terça-feira, 28 de dezembro de 2010

FUI OBRIGADO A RESPONDER DESTA MANEIRA...

Fui obrigado a responder desta maneira:
(by jan)

Provocado por um amigo, ou pseudo amigo, a explicar porque, na minha idade, escrevo poeminhas pornográficos, respondi-lhe:
Engana-se meu caro! O que escrevo, que vc "gentilmente" chamou de poeminha e que sinceramente agradeço, é a tradução verdadeira do que vivenciei em minhas viagens pelo mundo, quando oficial da Marinha Mercante, e de todo o tesão que senti, em alguns momentos da minha vida, por algumas mulheres com quem tive o privilégio de dividir minha cama e ainda o tenho, apesar da idade. Dou graças a Deus por ter nascido homem e sentir prazer em seduzir uma bela mulher. A sedução seja escrita ou falada é o melhor caminho para se chegar nelas e é a responsável pela primeira sensação gostosa que provoca toda a excitação que um verdadeiro homem necessita para iniciar o jogo do amor. A sedução é o início, a provocação do tesão mútuo. Felizmente, sei desde cedo, que um homem pode não sentir tesão por uma mulher e, no entanto, sentir por mil outras. Eis porque não necessito e nunca necessitei, até hoje, de qualquer droga do tipo VIAGRA, para possuir uma mulher, o tesão pelo seu corpo me basta. A mulher não precisa necessariamente ser bonita, basta ser gostosa, para excitar-me. Não sei se me faço entender, mas permita-me dizer, tenho a certeza que o que escrevo não é pornografia, ao contrário, tem o mais puro sentido erótico e, erotismo, é um sentimento universal dos mais puros, desde os primórdios da humanidade.
Para provar que a mulher não precisa ser bonita, para dar tesão num homem, basta ser gostosa, eu costumo relatar a lembrança que tenho de um vizinho que saía de casa, onde deixava sua mulher bonita, para transar com uma "corcundinha" que morava em nossa rua. Um certo dia indaguei-lhe: Amigo por que vc deixa a sua mulher para transar com a corcundinha aqui da nossa rua? Para minha surpresa de homem pouco vivido, ainda, naquela época, eu tinha só 20 anos de idade, ele me respondeu: "Vizinho vc não sabe a maravilha que aquela mulher é na cama, ao contrário da minha que é bonita e não é de nada!"
Essa declaração, feita à queima roupa, deixou-me pasmo e me fez o grande favor de me tornar mais observador e, ipso facto, transformou-me num adulto, mais rapidamente, mais feliz e sem frescuras. Por isso, talvez, eu seja o que sou, simples, sincero, um livro aberto! jan.

ANÁLISE PERFEITA...

Análise perfeita
Impressionado com seu poder de sintetizar minha personalidade e generosidade ao analisá-la, como se fosse a melhor das psicólogas, pedi à uma amiga que me permitisse inserir, como prefácio, em meu livro, ainda não publicado, minha biografia romanceada, MOMENTOS DE UMA VIDA PLENA, seu comentário generoso, feito sobre a minha pessoa, que ela finalmente, após muita insistência minha e um enorme esforço de convencimento, resolveu aquiescer. Por isso meu sincero agradecimento. jan.

“Jan era mesmo assim, pleno em tudo que fazia. Nada ao meio, nada pela metade. Imensamente entregue ao prazer de estar vivo. O que ele sabia sobre si, sobre sua cidade, sobre seu tempo, havia experimentado pelo corpo com toda a alma. Nada de teorias, nada que pudesse ler em livros, ver em filmes, poderia significar mais do que aquilo que havia aprisionado, em todos os seus sentidos, ao longo dos anos. Vivia intensamente cada noite insone, cada amor, cada paixão e agora repartia com Gal. Enquanto ele rememorava, ela o ouvia.
Ele não era um homem que copiasse a vida dos outros nas óbvias urdiduras dos dias, dos meses, dos anos. Ficava incomodado com a rotina. Era de estar sempre fazendo alguma coisa nova. Nada que fosse repetição, porque era inquieto e os dias tinham que ser desiguais. Odiava rotina. Podia muito bem estar, a um tempo qualquer, em qualquer parte do mundo, que estaria bem, acompanhado de sua memória e bons pensamentos, porque os ruins ele afastava. Evitava pensar na família, aliás, nem devia mesmo, porque era, fatalmente, certeza de sofrer, o que ele evitava. Enquanto viajava não queria pensar em ninguém; era inevitável ter que distanciar-se de tudo e de todos. Do outro lado do mundo nada podia fazer, então, que de nada soubesse. Não queria saber quem morreu, quem nasceu. Estava longe. Em cada porto que desembarcasse tratava de se divertir. Esta era uma forma de sobreviver à solidão e à saudade. Em suas viagens, à Itália, podia reconhecer nitidamente os canais de Veneza, as ruelas de Trieste, as tabernas de Gênova. Podia bem perder-se nestas cidades, pois identificava os caminhos que seu coração havia percorrido nos livros ou nas telas com os filmes de Vittorio de Sica, de Fellini, muito antes de embarcar na Marinha Mercante e sentia-se feliz. Sempre fora um cinéfilo apaixonado e guardava cada impressão refletida nas telas dos cinemas de S. Cristóvão e da Cinelândia. E daí sua desenvoltura cada vez que chegava a Itália. Ah! La Dolce Vita, a via Veneto, as ruas romanas dos nightclubs, dos cafés do sidewalk e da parada da noite. Respirava ares que bem conhecia ao andar como o jornalista Marcelo, de Mastroiani, em busca da mulher ideal e por isso perseguia todas. Conquistava, deixava-as apaixonadas, amava, quebrava o coração de algumas e depois partia. Circulava muito bem em Portugal, onde se originara sua família, os Corrêa, e, na cidade do Porto, ou em qualquer outra parte desse país, sentia-se em casa, sozinho ou com algum amigo, onde pudesse derreter-se em canecas de vinho envelhecido em pipas de madeira nas caves situadas na zona ribeir... "inha. Ouviria por horas seguidas o fado, quando podia apreciar a expressão da alma coletiva, extrato da alma de cada um. Sabia apreciar música de qualidade, ainda mais quando ela pudesse despertar-lhe lembranças. Ficava enternecido olhando, deixando tudo acontecer ou provocava um acontecimento, talvez para marcar sua presença, só mesmo para ter o que contar depois. Sempre fora um homem de deixar impressões fortes e definitivas."

MURMÚRIOS DE AMOR

Murmúrios de amor.
(by jan)

Trouxe-te amor.
O que me pediste:
O frescor da brisa;
O clarão do luar;
A beleza do céu;
O brilho das estrelas;
A força do vento;
A grandeza do mar.

Só não trouxe
Um pouco da inocência
Das minhas lembranças,
Porque não as permitiste,
Disseste não querer conhecê-las.

Dizes, sempre, nada querer saber,
De meus ex amores
E até me proíbes que deles te fale,
Principalmente, de suas “flores”
Apesar (que tolice!) de eu não concordar...

“Flor”, “catedral”, “altar”,
É assim que delas falo
E delas te queixas,
Sem saberes que são todos codinomes,
Da mesma coisa, sempre,
Da parte mais linda
Que me deram os ex-amores
E, novamente, ainda vais me dar!

Eu te quero toda
E do teu corpo eu quero tudo.
Também quero a tua alma,
Teus carinhos, teus beijos,
Penetrar teu corpo inteiro,
Nele fazer morada
E em troca dar-te,
Meu amor, meu coração,
Levá-los em minha boca,
Num beijo excitado,
Para com toda a minha paixão,
Penetrar em teu altar,
Naquela fenda quente,
Que se abrirá para mim
Como uma bela flor
E nela te amar intensamente,
Gozar em tua excitante catedral...

VOLTO DESPIDO DE TUDO...

Volto despido de tudo!
(by jan)

Quando for novamente,
ao teu encontro,
irei sozinho, despido de tudo,
dos tabus e até das dores,
sem preconceitos e nem pudores...

Nessa, nossa, nova caminhada,
deixarei para trás,
o cheiro das flores,
que me deram os ex amores,
as pseudo amadas...
Só assim, poderei voltar a ser teu,
como me desejas, voraz!

Contudo, meu amor,
levo comigo a certeza,
que serei por ti muito amado,
quando me despertares,
nas madrugadas,
chamando-me pelo nome ("jan"!)
sempre que me desejares...

Quando isso acontecer de novo, juro:
Viverei só para o teu amor,
com muito carinho
e bastante humor,
para que jamais,
voltes a sentir dor!

UM RECADO PARA ALGUÉM...

UM RECADO PARA ALGUÉM...
(by jan)

Depois que alguém declara a outro: "só agora entendo que o ódio se transforma em amor", será sábia a sua decisão de dele se afastar, definitivamente, exatamente quando descobre esse milagre depois de tantos anos?
Respondo: Não sei! A única coisa que posso comentar é que a pessoa que assim friamente age, ao se preocupar de não ferir susceptibilidades de terceiros ou não permitir que pessoas sofram, com suas decisões, pode ter perdido a grande, e talvez única, oportunidade da sua vida de conviver, mesmo que fosse como amiga, com aquele que ela, através de metáfora, declarou ainda amar. Com certeza, perdeu a chance, que tanto almejava, de ter um verdadeiro amigo!
Sabemos todos que "a gasolina perto do fogo incendeia". Entretanto, se temos idade e experiência de vida, podemos evitar isso impedindo uma decisão traumática, como a que foi precipitadamente tomada, de forma que ninguém envolvido sofresse.
Por que evitar uma amizade sincera?
Os verdadeiros filhos do Senhor sabem que Ele é fiel e em Sua infinita bondade perdoa a todos que sinceramente se arrependem e consente que se reaproximem. Porque não confiar Nele e impedir essa injustiça com ambos e estancar essa sangria. O amor sangra quando é rechaçado injustamente Quando é obrigado a ser enterrado no peito, de forma abrupta, violentamente, ele é ferido de morte. Por que compulsoriamente matar o que vc acordou.
Assuma! Na vida, para podermos ter a certeza que somos verdadeiros adultos, sem culpas, precisamos assumir riscos. Talvez essa atitude seja curativa para males de saúde que nos fustigam sem uma explicação. Pense nisso!
Nunca é tarde para se corrigir um erro, principalmente quando sabemos que há arrependimentos. Boa sorte!

GOZA QUERIDA!

Goza!
(by jan)

Goza!
Goza muito,
Muito mais querida!
Não, não para, por favor!
Encurta essa distância,
Que insiste em nos separar.
Masturba-te por nós, por enquanto.
E nesse delírio solitário,
Faze de mim tua inspiração,
Grita meu nome nessa hora.
Enquanto nosso dia,
De nos amar ao vivo, não chegar.
Portanto, goza, goza muito,
Muito mais compulsiva, agora!

Gozaste meu amor?
Agora relaxa, deita e dorme,
Dorme em meus braços, exausta,
Sem querer mais acordar!
Mas se, por acaso, isso acontecer,
Descansada, recomeça a te tocar,
Lentamente, bem devagar,
Provoca-te de novo, assim, gostosa!
Faze-a pulsar, voltar a fremir, delirar
Pensa só em mim!

Vem,
Vem querida,
Vem, comigo, gozar de novo!
Fecha os teus olhinhos
E busca-me, nessa hora,
Procura-me em tua mente,
Sente-me no teu prazer,
Pensa no que eu poderia te dar,
Se ao teu lado eu estivesse,
Encontra-me na tua solidão,
Busca-me nas tuas carícias.
Imagina que isso está acontecendo,
Beija o meu corpo todo, ama-me,
Delira como se estivesses em meus braços,
Não te sintas mais sozinha
Sente como se ao meu lado estivesses,
Cavalga-me, neste sonho bom
E cria em mim o teu ninho de amor!
Mais uma vez, gozemos juntos!
Engole o teu gozo,
Põe-no todo em tua boca,
Com os dedos que te tocaste
Aspira essa seiva que saiu de ti,
Como se de nossas almas, houvesse brotado!
Retira-a do interior da tua fenda
Como se a retirasses de mim
E, só pra mim,
Goza muito, muito, muito mais
Chama-me nessa hora!
Grita o meu nome: Jan e desfalece

QUE MALDIÇÃO É ESTA?

Que maldição é esta?
(by jan)

Quando a inspiração desaparece.
Desta minha mente de pseudo poeta
Eu me pergunto, assustado:
Onde será seu metido a esteta,
Que teus poemas se escondem,
Quando teus sonhos desaparecem?
Que maldição é esta?
Os leigos dizem que os poetas
E os amantes, são como as marés:
Na maré cheia, as ondas
Enchem-nos de ilusão.
Na vazante,
Como que absortos na alvura de suas espumas,
E na palidez das nuvens do céu,
Mesmo sem desejarem,
Deixam em branco, suas folhas de papel,
O silêncio os entristece,
Deixa-os sem inspiração
E aí eles somem, fogem, escondem-se
Para, num dia qualquer, voltarem,
Nas asas da fantasia, mais inspirados
E novamente viajarem,
Desenharem belas poesias
Voltarem a amar
E quem sabe, até, serem amados!

MAIS UMA hOMENAGEM A UMA AMIGA, NOVAMENTE ABANDONDADA...

Um lamento...
(by jan)

“Ainda sinto o teu cheiro em mim,”
“E quando te abraço sinto coisas,”
“Que não sei dizer, só sinto com você.”
Apenas sei que são coisas boas
E que ainda não as conhecia,
Mas desejo tanto conhecer...
Talvez ainda não seja o momento,
Falta-me, creio, maturidade, entendimento.

Por que fizeste isso comigo, assim?
Sem explicar o porquê, fugiste.
Tão rapidamente quanto voltaste,
Sem me dizer um adeus, sumiste,
Nem me deste tempo para me explicar
O quanto de ti eu esperava.
Ao te retirares, da minha vida, precipitadamente,
Na verdade me abandonaste, novamente,
Só, sem rumo, sem norte, infelizmente!

QUEM ÉS TU POETA?

Resposta, específica, a um verso de um poema erótico de Drumond

Quem és tu poeta?
by jan)

Quem és tu poeta,
Para teres um deus no meio das coxas?
Sobre a mulher podemos declarar isso!
Ela sim tem uma deusa, no meio das coxas:
A mais bela, quanto mais belas forem
E que nos fazem vagar nas nuvens, embevecidos
Ver miragens e visagens, viajar
Quando nos afogamos,
Ou nela literalmente penetramos
E nossas almas infinitas gozamos,
De todas as formas e maneiras.
Que homem poderá comparar o membro dele,
Seja milionário, pobre ou poeta famoso,
Àquela fenda gostosa e quente onde morro de prazer,
Todas vezes que nelas penetro,
Com meu imenso tesão,
Naquelas que tu poeta subestimaste?
O que seria de ti se não fossem as metáforas?

MAIS DO QUE NUNCA EU TE QUERO!

MAIS DO QUE NUNCA, EU TE QUERO!
(by jan)

No encontro de nossas cabeças, no rolar dos nossos
Corpos, no roçar da tua pele, no sentir do teu cheiro...
Entrarei total, no teu ritual, que será tão animal e tão belo,
Quanto envolvente e delicado, prometo!
Abrir-te-ei toda! Serei teu e, mesmo estando distante,
Infinitamente longe, entrarei em ti, no mais recôndito do teu âmago!
Não guardarei nenhum limite, até quando não
Puderes mais manter essa distância que insiste em nos separar
Impedir-nos de viver essa paixão que nos devora...
Olha-me, chama-me, carrega de energias positivas o ar que nos envolve!
Faz-te fêmea, vem, abraça-me diferente, entrega-te!
Esquece por um instante os ruídos de fora, que te
Impedem de pensar, de te envolver sem receios ou medos.
Eles são apenas ruídos, maldosos, daqueles que não amam
E nunca amaram de verdade, acredita!
Eles nada representam, só atrapalham a felicidade dos outros!
Um minuto de felicidade para eles é muito!
Portanto, abandona a razão e aceita a emoção!
É, pelo menos uma vez, essa que desejas
De mim, só tu a mereces.
Desperta querida, desse marasmo em que te envolveste!
Abre esses teus olhos e tua mente que insistes em vedar!
Vem para mim, deixa-me penetrar tua alma, teu corpo, penetrar-te toda!
Deixa o mundo lá fora, com seus mistérios, suas miseráveis,
Infelizes e egoístas criaturas que, só conhecem desventuras,
Jamais conheceram ou conhecerão o amor, verdadeiro, como nós!
Sai disso e penetra nesse nosso céu, nosso mundo único,
Onde, neste momento deverás permanecer!
Vive apenas esse maravilhoso momento,
Nessa paixão que nos devora,
Única, verdadeira, inevitável!
Sou teu, és minha, o que importa o resto?
Vivamos o que Deus nos concedeu,
O prazer total que sentirão nossos corpos ardentes,
Agora e sempre, num gozo infinito que teimas em afastar,
Em impedir sua explosão!
Veja-me de forma diferente, eu sou outro, crê!
Não sou essa fera que imaginas, só porque te quero e te desejo.
Desejar, te sentir, te querer da forma que te desejo, é normal, não te assustes!
Dança comigo a dança do cio, deixa-me receber teu
Corpo ardente de desejo,
Cede-o, abraça-me também, rola comigo em nossa cama!
Façamos juntos, o vai e vem da hora,
Vamos esquecer que ela corre
E apenas lembrar o que corre em nossas veias,
Aquecendo o nosso corpo, o que não é pouco!
Nelas corre tudo, menos tempo...
Ouve o barulho da tua vontade, não fujas dela,
Antes recebe-a, acarinha-a!
Esta pode ser a oportunidade que, ansiosa, esperavas.
Cria caminhos novos rumos, na tua velha teimosia!
Cede à oportunidade, querida!
De mim, só tu a mereces.
Desperta amor, desse marasmo em que te envolveste!
Abre esses teus olhos e tua mente que insistes em vedar!
Vem para mim, deixa-me penetrar tua alma, teu corpo, penetrar-te toda!
Deixa o mundo lá fora, com seus mistérios, suas miseráveis,
Infelizes e egoístas criaturas, que só conhecem desventuras,
Não conhecem e jamais conhecerão o amor como nós!
Sai dele e penetra nesse nosso céu, nosso mundo único,
Onde, neste momento deverás permanecer!
Vive apenas esse maravilhoso momento,
Nessa paixão que nos devora,
Única, verdadeira, inevitável!
Sou teu, és minha, o que importa o resto?
Vivamos o que Deus nos concedeu,
O prazer total que sentirão nossos corpos ardentes,
Agora e sempre, num gozo infinito,

AS PARTES PREDILETAS DO TEU CORPO...

Quem disse que, não existem partes prediletas, no teu corpo?
(by jan)

Seria uma heresia se não te confessasse isso:
São as partes prediletas do teu corpo,
Que excitam os meus sentidos
E levam-me à loucura total
Fazem minhas pupilas dilatarem
E minha verga enrijecer, ficar ereta,
Como se fosse um pedaço de barro endurecido.

Desejo-te inteira, plena, completa,
Toda enroscada em mim,
Permitindo que eu me encontre
Na visão do brilho dos teus olhos.

Sem essas partes prediletas do teu corpo,
O quê seria de mim, se quando o cavalgasses,
Não as visses, fazendo-me excitar?
São todas as partes prediletas do teu corpo:
Teus lábios; tua nuca; teu pescoço;
Teus lindos e delicados seios;
Teus mamilos enrijecidos; tua fenda mágica,
Vagina maravilhosa; e essa gruta quente;
Teu clitóris, de todas a minha preferida;
Sem esquecer essas coxas lindas
E até teus músculos excitados;
Teus pelos eriçados e o teu cheiro,
Quando os sinto inebriado
E quando os deixas sobre a nossa

POEMA PARA PRANTEAR A DOR DE UMA AMIGA...

fiz esse poema para prantear a dor de uma "amiga" por ter sido abandonada pelo namorado, pela segunda vez, em quem insiste, ainda, em amar muito.

Sinto o teu cheiro
(by jan)

Sinto o teu cheiro ainda em mim,
Como que espargido recentemente,
A saciar-me esse desejo de te abraçar
Apesar da tua fuga já ser tão distante,
Que cheiro é esse que me desatina,
Que me excita e me alucina?
Será que esse cheiro tão penetrante,
É apenas o cheiro do teu vício,
Que aos amantes faz agirem assim,
Como se fossem animais no cio?
Será que é esse teu cheiro grudado em mim,
Que aumenta esse meu desejo de te possuir,
Enlouquece-me, torna-me mais insensata?
Por favor, volta pra mim, minha vida!
Faz-me devassa, provoca-me, ensina
Quero ser tua da forma que desejas.
Que me importa o que os outros pensem!
Sobe no meu corpo e nele,
Perambula, de novo, permissivo,
Coloca-te todo em minha boca, novamente,
E soltes nela o que a ela se destina.
Agora que sentiste que sou tua,
Coloca-me toda, também, em tua boca
E deixa que nela eu, excitada,
Goze toda a minha alma, apaixonada,
Faz-me libertina só mais uma vez,
Sente que sou tua e que és meu,
Que para mim és o ser mais importante,
Porque és tudo e não és pouco,
És tudo o que tenho de bom,
Nesse mundo mau, muito louco.

AINDA QUE...

Ainda que...
(by jan)

Ainda que eu sonhe o impossível,
Que eu sorria sem ter motivo,
Que eu cante para disfarçar o meu pranto,
Continuarei a afirmar que a felicidade existe!

Ainda que eu acredite, que algumas vezes fui traído,
Que eu goste tanto e não seja correspondido,
Que eu jamais seja compreendido,
Continuarei a acreditar que o amor existe!

Ainda que o sol, nem sempre me aqueça,
Que a brisa se transforme em furacão,
Que a chuva caia, agressiva, sobre o chão,
Continuarei a admirar o esplendor da natureza!

Ainda que eu conviva com tantas dúvidas,
Que eu me perca em tantas incertezas,
Que eu tenha que viver nessa eterna busca,
Continuarei a agradecer à Deus por minha vida!

Ainda que eu nunca mais te veja,
Que eu tenha que parar de te falar,
Que o teu corpo nunca mais seja meu,
Continuarei, ainda assim, a te amar!

QUANDO TE TOCAS

QUANDO TE TOCAS...
(by jan)
O teu tesão,
Me desperta à noite,
Quando ouço os teus gemidos,
E sinto que o teu prazer,
Vem da ponta dos teus dedos,
Quando te tocas.
Esse som alucinante
Do teu gozo em profusão,
Enlouquece-me de paixão.
Nesse momento,
Minha verga enrijece,
Meu coração acelera,
Perco o sono
E a concentração.
Meu desejo é de voar
Sobre o teu corpo,
Que acaba de fremir
E fazer-te gozar de novo,
Sugar onde antes te tocavas,
Tornar esta noite infinda
Porque sei que és insaciável.
Sôfrego eu também sou. ainda,
Por isso te quero assim, adorável
Fêmea, voraz criança..
Amo-te mulher!

MEU ÍDOLO MAIOR

Jamais tive ídolos em minha vida. Entretanto, hoje, passados dez anos da morte de Ayrton Senna, confesso, para meu espanto: Pela coragem, pela competência, pela perícia, o arrojo, sua imensa personalidade e humildade, ele foi meu grande e único ídolo entre os mortais. Só agora compreendi isso, ao analisar meus sentimentos pelo seu inesperado falecimento. Por isso, o reverencio em meu pseudo poema, mesmo que um dia seja considerado infantil, o que não receio e até aceito, pois sou dos que consideram, aquele que idolatra, um infantil, logo não poderia ser exceção à minha própria regra, e daí?!

Meu ídolo.
(by jan).

Voa, voa,
voa veloz
pelo céu,
alma boa,
faz teu novo papel,
levando contigo,
nossos aplausos,
querido amigo!

Já que Deus
nos tirou da boca
o prazer de gritar
e a alegria de vibrar
com o teu dom louco
de voar, veloz,
aqui no chão,
só para nós,
deixando-nos
a profunda dor
dessa saudade
que, sem pedir
permissão, invade
o nosso coração,
ao menos leva contigo,
a imensa felicidade
que um dia sentimos
e a alegria que vivemos
em todos aqueles domingos,
para os nossos antepassados
que estão ao teu lado, agora,
os mais novos privilegiados.

Deixa-os sentir
tua forte presença
e para nós só a dor
da tua ausência...

Só mudaste de cena
meu grande amigo,
mas jamais
deixarás de ser
o nosso Senna,
entre tantos,
o grande preferido,
que sendo agora só deles,
mesmo que torçam, mudos
sem aplausos, calados,
serão, para sempre
teus únicos admiradores...

És invisível apenas, para nós,
mas jamais serás esquecido,
pois ainda te sentimos vivo
em nossos corações,
em nossa eterna saudade,
das tuas corridas dos domingos.

Voa, voa,
alma boa,
voa para o paraíso
meu camarada
desempenha aí
em tua última morada,
teu novo papel,
com a mesma competência,
meu campeão invencível,
no céu, tua nova residência.

MINHA ROSA

Minha Rosa
(by jan)

Rosa, rosa,
Pálida, formosa,
Rosa vermelha,
De qualquer cor,
É rosa que exala,
É rosa flor.
Rosa delicada,
Cálida, carinhosa,
Meiga como a flor,
É rosa que fala,
É a Rosa mulher,
A mais linda,
A mais fogosa,
Minha preferida,
É a Rosa minha,
Gostosa,
Perfumada,
Minha flor,
É a minha Rosa
É o meu amor...

REPOUSO DO GUERREIRO - LOBO DO MAR

Meu sítio...
(by jan)

Recarreguei minhas baterias! Acabei de chegar do meu sítio, em Minas Gerais, SÍTIO BEREBECÁ. Estou pronto, novamente, para a luta, para o bom combate. Lá é o meu paraíso na Terra! O lugar onde me sinto mais próximo de Deus! Fica a 802 (oitocentos e dois) metros de altitude, acima do nível do mar. O verdadeiro REPOUSO DO GUERREIRO ou do LOBO DO MAR onde me isolo e vivo a minha solidão com o meu cãozinho Júnior, meu fiel companheiro, meu amigo, minha sombra, minha vida. E é lá que, ouço os sons que vêm da floresta, em frente a minha varanda, deitado em minha rede, ouço os gritos dos macacos bugios, o canto dos pássaros – canários, sabiás, trinca-ferros, coleiros, graúnas, tico-ticos, sanhaçus, azulões, pintassilgos, cambaxirras, pica-paus, tucanos, maritacas, saracuras, jacus – e outros que desconheço o nome, todos que vêm me visitar atraídos pelo alimento que lhes dou e pelos que existem, em abundância, em meu pomar, soltos, nos braços da generosa mãe natureza que tanto amo, como devem permanecer. São eles e o ambiente é que contribuem para a minha inspiração, libertam-me, tornam-me mais humilde, mais humano, fazem crescer, em mim, a vontade de escrever e me remetem ao meu rico e saudoso passado, quando converso com todos que já se foram e, quando ouço naquele silêncio devoto, as minhas músicas preferidas – o jazz, principalmente, e as canções interpretadas por Freddy Gardner, Glenn Miller, Nat King Cole, Frank Sinatra, Quincy Jones, Ray Charles, Zezé de Camargo e Luciano, Lucho Gatica, etc. – mais, muito mais intensamente inspiradoras. Eu sou um jovem, neófito espiritualista porque assim me tornei, definitivamente, faz pouco tempo, uns quatro anos. Hoje não tenho mais uma religião definida, vivo das experiências que senti e pelas quais passei suficientes para me transformar num ser imensamente feliz e grato por existir, nessa Terra bendita, tão maltratada e desrespeitada pelo homem, esse destruidor por descendência. Hoje sou bem mais crente na existência de Deus, diante de toda a Sua criação, com quem converso diuturnamente. Não O temo mais, acredita! Sinto a Sua existência a Sua presença em cada canto que me rodeia e, agora, sei que Ele é um Deus de bondade, de perdão, que acolhe aqueles que Dele necessitam de forma incondicional. O quê seria de mim se Ele não fosse assim? Durante a vida conheci de tudo, da pobreza às drogas, sem nunca delas sequer ter provado. Por quê? Porque Deus sempre esteve ao meu lado me protegendo me inspirando e, só agora, me conscientizei, me dei conta disso. Obrigado Senhor!

SEM MEDO DE SER FELIZ...

Sem medo de ser feliz...
Homem, criança, emoção.
(by Jan)

Quero viver na emoção,
Das batidas do meu coração.
Quero ser, totalmente, emotivo,
Vibrar com toda a paixão,
Sempre que houver motivo,
Sem, disso, sentir vergonha.
Quero sentir isso no peito,
Molhar com lágrimas a fronha,
Deixar meu corpo, com efeito,
Viver a beleza do momento,
Com o mais puro sentimento.
Dizer que homem não chora
E que, também, não implora,
É não saber que ele sente,
O quê sente toda gente.
Afinal eu sendo, ainda, criança,
Como todo homem é,
Em mim mora a esperança,
De, um dia, eu ser feliz...

MINHAS LEMBRANÇAS...

Minhas lembranças...
(by jan0

Foram embora, de repente,
Como chegaram bem mansas,
Sem que eu sentisse ou percebesse,
Deixando essa saudade na gente
E essa imensa insegurança,
Quando para bem longe, de mim,
Sumiram as minhas lembranças...

Não sei o porquê de tudo isso,
Só sei que está me aborrecendo,
E que, com certeza, não é prazer,
O que, agora, estou sentindo
E não duvidem disso,
Pois estou sofrendo,
Ao vê-las, de repente, sumindo!

Não deveria tê-las deixado,
Se afastarem de mim, assim,
Se eu sabia que, sem elas, um dia,
E tinha certeza disso,
Só essa tristeza me sobraria,
Para me consumir, enfim,
Pois estou ficando velho e isso
É sinal que já me aproximo do fim.

É da presença delas, novamente,
O que mais preciso ter
E o que mais, definitivamente,
Eu quero e preciso reter.

Porque as sentindo rápido,
Se afastarem de mim,
Sem nada poder fazer, pra isso mudar,
Jamais voltarei a ser feliz, assim,
Sem que elas possam retornar!

Sabendo que minhas lembranças,
São meus únicos desejos, agora,
Devo crer e somente acreditar
Que é delas de que dependo,
Para de novo ser feliz, voltar a viver...
Afinal, como sem elas, poderei relembrar
De parte da minha vida, a mais importante?

Principalmente, daquelas que dela,
Com grande emoção, participaram,
Além de serem as maiores cicatrizes
Que em meu coração, definitivamente, marcaram.

Como, sem essas lembranças,
Eu poderia falar dos meus ex-amores,
Se foram, todas elas,
Maravilhosas mulheres, testemunhas
Da minha felicidade, das alegrias
E de todas as minhas dores?

Alguns anjos de candura,
Belas e delicadas criaturas,
Outras, poucas, um tanto malvadas...
Mas, e daí, se, ainda assim, minha vida
Preencheram, enriqueceram-na
E lhe deram mais cores?!

Tomaram conta de mim,
Invadiram meu ser,
Essas danadinhas sedutoras,
Minhas ex-mulheres,
E, apesar de serem
Da terra e não do céu,
Com suas vozes ternas,
Doces, me encantaram,
Suaves, me arrebataram,
Quando, tantas vezes, descerraram
O imaginário véu,
Em que envolto eu vivia.

Sutilmente, foram elas
Que meu coração invadiram,
E, lentamente, todos esses anos,
Minha vida adoçaram,
Com seu delicado mel.

Possibilitando que minhas lembranças retornem
E que cada uma, destas mulheres, nelas, permaneça,
Permitirá Deus, que eu continue procurando,
Porque ainda insatisfeito,
Aquela que será definitiva,
A derradeira mulher da minha vida,
O amor que levarei, comigo,
Para a eternidade, em minha retina,
Quando meus olhos, para sempre, se fecharem...

QUEM SOU EU?

QUEM SOU EU?
(by jan)

Jamais me fales de razão, não me peças coerência,
Não me cobres lógica, não me cobres nada, não é necessário.
Conscientiza-te! Eu sou a mais pura e total emoção!
Tenho razão e motivações próprias,
Porque antes sou movido pela paixão.
Essa é a minha religião, é a minha essência.
Não meças meus sentimentos,
Não tentes compará-los à coisa alguma.
Deles sei eu e meus fantasmas,
Eu e meus medos, eu e minha alma pura.
Eu sou tudo e não sou nada, dependo de como me sentes!
Tua incerteza me fere, mas não me mata, faz-me apenas sofrer.
Tuas dúvidas me açoitam, mas não me deixam cicatrizes.
Não me fales de nuvens, eu sou o Sol, eu sou a Lua!
Eu sou o fogo e o gelo, sou o calor e o frio,
Ás vezes suaves, muitas vezes mortais!
Não percas tempo contando poças d’água, elas são coisas mínimas.
Eu sou o mar profundo, intenso, violento, eu sou passional!
Não exijo prazos, nem datas, sou eterno, atemporal.
Não exijo condições, sou absolutamente incondicional.
Não tentes me explicar, eu apenas aconteço,
Sem hora e ordem, em algum lugar, em qualquer local!
Vivo em cada molécula tua, sou todo e sou uno!
Tu não me vês, mas me sentes.
Estou sempre presente na tua solidão
E mais ainda em teu sorriso, na tua alegria.
Poderás viver ou morrer sem mim,
Mas, jamais sobreviverás sem mim.
Eu sou o começo e o fim, não sou apenas um meio.
Sou a razão que a própria razão desconhece!
Tenho milhões de nomes em vários idiomas, inúmeras definições,
Algumas imperfeitas, outras certas, apenas lógicas.
Muitas com motivações próprias, pessoais.
Algumas corretas, outras totalmente erradas, precipitadas.
Apesar de saber que sou tudo e não sou nada,
Sei que sem mim o tudo é nada!
Sou o anoitecer e o amanhecer!
Sou Fênix, renasço das cinzas!
Sei quando tenho que morrer, porque sei quando irei renascer!
Mudo protagonista, jamais serei intérprete, mas serei história.
Troco de cenário, mas não de roteiro.
Sou música, ecôo balanço, reverbero!
Sou fogo, queimo, destruo, incinero!
Sou água, afogo, invado, inundo!
Sou bondade e sou maldade, prazer e dor,
Felicidade e infelicidade, desejo e repulsa,
Alegria e tristeza, força e fraqueza, coerência e incoerência.
Sou paradoxo, não tenho preço, sou caro e barato,
Algo indefinido, indefinível, indescritível, imensurável, único.
Sou platônico ou total!
Sou tempo, sem medida, sem marcações
Sou infinito, eterno, indecifrável, imensurável!
Sou absoluto e abstrato, sou droga que cura e mata,
Sou vício, sou vida, sou morte!
Sou clima, proporcional à minha fase!
Sou vento, arrasto, carrego!
Sou furacão, destruo, devasto, arraso!
Mas também sou tijolo, massa, concreto, recomeço e reconstruo!
Sou cada estação do ano, no apogeu e na glória!
Sou teu problema e tua solução!
Sou teu veneno e teu antídoto!
Sou tua memória e teu esquecimento!
Sou teu reino e teu altar!
Sou teu trono, às vezes prisão!
Sou teu abandono e tua liberdade!
Sou tua luz e tua escuridão, teu desejo de ambas.
Velo pelo teu sono, mas também o roubo e te acordo como pesadelo!
Sou tua tranqüilidade e teu desespero!
Eu poderia continuar me descrevendo.
Contudo, creio, já tens uma idéia de quem sou.
Muito prazer! Tenho vários nomes,
Pensaste que eu fosse Deus todo poderoso?
Não, não sou! Sou, apenas, uma partícula que Dele emana,
Eu sou o amor, antes paixão,
Sou a própria paixão que, em ti, ainda vive.
Eu sou o amor da tua vida, sou o teu tesão!

MEU MACHO ADORADO

Meu macho adorado...
(by jan)

Ele surgiu na minha vida,
Quase ao apagar das luzes,
Louro, lindo, saudável,
O macho dos meus sonhos:
Educado, carinhoso, afável.
A família nada entendeu,
Como pode acontecer isso de repente,
Se até esse assunto ele sempre repeliu?
No princípio foi uma guerra!
O amor não tem explicação, acontece!
Seja com a fêmea ou com o macho mais viril.
Felizmente, confesso, eu amei esse macho lindo,
Amor da minha vida, meu amigo,
Fiel companheiro que dia e noite me ronda,
Como se fosse uma protetora sombra...
Pensaram que, nessa idade, eu virei viado?
Tomem vergonha nessas caras, seus descarados,
Nesses versos que eu faço emocionado
Eu falo é do Júnior, meu cãozinho muito amado!

QUE DELÍCIA

Que delícia, disseste, ao meu ouvido!
Que delícia!
(by jan)

Foi assim que pronunciaste
O teu prazer, ao senti-lo tão intenso,
E ao demonstrar o quanto gostaste
Da minha ousada tríplice carícia.
Ao sussurrares aquele gemido,
Antes tão contido,
Como se fosse um delicado lamento,
Ao meu ouvido,
Realizaste um sonho meu, naquele momento,
O de possuir-te definitivamente
E fazer-te gozar, após longo tempo, intensamente.

Ao beijar tua flor
Que se abriu inteira para mim,
Ao vislumbrar aquela deusa,
No meio das tuas coxas,
Exibindo aquele lindo botão,
Eu voraz como um zangão,
Diante daquela maravilhosa visão,
Suguei-o, então, bebi do teu mel
E foi assim, acredita que me senti no céu!

Garota, quando vi todo o teu corpo arrepiar,
Como que atingida por uma centelha divina,
Ao morder e lamber o teu pescoço e ombros,
Permitiste-me descobrir que é assim
E só assim, que devemos nos amar,
Porque és clitórica, e a grande verdade
É que só essas privilegiadas criaturas,
Gozam como gozaste, com tamanha intensidade!

Tu sim é que és, toda, uma verdadeira delícia,
Da cabeça aos pés, libera-te, aproveita querida,
Sem pudores ou receios, entrega-te!
Nesse momento mágico da tua vida,
Deixa crescer, novamente,
Essa fantástica mulher
Que existe em ti, minha vida!
Amemo-nos de todas as formas e maneiras!

Permita-me testar, mais uma vez,
Todo o teu potencial,
Nos lençóis da nossa cama,
Penetrar todos os teus recantos,
Até aqueles, os mais recônditos,
Onde escondes, com certeza, bem guardado,
O manancial do teu contido prazer,
Soltar toda a tua emoção, definitivamente,
Amar-te, então, por toda a vida, intensamente.

És a mulher dos meus mais ternos sonhos,
Aquela que trago gravada no meu peito
E em meu, privilegiado, pensamento,
Onde permaneces aprisionada,
De todos e de tudo protegida,
Há tanto tempo escondida,
Da temida calúnia, preservada,
A maior inimiga do amor.
És a mais gostosa, a mais desejada,
A mais difícil a mais proibida
E, por isso mesmo, a mais amada!

Quero-te para sempre ao meu lado,
Cuidar de ti, da tua vida,
Zelar pelo teu nome, pela tua moral.
Dar-te o conforto que mereces,
Fazer-te vibrar, sobre e sob mim,
Para que todos te respeitem,
Porque és muito mais, és assim,
Essa delícia que um dia conheci
E que jamais esqueci!

domingo, 26 de dezembro de 2010

DE LONGE ME PROCURAS

De longe me procuras...
(by jan).

Comigo, cansada estarás sempre, prometo:
Na cama, na rede ou no terraço,
Pois quando nos deitarmos juntos,
Seja onde for ou onde quiseres,
E eu penetrar essa tua fenda, linda,
Será nela que esgotarei todo o meu amor,
Sem te dar um minuto de trégua,
Com minhas loucas carícias, sem nenhum pudor.

Neste momento,
Em completo êxtase,
Sem qualquer embaraço,
Deixarei de ser teu amigo,
Para ser teu único macho,
Num forte e penetrante abraço...

Buscaste-me no firmamento, disseste,
No céu da minha cidade,
Numa noite límpida e clara,
Onde até lua e estrelas viste,
Quando sobre ela voavas
No sonho que relataste...

Mas, será que não conseguiste sentir-me,
Quando te excitavas com o meu carinho?
Ao beber do teu mel em tua gruta,
Ainda assim, não me identificaste?
Afinal, que tipo de sonho foi este
Onde apenas tu me possuíste
E nem se quer me entendeste?

Se nem pelo poder do pensamento,
Eu não te tive completa,
Como poderei eu,
Triste ou alegre, feliz ou não,
Continuar meu caminhar solitário?

Quando, enfim, me entenderás, então,
Ainda que longe de mim estejas,
Mesmo sabendo que insistes em me procurar,
Bem lá no fundo do teu relicário,
Num cantinho especial do teu coração?

Quero que saibas que, nele, deixei gravado,
Querida, meu louco amor por ti
E minh’alma perdida, no teu abrigo,
Na tua cama, em tua rede, no terraço,
Onde me quedei para sempre embevecido,
Nas curvas do teu belo regaço,

Será que permanecerás me evitando
Apesar de eu saber que existes,
Que não és apenas um sonho,
E, mesmo assim, continuarás a insistir
Que eu continue sem poder te tocar.
Até quando, sonharás comigo
E eu apenas sonharei contigo?

Quando esse amor e esse imenso tesão,
Realidade, para sempre, se tornarão,
fazendo-nos expelir, toda a nossa emoção
num gôzo intenso, longo, em profusão?

PROSA EM VERSO OU VICE-VERSA,,,

Prosa em verso ou vice-versa...
(by jan)


Talvez, o quê não consigas entender, por isso não me levas à serio, é que há em mim não só um corpo que vibra, mas também uma alma que, permanentemente, implora por um pouco de atenção, por respeito, por carinho, enfim, por amor.Que é verdade que ainda sinto tesão (por que não sentiria?) e que, muito além disso tudo, existe um espírito que clama, por tudo isso e mais alguma coisa!!!

Se tivesses feito um pequeno esforço e mergulhasses em mim, no mais profundo do meu âmago, o que certamente não te interessou, pois, em tua vida, navegas sempre na superfície, em “mar de almirante”, compreenderias a forma como ajo, como sou fácil de entender e de levar-se, qual é a marca da minha personalidade e o que penso... Entretanto, preferiste ver-me do jeito mais fácil, o teu jeito, somente pela aparência. O que posso fazer se é assim que gostas de ser e de viver, superficialmente?

Só poderás conhecer-me, um dia, quando realmente desejares e, para isso, será necessário que, verdadeiramente, queiras te interessar por mim. Quando isso acontecer poderás usar da sensibilidade, que só as verdadeiras mulheres possuem e são dotadas, e verificar e entender, meu anjo, que podes percorrer-me todo com teus beijos sem, contudo, jamais esqueceres que tenho uma mente e que, além do meu tesão que é imenso, possuo um coração que pulsa, que sou pura emoção em constante luta contra a minha razão...

Invade, eu permito, meus mais recônditos sentimentos e se puderes a minha alma também!!! Sente-me como realmente sou, para que possas, ao menos, me respeitar!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O QUE FAZER PARA TE ESQUECER?

O QUE FAZER PARA TE ESQUECER?
(by jan)


Se ainda brilhas, indolente, sobre mim,

quando, sem que eu queira,

invades meus pensamentos

e ainda assim, me fazes ficar triste,

mesmo quando em meus desvarios

insistes em fantasiar meus dias,

sem realizar meus recônditos desejos.



Nesse instante fugaz,

relembro nossos momentos,

de felicidade incontida,

e ao fazê-lo, como extasiado,

permito remeter-me ao passado,

ainda tão presente,

quando minha alma gozei

na brancura dos lençóis

da nossa cama, desfeita na volúpia

do teu prazer intenso, contumaz, insano,

como fizeste com a minha vida

que, impiedosamente, estás, agora,.

roubando-a, para sempre, de mim,

transformando-me nesse miserável nômade,

descontrolado, sem domínio,

sem rumo, sem norte,

sem minha pousada de amor,

voando de galho em galho,

como um pássaro ferido,

a procura de outro ninho,

para curar minhas feridas.



Prisioneiro de sentimentos

confusos, deletérios,

na vã tentativa de me salvar de ti,

de teus fantásticos mistérios,

forço visões desencontradas:, desordenadas.



Vejo o mel que,

vazava da tua boca,

quando gozavas,

ser, agora, expelido como fel,

mostrando-me o quanto

eras dissimulada e

o quanto sorrias de mim

sem eu saber, impiedosa.



Visão triste, doída, infernal

de uma paixão terminal,

que, para mim, ainda insiste,

como uma doença,

parecer doce, bela, inicial

QUANDO NÃO SE TEM O QUE ESCREVER...

Quando não se tem o que escrever...
...escreve-se qualquer coisa que "lhe venha na telha!" (by jan).

Às vezes, não acredito na idade que tenho, ao me olhar no espelho, apesar das evidências da imagem nele refletida. Não sei quando vou me conscientizar que estou envelhecendo. Será isso bom ou um grande mal? Não sei! Só sei que me sinto bem com isso! Mas creio que o homem só deixa saudade quando morre jovem. Se ele vive muitos anos torna-se um estorvo, um fardo pesado, que cansa até as pessoas que o amam, ou amavam, fazendo com que todos dele se afastem. Tenho medo disso! Assim sendo, preciso demonstrar, sempre, que ainda sou jovem, apesar da idade, pois só assim não fugirão de mim as pessoas que amo e não me tornarei insuportável Quem sabe serei capaz, ainda, de amealhar mais uma alma que poderá sentir saudade de mim, após a minha morte. Se for assim, feliz, poderei assistir lá de cima, na nova morada, o carinho das pessoas que me amavam.

SE NÃO ME QUERIAS, PARA QUE ME DESPERTASTE?

SE NÃO ME QUERIAS, PARA QUE ME DESPERTASTE?
(by jan)

Por que te entregaste,

Assim, fingidamente,

Na alvura dos lençóis da nossa cama,

Que em seguida desfizeste,

Na pressa de ter o que não sentias,

Ao tentares possuir em mim,

O que se quer conheces ou desejas?

Sou um ser humano, sabias?

Tenho sentimentos: amo, sofro, sorrio

E por incrível que pareça também choro...

Então, por que me despertaste nesta madrugada,

Com o teu lindo corpo, é verdade,

Mas que, naquele instante,

Sem eu saber, me negavas?

Tiraste-me de um sono profundo,

Que, ao meu lado, eu pensava que velavas

E pouco a pouco, quando eu já repelia a noite,

Perfidamente, fizeste-me acordar dentro de ti,

Onde cego, muito, muito louco, ainda assim,

Descobri vales vazios, áridos, secos,

Totalmente desprovidos de mim!

Agora sei que, naquele momento, nada sentias

E que meu esforço de nada valeu.

Agora sei que és falsa, porque fingias.

Da próxima vez, peço-te:

Antes pensa, reflete no que fazes,

Vê se me respeitas e não te esqueças,

Que este ser que esteve sobre o teu corpo

E nele penetrou, enquanto fingias senti-lo,

É alguém que tem um coração,

Alguém que sendo pura emoção

E não somente razão

Finalmente, enxergou toda a tua trama

E, por isso, sofreu grande desilusão.

Por favor, repito: não te esqueças,

Sou um ser humano e não um animal!

COADJUVANTE, APENAS CREDOR DO TEU AMOR...

COADJUVANTE, APENAS CREDOR DO TEU AMOR...
(BY JAN)


Com ele intumescido,

Armado para o embate,

Onde sempre há empate,

Deixo-me vencer,

Por puro prazer,

Só para ouvir os teus gemidos,

Ecoarem em meus ouvidos

E tantas vezes repetirem

O som deste amor,

Que frágil como uma flor,

Precisa de muita dedicação

E de toda a minha atenção

Para que dês vazão,

A esta pura emoção

E soltes um forte grito

Vindo lá do fundo, bem vindo,

Do teu coração, aflito,

Bastante emocionado,

E cada vez mais endividado:

"Penetra-me meu macho gostoso,

Dá-me aquele prazer

Que somente tu és capaz,

Amo-te, minha vida, meu único amor!"

PREFIRO O AMOR

PREFIRO O AMOR...

(by jan)

Perguntei ao meu espelho,

Olhando-o bem sério,

No fundo dos seus olhos,

Com toda a minha autoridade:

Qual a diferença diga-me,

Com bastante seriedade,

Entre o amor e a amizade?

Fala-me, somente a verdade!

Qual deles é mais sensível,

Qual deles é mais seguro?

E ele olhando-me respondeu:

Ambos são sensíveis,

Ambos transmitem bastante segurança,

Só dependem de quem os sentem.

O amor nos faz voar nas asas da imaginação,

Faz-nos viajar e muito sonhar.

A amizade nos faz retornar ao chão,

Nele fincar os pés, racionalizar.

O amor é diferente, quando nasce,

Vem cercado de muito carinho,

Ele é pura emoção e menos razão.

Na amizade, o carinho é cuidado,

É emoção contida, com mais razão.

Ambos devem ser cultivados,

Com bastante respeito

E enfeitados de babados,

Com muita alegria e nenhuma tristeza.

Ambos são verdadeiros,

Mais o amor é muito mais, pois além da cumplicidade,

Que na amizade se faz bastante presente,

Nele se encontram, também, com grande facilidade,

Ressaltados o companheirismo e a amizade,

Mas para ficar diferente de tudo de bom que a amizade nos dá,

Deus antes do amor inventou a paixão,

Que nela trouxe grudado o danado do tesão,

He., coisa boa sô!

Deu-Lhe mais sinceridade,

Enfeitou o coração e foi aí que nasceu

A grande diferença entre um e outro,

Pois somado a tudo isso,

Deu ao amor mais felicidade.

E permitiu àqueles que o sentissem,

Que se pertencessem, para sempre!

DOENTE DE AMOR

DOENTE DE AMOR
(by jan)


Doente, padeço, em meu leito de dor,

Abandonado, ensandecido de amor,

Depressivo, ainda dominado pelo ciúme,

Sinto tua presença e o odor do teu perfume.



A dor tornou-se minha fiel companheira

E fez do meu amor, dor para a vida inteira,

Tua ausência fez de mim um ser fraco, banal,

Bagunçou a minha vida, transformou-a num vendaval.



Sem ti perdi o rumo, estou a matroca,

Que ódio, não consigo ver mais ninguém,

Perdido nesse ócio, aqui deitado nessa joça,

Permanecerei para não ver-te com outro alguém.



Por mais que eu queira, não consigo te esquecer,

Um só minuto, nesta inútil droga de vida,

E, apesar de tudo, ainda, insisto em te querer,

Por favor, volta me ama de novo, mais uma vez querida!



Se já não consegues, ao menos lembra de mim,

Antes que, chegue rápido, o meu fim,

Porque, senão, jamais poderei,

Contar-te o quanto, nesta vida, te amei.



Para que não se extinga na pira,

Dos amores o que mais se ferira,

De tanta saudade eu sofrer,

Pois sem ti não poderei mais viver,



Canto-te, entristecido, em minha lira,

Nessas lágrimas sentidas, que de saudade choro,

Pedindo-te: não deixes que o nosso amor se expire,

Dá-me minha vida de volta, de novo, imploro

ELOGIO RECEBIDO

UM ELOGIO QUE RECEBI EM BOA HORA


Fiquei muito orgulhoso, confesso, quando uma escritora e cronista famosa em sua cidade, premiada, várias vezes, pela Academia Brasileira de Letras, declarou-me que esse verso que escrevi, abaixo, excerto de um poema erótico de minha autoria, foi um dos mais lindos que ela teve a oportunidade de ler. Fiquei tão besta que nem lhe indaguei o porquê! Alguém achará que precisava? jan.

QUANDO DIGO QUE TE AMO, EU NÃO DIGO, ME UFANO! (by jan)

REVERENCIANDO MEU AMOR, NUMA EXPLOSÃO DE SAUDADE...

Reverenciando o meu amor, numa explosão de saudade!

Que saudade de você menina!

(by jan)



Sinto saudade, minha menina,

Muita saudade de nós,

Saudade da nossa alegria,

De tudo que nos envolvia.



Sinto saudade da tua voz,

Ao sussurrar o meu nome.

No infinito do teu gozo,

Orgulhava-me de ser teu homem.



Sinto saudade, meu amor,

Saudade dos teus olhos

Procurando-me com fome,

Sedenta de prazer.



Sinto saudade da tua boca,

Onde, tua alma encontrei

E com ela me casei,

Para sempre, sem receio.



Sinto saudade de quando chegavas,

Com aquele ar de preocupada,

Quando não nos viamos,

E doente ainda estavas.



Sinto saudade

Da fantástica fêmea que eras,

A melhor que tive em minha vida,

A mais delicada, carinhosa e dedicada.



Sinto saudade de tudo,

Daquele conto de fada,

Jamais esqueci de nada,

Ainda, sofrendo, relembro do fim.



Sinto saudade do nosso início,

Quando eu sentia no teu cheiro,

O perfume do teu vício,

Odor forte, puro cio.



Sinto saudade do teu sorriso,

Do teu olhar amigo,

Do teu corpo como abrigo,

Do teu abraço definitivo.



Sinto saudade querida,

Do que foi só nosso

E ainda mantenho escondido,

De tudo e de todos protegido.



Sinto saudade da tua beleza,

Ainda desnuda em minha mente.

Saudade da tua alegria

E até da tua tristeza.



Sinto saudade do nosso passado,

Vontade de ser teu presente

E dele jamais estar ausente,

Um dia, ser só teu, para sempre.



Sinto tanta saudade

Que mesmo eu estando doente,

De tanta saudade sentir,

Rogo a Deus por ti.



Sinto saudade do dia

Em que em meus braços vibravas,

Do prazer verdadeiro que sentias,

Quando em todo o meu corpo fremias.



Sinto uma saudade tão intensa

Que chega a doer como açoite,

Fazendo minha alma sangrar,

Todo o dia e toda noite,

Meu pensamento vagar,

Minha entranha se ferir,

Minha tristeza acordar,

Minha alegria, para sempre, dormir

E minha saudade explodir...

UM DIA ENCONTRAREI VOCÊ, ONDE VOCÊ ESTIVER...

Esses versos eu fiz em homenagem à Míriam Santos, minha primeira namorada, já falecida. Ela foi o mais puro, o grande amor da minha vida. Que Deus a tenha!

Um dia encontrarei você, onde você estiver...

(by jan)



Se eu soubesse que existe vida

Além da morte,

Gostaria de poder morrer, agora

E encontrar você, querida, na eternidade,

Para, um dia, ter o prazer,

De dizer que, ao conhecer você,

Eu conheci a sorte!



Viver, assim, sem você,

Sem poder senti-la,

Sem poder revê-la,

Não é viver,

É nada poder,

É nada ter,

É muito pior do que não ter sorte,

É uma infelicidade total,

É muito mais do que a morte,

É para sempre atravessar o portal do céu,

Sozinho como me sinto agora...



Sem você, não há vida,

Sou e estou incompleto.

Sem a sorte, que era você,

Prefiro a morte!



Sem você, não sou mais nada,

Não sinto nada,

Não desejo e não quero mais nada

Sou um traste a espera da morte.



Sinto que minha hora está chegando

E com certeza, ainda, nos encontraremos,

Quando voltarei a ter a sorte, ao meu lado,

Ao estreitá-la em meus braços novamente.



Por isso, levarei sua imagem gravada em minhas retinas,

Tão logo as janelas da minha alma se fechem, para sempre,

Pois, quero reconhecê-la ao ingressar no paraíso,

Voltar a ser feliz, nessa hora e eternamente.

BUNDA NOSSA DE CADA DIA...

Certa vez, ao conversar com uma amiga, pelo telefone, ela me disse que não acreditava no que acabara de ler: Tratava-se de um comentário esdrúxulo sobre um poema de Drumonnd onde ele falava sobre bunda o que para ela era um “sacrilégio”. Foi então que me perguntou se eu seria capaz de lhe fazer um poema em que eu falasse sobre bunda. Claro, eu disse que não! Afinal, eu nunca fui um poeta. Apenas brinco com as palavras e, às vezes, faço algumas rimas pobres, só para me distrair, disse-lhe, mas que confessava que o convite havia me causado um desafio. Que eu apenas prometia fazer uma brincadeira, uma sátira, uma paródia ou algo parecido. Que ela não pensasse que eu seria capaz de fazer um poema, ainda mais sobre um tema difícl, falar sobre uma coisa tão gostosa como bunda de mulher! Foi, por isso, que fiz essa coisa aí embaixo. Meus amigos, por favor, perdoem-me!



Bunda nossa de cada dia...

(uma apologia aos seios)

(by jan)



Tem bunda boa na praça,

Uma preferência nacional,

Tem bunda saltando da calça,

A melhor bunda que há,

Para muitos a principal.

Tem bunda pra toda gente,

Bunda que é uma graça,

Mas que de graça não é não,

É penetrante, excitante e quente

E nos embala o coração.

Tem aquela bunda empinada,

Que provoca e dá tesão,

Mas atingi-la que nada!

É nela que mora o tal de "cú" ladrão

Tem bunda que em certa hora

Muda de nome e nos implora,

Tem bunda que bate palma

E atiça a nossa alma.

Tem, também, bunda arriada

Que finge não querer nada

E, por isso, é tão desprezada.

Esta eu chamo pneu furado.

Tem bunda branca e bunda preta,

Que bom!

Tem bunda pra todo lado,

Tem bunda pra todo mundo,

Tem bunda mole e bunda seca, inexistente,

Bunda que se esconde da gente

Bunda que não abunda ,

Não suporta ser olhada,

Mas é gostosa, ardente e profunda.

Se a bunda não fosse atrás

Fosse na frente,

O que seria de nós, pobres mortais?

Olhá-la! Nem discretamente!

Diga-me: Quem seria capaz?

Tem bunda pra todo gosto,

Bunda pra todo tipo,

De setembro a agosto,

Esperar, para vê-las, até eu fico!

Permita-me, contudo, oh! Entendido,

Foi para eles meu olhar primeiro,

Por favor, não fique ofendido,

Desde o berço os admiro,

Beijo-os, sugo-os, neles eu deliro!

Vendo-os fico sempre embevecido!

São eles o que mais desejo,

São eles o que mais prefiro!

Que bunda que nada meu camarada!

Muito mais gostoso que ela

É o seio da mulher amada.

Nele, toda vida encontrei,

A razão dos meus encantos

E o prazer que sempre almejei.

A eles, dedico meus cânticos

E acredite, todos os meus devaneios

E quando me perguntam,

Se gosto de bunda, respondo:

Gosto é verdade, gosto muito,

Mas gosto muito mais dos seios!

São eles que me excitam,

São eles que a blusa permeiam,

São eles que vejo primeiro,

São eles que guloso anseio,

São eles que alucinado beijo...

COMO PODERÁS ME ENTENDER...

Como poderás me entender...

(by jan)

Sou um cidadão do mundo, por tê-lo conhecido, através de minhas viagens, quando oficial da Marinha Mercante, ao tripular navios cargueiros e de pasageiros de luxo (transatlânticos). Nelas, aprendi a enfrentar a vida, sozinho, errando ou acertando, sem receios. Por isso, sou simples, discreto, gozador, romântico, emotivo, mas desligado das coisas materiais. Prefiro viver, bem à vontade, despido de vaidades, longe do supérfluo, em meu sítio, em Santa Bárbara do Monte Verde, M.G., próximo da natureza, de sua imensa beleza e exuberância, onde sinto a presença constante de Deus, sou um noviço espiritualista, é quando posso exercitar o que mais gosto de fazer: escrever.

ACORDO MÓRBIDO SEGUIDO DE APELO...

Acordo mórbido, seguido de apelo...

(by jan).



Fizemos um acordo eu e a morte, nem ela me persegue, nem eu fujo dela. Combinamos assim: Um dia, queira Deus esteja bem distante, a gente se encontre e se, de forma alguma não for possível ser diferente, for inevitável, então que seja para sempre, mas sem dor e nenhum sofrimento, que dê tempo para que meus familiares e amigos, aqueles que verdadeiramente me amam e me respeitam, localizem a gravação de minhas duas músicas prediletas: “Adios” na magistral interpretação da orquestra de Gleen Miller e “Apenas um coração solitário” na interpretação mágica de Freddy Gardner que, até hoje, após tantos anos de sua morte, continua sendo o maior, o único e inesquecível, saxofonista do mundo, um virtuose. Ao encontrá-las, toquem-nas durante o meu velório de cremação, tantas e quantas vezes forem necessárias, até o término do funeral. À minha viúva, peço que reúna meus amigos, numa creimônia, no meu sítio Berebecá (nome que escolhi para homenagear meu grande amigo, meu padrasto, cognome que usou quando foi goleiro do clube de futebol Marcílio Dias, em Santa Catarina, na década de 30) e na base do pedestal da minha âncora, ao por do sol, espalhe as minhas cinzas. Tudo isso, feito com muita alegria e muita risada, porque tenham certeza, todos, a minha vida, depois de algumas decepções, passou a ser uma brincadeira constante e, portanto, minha morte deverá ser motivo de satisfação e alegria, para os que estiverem presentes, ao prestar-me a última homenagem. Quero chegar ao Paraíso, porque acredito na existência de Deus, sou um noviço espiritualista, sorrindo e lá encontrar, aqueles que foram meus verdadeiros amigos: meu grande, único e verdadeiro amor; minhas ex-mulheres, sensíveis e delicadas criaturas, que apesar do pouco tempo que conviveram comigo, adoçaram minha vida para sempre; minha mãe; meu pai; meu padastro; todos os meus parentes; meus filhos; minhas adoradas filhas e meu cãozinho júnior, meu grande e verdadeiro amigo, doce companheiro de todas as horas, minha sombra querida, que me concedeu a honra do seu amor, puro, inocente, gostoso, confiável porque não conheceu dólar (rsrsrs!). Levo-os, todos, gravados na janela da minh'alma, em minha retina, para poder reencontrá-los na eternidade, os que já se foram e aqueles que um dia irão.

Se algum dia alguém conseguir encontrar uma filha, que tive com uma gaúcha chamada Sônia, ela foi gerada na noite, do dia, em que o Presidente Kennedy foi assassinado, ou se ela um dia me procurar, afinal para Deus nada é impossível (ela ainda deve morar na Dinamarca) digam-lhe que levo comigo a vergonha e o remorso de não ter podido tê-la ao meu lado e de quanta vontade senti, durante todos esses anos, de estreitá-la em meus braços, enquanto pude, porque mesmo distante eu a amei, acreditem! Ela, quando criancinha era a sósia da Saninha. Peço perdão à Sônia pelas palavras duras que lhe disse, quando soube que nascera nossa filha. Hoje, apesar de na época ser muito jovem, reconheço que fui um covarde! Não tinha o direito de dizer-lhe o que disse. Perdão!

AMANDO-A NO CREPÚSCULO...

Amando-a no crepúsculo...

(by jan).



Olhe a noite minha querida.

Sinta-a com toda a sua emoção,

Nem que seja só hoje minha vida.

Veja-a como só os poetas a vêem,

Na beleza de um amor eterno.

Preste atenção meu amor!

Pois acontecerá na sua presença,

Num piscar dos seus olhos,

O flerte dela com o crepúsculo,

Silenciosamente, acima da montanha,

Onde se põe o sol a procura da lua.



Ouça-me, com atenção!

Quando o dia morrer

E o ruído da metrópole quase desaparecer.

Eles estarão fazendo amor

Sobre a cidade e, assim, permanecerão,

Até o amanhecer.



Será neste momento, lindo, único,

De bela manifestação da mãe natureza,

Quando, privilegiadas testemunhas, nos tornaremos

Que pedirei ao crepúsculo que, com sua luz suave,

Conceda-me a suprema inspiração,

De fazê-la minha rainha, nesta noite,

Para que eu componha um soneto

E nele relembre a beleza

Dos seus olhos minha musa.



Se ele me atender, meu anjo.

Sussurrarei então, em seus ouvidos, ternas palavras

E em meus versos, transbordarei meu coração,

Ao envolvê-la na suavidade de minhas carícias.



Juntos, sob o crepúsculo, à noite e o luar,

Abraçados admiraremos a grandeza do universo

E contaremos, no céu, as estrelas cadentes

Que a cada segundo, penetrarem o espaço em fogo,

Enquanto faremos nossos pedidos, nossos juramentos.



Conversaremos, então, como amantes sonhadores,

Nos tocaremos em êxtase,

Falaremos de todo o nosso desejo,

Da nossa coragem de viver esse sonho bom,

Aquecendo-nos, no calor de nossos beijos,

Na paixão que envolverá nossos corpos ardentes.



No toque de nossas bocas

E línguas sedentas,

Trocaremos nossas salivas,

Nos permitiremos sentir a força do nosso amor,

Como se fossemos os únicos

A encontrar o amor em tudo,

Exatamente como fazem a noite e o crepúsculo,

Que são para nós, os poetas, os primeiros amantes.



Poderemos ficar, como eles,

Presos um no outro, num gozo infinito,

Voando para fora de nós mesmos, como num sonho,

Até que a noite e o crepúsculo se beijem outra vez.



Ah amor meu, somente meu!

Deixe-me vê-la sob a luz desse luar

Como o crepúsculo vê e ama a noite,

Mostrar porque viveremos,

Nesse momento mágico,

O amor de uma vida longa,

Cantando-o como numa serenata

E nesse arrebatamento, transformar em séculos,

Nossas horas, minutos e segundos,

Para que possamos, para sempre, estar juntos,

Como fazem a noite e o crepúsculo,

Ligados desde sempre e eternamente.

ECOS DE AMOR NO TEMPO...

Ecos de amor no tempo.

(by jan).



Se duzentas vidas eu tivesse

E contigo todas as duzentas vidas eu vivesse,

Não haveria quem, nossa felicidade, impedisse,

Se a este imenso amor eu sobrevivesse.



Mas se este amor não resistisse,

Viver, duzentas vidas, plenamente,

Certamente, Deus, aos teus encantos, permitisse,

Seduzir-me definitiva e eternamente

ODE AOS MEUS AMORES E A VIDA...

Ode aos meus amores e a vida...
(by jan)

Agora que o meu fim está próximo,
Já que a vida nada mais é
Que um grande palco iluminado,
Preparo-me para esse acontecimento,
O momento mais importante,
O fechamento da cortina onde brilhei
Quando terei um único instante, o da verdade.
Farei um esforço para, ao menos desta vez, ser fiel,
Ao relatar, sem sofismas, todo o prazer que senti,
A você, minha querida, nessa folha de papel,
Para quem contarei a minha história.
Eu vivi momentos de uma vida plena
E nela, sempre, fui feliz a minha maneira.
Do que não tive ou não fiz, jamais reclamei.
Se não fiz, foi porque não pude ou impediram
Porque tudo que desejei eu obtive,
Quando não consegui foi porque algo eu evitei.
Não dei um passo que não fosse pensado,
Antes analisado e até mesmo premeditado.
Por isso, tenho certeza, não mereço perdão.
Nem o teu nem de ninguém.
Mas o que é um homem se não tudo o que ele faz
O que ele cria e não o que ele tem.
Se não foi ele mesmo quem fez,
Se ele apenas não fez nada,
Então ele não é nada, não é ninguém,
Para dizer as coisas que ele pensa ou sente.
Sua palavra não vale nada, nem um vintém,
É de quem se ajoelha se agacha.
A minha história, minha amada,
Você a encontrará nas letras que desenhei
E nelas você verá se realmente desejar
Que é tudo diferente do que você e todos pensam,
Pois mostrarei ao mundo também e não somente,
Todos os carinhos e pancadas que tomei da vida,
Pois tudo isso que revelarei será meu testemunho,
De que tudo que eu fiz, fiz porque quis.
Como pode ela agora exigir de mim o impossível,
Querer ser a primeira, a única, ou a última,
Se, antes dela, tantas outras existiram
E continuarão a existir, assim espero,
Sobrevivendo envoltas em minhas túnicas,
Correndo em meu sangue, dando-me vida,
A vida que sempre desejei, sempre quis,
Porque é só assim que agora posso querê-las,
Amando-as apenas na minha saudade,
Por minhas memórias agora alimentadas.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

ORAÇÃO DO AMOR ´PRATICADO

Oração do amor praticado
(by jan)


Quando sugo teus mamilos ávidos por carinho
Vibro e oro ao vê-los intumescidos
Naquele anseio de um frêmito prazer
Erroneamente chamado pecado

Sempre, pela manhã, quando reiniciamos
Nosso embate
Onde sempre há empate
Ao penetrar tua fenda que me aguarda

Gulosa, ávida para auferir
O que nela será espargido, ungido
Na sensação do prazer recebido
Doado num momento único, tantas vezes repetido

Nos segundos, minutos, horas, dias, meses,
Quiçá por séculos
Amén

PREFÁCIO DO MEU FUTURO LIVRO DE POESIAS

Reconheço que sou pretensioso por pretender um dia publicar um livro de poesias...
Julguem-me por isso!

Prefácio do meu livro de poesias:
(by jan)

Eu entendo o sexo da mesma forma como Rubem Fonseca, em seu livro BUFO E SPALLANZANI: excerto da (pág.10).

“Disse a ela que eu encarava o sexo, na vida e na literatura, da mesma maneira que Moravia, isto é algo que não deve ser pervertido pela metáfora, mesmo porque nada há que se lhe assemelhe ou lhe seja análogo.”

Foi encorajado por essas sábias e enfáticas palavras, acima citadas, além de algumas generosas críticas de amigos e amigas, que resolvi continuar a escrever minhas poesias eróticas. Entendo que pudores e tabus jamais poderão se sobrepor ao pensamento e ao gosto populares. Ambos padecemos do mesmo mal, de MISANTROPIA - eu um pouco menos - e da mesma lascívia verbal. Temos, ambos, aversão à vida social - eu não com tanta intensidade - talvez por isso sejamos libidinosos.
Eu diria, para me justificar, como BUFO, "que a chamada vida social (eu diria alta sociedade) é aceita pelos hipócritas que, na convivência, se denominam amigos sem nunca ter ultrapassado os limites dos copos."

Essas palavras poderiam ser ditas por mim, em minha defesa, contra aqueles que me chamam de pornográfico. jan

SE DEUS NOS AMA POR QUE NÃO?

Se Deus nos ama por que não?
(by jan)

Quando beijei tua flor,
Suguei teu mel,
Sofregamente, com muito amor,
Ao sentir meu carinho arrepiaste,
Gemeste gostoso: “Que delícia!”,
Foi dessa forma que me disseste
O quanto gostaste da minha carícia.

Feliz em te ouvir, naquele momento,
Ao sussurrar em meu ouvido,
Permite-me, agora, confessar-te:
Após ouvir aquele gemido,
Quando digo que te amo,
Não digo, eu me ufano!

Jamais me reproves porque te desejo,
Por querer amar-te em nossa cama,
Antes entende, valho-me apenas do ensejo,
Da chance que Deus nos deu, porque nos ama.

Por milagre, ainda somos um do outro,
Concedeu-nos essa benção o Criador,
Uniu-nos de novo em nome do amor.
Aproveitemos, portanto, querida,
Amemo-nos então minha vida,
Para sempre, sem pudores, sem receios!

AMOR VIRTUAL

Amor virtual...
(by jan)

Nunca te vi,
Jamais, sequer, toquei no teu corpo,
Mas, mesmo ao longe, te sinto!
Não te olhei, ainda,
Nem nunca me vi nos teus olhos,
Nem provei do gosto da tua boca,
Mas ouvi a tua voz doce e delicada,
Soar em meus ouvidos, como música,
E nela encontrei toda a ternura que eu procurava,
A delicadeza que eu sempre almejei numa mulher,
Quando generosamente te tocavas, com teus dedos,
Enlouquecendo-me os sentidos, com teus gemidos...
Por isso, eu te quero, querida!
Mesmo sabendo que será difícil te ter,
Ouso, como sempre, acreditar em mim
E, sem receio, partir para buscar-te ao longe,
Porque não creio no impossível.
Mesmo sendo o nosso amor virtual, por enquanto,
Não me importo, porque será por pouco tempo.
Meu corpo já clama pelo teu
E o teu, inabalável, implora pelo meu.
Ótimo! Não há mais como impedi-los,
De se penetrarem, de se fundirem, definitivamente,
Pois, na verdade, já nos amamos
E nada mais nos deterá,
Nem essa distância que insiste em nos separar.
Deus há de nos ajudar!

PARA FACILITAR NOSSO ENCONTRO, LÁ EM CIMA

PARA FACILITAR NOSSO ENCONTRO, LÁ EM CIMA...
(by jan)

Vou levar-te em minha retina,
Para jamais esquecer-te.
Levarei comigo essa imensa
Saudade que sinto de ti, amor,
Daquele beijo especial que dei,
No teu corpo todo,
Bem abaixo do teu umbigo.
Foste, em minha vida,
Meu açúcar, meu sal,
Jamais foste o meu mal,
A mulher que sempre desejei,
A fêmea que aqueceu minha alma,
Enlouqueceu-me os sentidos
E da qual jamais esquecerei.
Quero, lá em cima, ao chegar,
Que sintas no meu corpo, o teu cheiro,
Que ficou grudado, em mim, para sempre,
Para que me identifiques porque já estarei velho,
Odor maravilhoso, que me invadiu por inteiro,
Penetrou-me as narinas e nelas ainda permanece...
Quando invadiste as janelas da minh’alma,
Ao vislumbrar-te, gravei teu lindo semblante
Que marcado ficará, para sempre, em minha memória.
Por isso, levar-te-ei em minhas retinas,
Assim que meus olhos se fecharem para sempre.
Porque és a parte mais importante da minha história,
Não poderei jamais esquecer-te,
Não posso, não devo e não quero,
Apenas quero é ser o primeiro,
O único que receberás feliz.
Deverei, portanto, estar atento, quando atravessar
A porta do céu, onde, com certeza, me esperarás.
Para abraçar-me, beijar-me,
Aconchegar-me em teus braços,
Quando, em definitivo, então, serás,
Minha para todo o sempre
E, então, novamente, poderás
Ver-me e me ouvir feliz,
Como durante toda a vida sonhei!

HOJE, ME SINTO UM LIXO...

Hoje, me sinto um lixo...
(by jan)

Como se fora
Um pedaço de papel,
Onde se escreve o rascunho,
De uma história qualquer,
Que depois se amassa
E joga fora,
É assim que me sinto
Toda vez que você passa,
Por mim, e me ignora.
Por isso, eu me pergunto:
Por que ela não me olha mais?
Faz isso comigo, por quê?

Sofro quando me lembro
Que você fingiu ser minha um dia,
Só para me usar, assim...
Essa sua maneira nova de ser,
Faz doer demais em mim!!!

Eta dor danadinha, essa,
Que dá e nunca termina,
Que sempre retorna, amofina,
Dor que só podia ser,
Mesmo, minha,
De um amor
Que foi jogado no lixo,
Perdeu o brilho, a cor
E me fez virar esse bicho,
Um ser, acuado, sentido,
Que por qualquer coisa desatina,
Até mesmo, algo menor,
Como você pequenina...

DEPRESSIVO IMPLORO

Depressivo, imploro!
(by jan)

Desde ontem,
Eu odeio as flores,
Odeio a natureza,
Odeio toda a sua beleza,
Odeio o barulho do mar,
O marulho de suas ondas,
O canto dos pássaros,
O vôo das borboletas.
Odeio o ruído das cigarras,
O latido dos cães,
O sorriso das crianças.
Odeio o calor do sol,
A luz do dia,
A escuridão da noite,
O brilho das estrelas,
O clarão do luar.
Odeio o vento,
Odeio toda gente,
Odeio tudo e odeio nada.
Estou me odiando agora e,
Até minha amada, odeio!
Desde ontem,
Eu odeio todas as cores,
Que jamais expressarão meus sentimentos,
Minhas dores
E, em vez de me fazerem feliz,
Aumentam esse vazio,
Muito mais,
Enquanto aumenta,
Em minha cabeça,
Essa pressão,
Uma dor intensa,
Dentro do meu coração.
Esqueçam-me, por favor, gente!
Deixem-me ficar aqui,
Ainda que triste, mas consciente.
Deixem-me exorcizar esta depressão.
Deixem-me isolado, nesta maldita solidão.
Desde ontem,
Não faço planos,
Não tenho sonhos,
Me sinto muito,
Muito infeliz jogado aqui neste catre.
Não tenho em mente nenhum lugar melhor,
Onde eu queira e possa ficar
Estou sem vontade de nada,
Não estou com nada,
Não quero mais nada.
Não tenho nem álibi
Se, daqui a pouco,
Alguém me acusar
De matar a natureza,
Com essa minha morbidez,
E quiser me incriminar.
Desde ontem,
Estou implorando:
Deixem-me, por favor!
Estou depressivo, decadente, doente,
Sentindo grande tristeza,
Com tanta gente, em volta de mim,
Tão barulhenta, tão presente e eu, assim, ausente.
Desde ontem,
Quero ficar sozinho,
Com meus pensamentos,
Ver ninguém,
Saber de nada,
Quero ficar assim...
É delicado, é mórbido o que sinto, eu sei!
É insuportável esse desafio
De ter que encarar, ver, quem quer que seja,
Agora, tal como é, enfim...
Contudo, é muito mais delicado e doentio,
É quase insuportável,
Esse seu jeito, imponente, despojado,
Natural, arrogante, insolente,
De levar seus dias, tão inutilmente,
Enquanto eu sofro, indolente, deprimente,
Sentindo-me, assim, infelizmente,
Assistindo, anestesiado,
Toda essa tua beleza,
Sem poder fazer nada,
Para escapar desta tristeza...
Estou depressivo,
Hoje, ainda, é verdade,
Mas isto passa.
Amanhã,
Volto a te amar, novamente, natureza
E, com toda certeza,
Volto a amar, quem sabe,
Até, a mulher amada, minha namorada!”

BOCA PENETRANTE ESSA TUA

Boca penetrante essa tua.
(by jan)

Deliciosa essa tua boca penetrante,
Gulosa ao engolir o meu rijo, em fogo,
Boca que só poderia ser mesmo tua,
Marca de mulher perfeita, adoradora,
Amante, a mais completa e sedutora,
Ao transformar, tudo ao seu redor, em paraíso,
Quando, sobre aquele, que só os poetas não temem,
Seja transformado em carne flácida, adormecido,
Porque sabe que, logo, ele acordará novamente,
Pois ao ver diante de si, tanta beleza e gostosura,
Levantar-se-á, tão facilmente, como adormeceu,
Pronto para o início de novo e longo embate,
Onde sempre há empate!

Minha boca como a tua também fez morada,
Engoliu o botão de tua flor molhada, do prazer
Sentido, tão vivido, naquele momento máximo,
Da vida, o mais belo e desejado,
Por deuses ou fariseus apaixonados,
De um delicado e puro orgasmo,
Quando ao sorver devagar aquele líquido quente,
Espargida a espuma, do teu gozo infinito,
Belo, balbuciado delicadamente, penetrante,
Em meus ouvidos, mesmo de tua boca, tão distante,
Nos 69 instantes em que nos engolimos

O BEIJO

O BEIJO.
(by jan)

Um beijo longo e demorado,
em lábios que tremem
e cedem, abrindo-se
ao toque de línguas
tão penetrantes,
quanto línguas devem,
não é apenas um beijo,
e nada mais,
esse sim é um verdadeiro beijo.

Ele só é muito mais,
quando em boca aberta, faminta,
ávida, sôfrega, voraz,
que só para de se abrir,
ao sentir que algo,
nela, se move e faz
os lábios delicadamente sugá-la.

Beijo também é língua que da boca sai,
para tocar essa parte linda
do teu corpo, fazendo-o todo tremer, fremir,
se agitar muito mais, ainda,
quando descobre vibrando,
o gosto daquilo, que nele se oculta
nas sombras de seus recantos,
bem no centro, onde em teu púbis vive,
pois é nele agora que estou te amando.

É beijo tudo o que de lábios seja,
tanto mais o que de lábios se deseja,
mas é muito mais e muito mais parece
o que dele se pretende e apraz,
se quando, nele, tudo nos satisfaz
e o meu amor de volta te traz.

Por isso, quero beijar-te: na frente,
dos lados, em cima, em baixo, atrás,
por todo lado, de todo jeito
e não assim somente,
quero te virar do avesso e muito mais,
sempre te penetrando docemente,
para que se, um dia, me afastar de ti
eu leve a saudade comigo,
mas deixe um beijo especial,
no teu corpo todo, em teu umbigo,
pois serei na Terra, teu açúcar, teu sal,
serei tudo e todo teu
e jamais serei teu mal.

PREFIRO A EXCITAÇÃO ESPONTÂNEA...

Prefiro a excitação, espontânea, que sinto!
(by jan)

Foste cruel quando julgaste o que escrevo banal
Sinto que és vulgar e que só gostas do que dizem
Aqueles que invertem os valores de uma forma animal
Por isso, só aceitas o que pensam os que nada sentem,

E vivem todos os momentos da vida de forma vulgar
Não têm sentimentos, não amam, tudo desprezam,
Os amores e as dores, são egoístas, são bem devagar,
Esquecem que nessa vida são bem-aventurados os que amam.

E desgraçados os que desprezam o amor e dele zombam
É no amor que o ser humano encontra a inspiração para viver
Para realizar tudo o que brota de seu afortunado coração,
Completamente diferente daqueles que apenas enganam,

Praticam um amor viciado, pelo uso da droga, que os excita
Um amor furado, que não tem sentido, sem nenhuma inspiração,
Que visam apenas um desempenho falso, que apenas os exercita
Performances que só quem como tu gosta, porque não tens coração!

POEMA ORAÇÃO

Poema oração: MS

“Suplício de uma saudade”
(by jan)


Deus, meu!
Ajoelhado aos teus pés,
Imploro por Tua bondade infinita:
Ajuda-me senhor!
Indiscriminadamente, sempre atendeste
Aos apelos de pobres e de ricos.
Por isso venho suplicar-Te:
Tem piedade de nós, Senhor!
Dono do sim e do não, eu creio nisso,
Não negarás a este pobre sofredor,
O pedido, o apelo que Te faço agora:
Rogo-Te, Senhor,
Pela alma de minha mulher amada,
Que a morte tão cruel e prematura,
Arrebatou-a de mim, para sempre,
Deixando esta dor profunda em meu coração,
Que parece não ter cura, nunca, desespera-me,
Arroja-me aos teus pés, na busca de conforto,
Pois não suporto mais a dor dessa perda irreparável!
Dá-me, Senhor, o consolo de que tanto necessito,
Acalma esse coração destroçado que implora!
Já não consigo mais dormir, só penso nela
E quando consigo, parece que estou acordado,
Vejo-a linda, doce e meiga, como era,
Vindo, diáfana, em minha direção,
Com os braços abertos, como se quisesse apertar-me,
Aninhar-me, entre eles, como fazia antes.
Confesso-Te: Estou cansado, Senhor, de só poder sonhar com ela,
Sem sequer poder tocá-la com as pontas dos meus dedos,
Enlouquecerei, tenho certeza, se minha vida continuar assim!
Quando estou acordado, vejo-a em toda parte,
Tentando alcançá-la, falar-lhe, sigo-a como um alucinado!
Por isso, por favor, Te imploro, mais uma vez, a definitiva:
Acaba, Senhor, com esse martírio, essa loucura,
A saudade que sinto dela, me entristece, me deprime, desespera-me,
Já não tenho mais sossego, minha vontade de viver acabou!
Dá-me a paz que necessito Senhor!
Estou cansado de viver sem o amor da minha vida!
Recordá-la, me faz chorar dia e noite,
Noite e dia, sem parar!
Não consigo mais viver, sem ela!
Já não suporto mais este sofrimento que me consome!
Para mim, nada mais interessa!
A depressão aumenta a cada instante,
Invadiu-me e tomou conta de todo o meu ser,
Atormenta-me, tira-me a força de viver!
O sol já não brilha mais, como antes.
Sinto-me condenado a viver só, nessa penumbra,
Sem minha amada, totalmente abandonado
Aqui nesse catre, que escolhi como morada.
Crê Senhor, é sofrimento demais,
Para um ser frágil como o humano!
Por isso, volto a implorar-Te:
Perdoa-me! Tem piedade de nós, nos ajuda!
Traze-a de volta para sempre ou leva-me para o seu lado,
Acaba de vez, com o suplício dessa saudade que nunca se acaba!
Mata-me Senhor ou ensina-me a viver sem ela!

LOBOS DO MAR

LOBOS DO MAR
(by jan)

Na época, eu era um dos mais jovens tripulantes do navio “Lóide América”, um cargueiro da Cia. Lóide Brasileiro (PN). Navegávamos em direção a New York, em minha quarta viagem para aquele país. A mais ou menos trezentos e sessenta milhas náuticas daquele porto, fomos surpreendidos por um rabicho de ciclone, o “Donna”, que devastava a periferia daquela cidade, numa velocidade superior a duzentos quilômetros por hora. Até então, eu jamais havia visto algo parecido ou sentido toda àquela violência. O mar, enfurecido, parecia enlouquecido. Aquele forte vento formava ondas com, aproximadamente, quinze metros de altura ou mais, como se fosse engolir a embarcação. Durante muito mais de 30 horas passamos o horror daquilo tudo, tentando nos manter em pé, pois o navio adernava, para um bordo e outro, a todo o momento, sucessivamente, sem parar. Foi quando após um balanço de 45 graus, felizmente, nosso corajoso, competente e destemido Comandante, assumiu o lugar do marujo na roda do leme, e decidiu tentar desviar o navio de rumo, a fim de pegar mar e vento favoráveis pela popa o quê, penso agora, talvez melhorasse a navegabilidade. O navio teria que virar a proa para a África, e isso exigia uma manobra de grande perícia, pois podíamos ser surpreendidos por uma gigantesca onda, do lado de bombordo que, certamente, nos faria girar no próprio eixo e em seguida afundar. Foi um milagre de Deus que nos trouxe de volta e que me inspirou, agora ao recordá-lo, contar esse fato heróico, abaixo, na forma de poema épico:

Lobos do mar, sob forte tempestade:
O homem, seu navio e o mar bravio...
(by jan).

Singras presunçoso, águas revoltas,
Sem te importares com a tempestade,
Que nos açoita e nos preocupa,
Como se, dela, medo não tivesses.
De forma insana, potente, mergulhas corajoso,
Em ondas violentas, profundas,
Que se arremetem, alavancadas,
Contra o passadiço e afogam o tijupá.
Enquanto eu te observo emocionado,
Meu sangue corre gélido nas veias.
Assim, segues em frente, displicente
E neste afundar proa e rasgar ventos,
Continuas tua luta, contra a procela, indiferente,
A arrancares gemidos de tuas cavernas,
Que ecoam em meus ouvidos,
Como se fosses quebrar, partir ao meio.
Meu velho e bom marinheiro,
Finalmente agora, sabes muito bem,
Que não és mais jovem,
És sobrevivente de uma guerra mundial.
Mas, sem te importares com a idade,
Insistes em lutar com galhardia, companheiro,
E eu, conhecedor de tua compleição frágil,
Compulsoriamente te sigo,
Observando-te, preocupado contigo,
Tu me fazes sentir saudade, confesso:
Neste momento crítico,
Da segurança do meu chão amigo.
Para que, com dignidade,
Desta nos livremos logo,
Tentarei, contudo, demonstrar-te
Que também sou corajoso,
Fingirei que nada sei e de nada entendo.
Como se nada de anormal estivesse acontecendo,
Continuas a te arriscar, arfas, gemes,
Arrancas de tuas entranhas gritos,
Balanças, adernas, sofres, estremeces,
Parece mesmo que vais rachar ao meio,
Fazendo meu sangue correr mais gélido nas veias
E meu coração disparar como se explodir pudesse.
Felizmente para nós, nessa luta de titãs,
Continuas a desatar os nós,
Desse nosso infeliz destino,
Meu valente, destemido e intrépido marujo,
Sem te importares, repito:
Que absurdo, com tua longa idade!
Açoitado pelo rabicho desse ciclone o “Donna”,
Lutas para sobreviver e nossas vidas salvar.
À matroca, desesperado, mas intrépido,
Balanças de boreste a bombordo,
Como se estivesses sem rumo,
Perdido no meio do furacão,
Ao sabor de ondas cada vez mais violentas,
Parece que vais afundar na maresia.
Enquanto penso que sofres, neste mar furioso,
Sob a força deste vento arrasador
Que aumenta, cada vez mais, a altura das ondas,
Ao invés, lépido flanas, voas como folha de papel,
Solta, balançando na ventania,
Varrida por Deus do teu convés.
Contigo aprendi, amigo, nestes anos todos,
Em que juntos convivemos,
Que quando finges ser jovem, como agora,
Na verdade estás em dificuldade
E é por isso que, egoísta,
Perdoa-me, eu temo por nós!
Sou humano, não sou de ferro,
Meu arcabouço, diferente do teu,
É revestido de carne e osso e não de aço,
Não enverga, não dilata, apenas sangra,
Sofre, chora, geme, treme covardemente,
Como agora, confesso: Assustado temendo a morte!
Entretanto, tu não, maravilhoso irresponsável,
Continua desvairado, audaz marujo,
Arremessando-te contra as ondas,
Fazendo-me sentir medo, ficar apavorado!
Vendo-te, assim, corajoso,
Sobre e sob esse mar bravio,
Ao perceber a proximidade da morte,
Estremeço, sinto meu sangue congelar nas veias,
Assusto-me com toda essa tua valentia.
Parece um admirável louco, obstinado,
Ao enfrentares a forte ventania
E nesse momento, nem imaginas,
Porque sendo um monte de ferro velho, não raciocinas
E por isso não sentes tudo que sinto agora,
O tanto que temo por ti e por nosso destino.
Meu velho amigo audaz lobo do mar,
Não penses que só porque foste feito de forte aço,
Podes enfrentar impune a força da mãe natureza,
Que está tudo bem, que mandas no pedaço.
Não te iludas valente, assim poderás nos destruir!
Percebeste meu velho lobo do mar,
Mais uma vez, a onda passou batendo violenta,
Cobrindo o passadiço, alagando o tijupá,
O que me faz, sob intenso pavor, te indagar:
Afinal, quando isso tudo acabará?
Assustados, todos nós, como tu,
Velhos e novos lobos do mar,
Ajoelhamos, rezamos e envergonhados de ti,
De toda essa tua valentia, nos escondemos,
Para não te demonstrar o nosso medo.
Egoístas, não queremos que saibas
O que padecemos e o quanto tememos o pior.
Abatidos, preferimos que penses
Que, como tu, somos todos corajosos.
Para que continues fingindo que és forte,
E que não zombes desse nosso destino cruel,
Eu prometo: Fingirei que creio em ti
E quem sabe, assim, consigamos ambos, espantar a morte!
Contudo, por favor, tem mais cuidado companheiro,
Tua dilatação, na amurada, aumenta a cada instante.
Urge que lutemos para sair desta, uma vez mais.
Precisamos ter coragem,
Antes que seja tarde demais,
De reafirmar que, como tu,
Também somos parte deste mar,
Açoitado por este vento, insano,
Mesmo sabendo que aqui e agora,
És o único, o verdadeiro lobo do mar
E, por isso, podemos e devemos em ti,
Infeliz e compulsoriamente, confiar,
Acreditar que tu nos fará sair desta,
E que Deus nos protegerá!