Certa vez, ao conversar com uma amiga, pelo telefone, ela me disse que não acreditava no que acabara de ler: Tratava-se de um comentário esdrúxulo sobre um poema de Drumonnd onde ele falava sobre bunda o que para ela era um “sacrilégio”. Foi então que me perguntou se eu seria capaz de lhe fazer um poema em que eu falasse sobre bunda. Claro, eu disse que não! Afinal, eu nunca fui um poeta. Apenas brinco com as palavras e, às vezes, faço algumas rimas pobres, só para me distrair, disse-lhe, mas que confessava que o convite havia me causado um desafio. Que eu apenas prometia fazer uma brincadeira, uma sátira, uma paródia ou algo parecido. Que ela não pensasse que eu seria capaz de fazer um poema, ainda mais sobre um tema difícl, falar sobre uma coisa tão gostosa como bunda de mulher! Foi, por isso, que fiz essa coisa aí embaixo. Meus amigos, por favor, perdoem-me!
Bunda nossa de cada dia...
(uma apologia aos seios)
(by jan)
Tem bunda boa na praça,
Uma preferência nacional,
Tem bunda saltando da calça,
A melhor bunda que há,
Para muitos a principal.
Tem bunda pra toda gente,
Bunda que é uma graça,
Mas que de graça não é não,
É penetrante, excitante e quente
E nos embala o coração.
Tem aquela bunda empinada,
Que provoca e dá tesão,
Mas atingi-la que nada!
É nela que mora o tal de "cú" ladrão
Tem bunda que em certa hora
Muda de nome e nos implora,
Tem bunda que bate palma
E atiça a nossa alma.
Tem, também, bunda arriada
Que finge não querer nada
E, por isso, é tão desprezada.
Esta eu chamo pneu furado.
Tem bunda branca e bunda preta,
Que bom!
Tem bunda pra todo lado,
Tem bunda pra todo mundo,
Tem bunda mole e bunda seca, inexistente,
Bunda que se esconde da gente
Bunda que não abunda ,
Não suporta ser olhada,
Mas é gostosa, ardente e profunda.
Se a bunda não fosse atrás
Fosse na frente,
O que seria de nós, pobres mortais?
Olhá-la! Nem discretamente!
Diga-me: Quem seria capaz?
Tem bunda pra todo gosto,
Bunda pra todo tipo,
De setembro a agosto,
Esperar, para vê-las, até eu fico!
Permita-me, contudo, oh! Entendido,
Foi para eles meu olhar primeiro,
Por favor, não fique ofendido,
Desde o berço os admiro,
Beijo-os, sugo-os, neles eu deliro!
Vendo-os fico sempre embevecido!
São eles o que mais desejo,
São eles o que mais prefiro!
Que bunda que nada meu camarada!
Muito mais gostoso que ela
É o seio da mulher amada.
Nele, toda vida encontrei,
A razão dos meus encantos
E o prazer que sempre almejei.
A eles, dedico meus cânticos
E acredite, todos os meus devaneios
E quando me perguntam,
Se gosto de bunda, respondo:
Gosto é verdade, gosto muito,
Mas gosto muito mais dos seios!
São eles que me excitam,
São eles que a blusa permeiam,
São eles que vejo primeiro,
São eles que guloso anseio,
São eles que alucinado beijo...
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