fiz esse poema para prantear a dor de uma "amiga" por ter sido abandonada pelo namorado, pela segunda vez, em quem insiste, ainda, em amar muito.
Sinto o teu cheiro
(by jan)
Sinto o teu cheiro ainda em mim,
Como que espargido recentemente,
A saciar-me esse desejo de te abraçar
Apesar da tua fuga já ser tão distante,
Que cheiro é esse que me desatina,
Que me excita e me alucina?
Será que esse cheiro tão penetrante,
É apenas o cheiro do teu vício,
Que aos amantes faz agirem assim,
Como se fossem animais no cio?
Será que é esse teu cheiro grudado em mim,
Que aumenta esse meu desejo de te possuir,
Enlouquece-me, torna-me mais insensata?
Por favor, volta pra mim, minha vida!
Faz-me devassa, provoca-me, ensina
Quero ser tua da forma que desejas.
Que me importa o que os outros pensem!
Sobe no meu corpo e nele,
Perambula, de novo, permissivo,
Coloca-te todo em minha boca, novamente,
E soltes nela o que a ela se destina.
Agora que sentiste que sou tua,
Coloca-me toda, também, em tua boca
E deixa que nela eu, excitada,
Goze toda a minha alma, apaixonada,
Faz-me libertina só mais uma vez,
Sente que sou tua e que és meu,
Que para mim és o ser mais importante,
Porque és tudo e não és pouco,
És tudo o que tenho de bom,
Nesse mundo mau, muito louco.
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