terça-feira, 28 de dezembro de 2010

FUI OBRIGADO A RESPONDER DESTA MANEIRA...

Fui obrigado a responder desta maneira:
(by jan)

Provocado por um amigo, ou pseudo amigo, a explicar porque, na minha idade, escrevo poeminhas pornográficos, respondi-lhe:
Engana-se meu caro! O que escrevo, que vc "gentilmente" chamou de poeminha e que sinceramente agradeço, é a tradução verdadeira do que vivenciei em minhas viagens pelo mundo, quando oficial da Marinha Mercante, e de todo o tesão que senti, em alguns momentos da minha vida, por algumas mulheres com quem tive o privilégio de dividir minha cama e ainda o tenho, apesar da idade. Dou graças a Deus por ter nascido homem e sentir prazer em seduzir uma bela mulher. A sedução seja escrita ou falada é o melhor caminho para se chegar nelas e é a responsável pela primeira sensação gostosa que provoca toda a excitação que um verdadeiro homem necessita para iniciar o jogo do amor. A sedução é o início, a provocação do tesão mútuo. Felizmente, sei desde cedo, que um homem pode não sentir tesão por uma mulher e, no entanto, sentir por mil outras. Eis porque não necessito e nunca necessitei, até hoje, de qualquer droga do tipo VIAGRA, para possuir uma mulher, o tesão pelo seu corpo me basta. A mulher não precisa necessariamente ser bonita, basta ser gostosa, para excitar-me. Não sei se me faço entender, mas permita-me dizer, tenho a certeza que o que escrevo não é pornografia, ao contrário, tem o mais puro sentido erótico e, erotismo, é um sentimento universal dos mais puros, desde os primórdios da humanidade.
Para provar que a mulher não precisa ser bonita, para dar tesão num homem, basta ser gostosa, eu costumo relatar a lembrança que tenho de um vizinho que saía de casa, onde deixava sua mulher bonita, para transar com uma "corcundinha" que morava em nossa rua. Um certo dia indaguei-lhe: Amigo por que vc deixa a sua mulher para transar com a corcundinha aqui da nossa rua? Para minha surpresa de homem pouco vivido, ainda, naquela época, eu tinha só 20 anos de idade, ele me respondeu: "Vizinho vc não sabe a maravilha que aquela mulher é na cama, ao contrário da minha que é bonita e não é de nada!"
Essa declaração, feita à queima roupa, deixou-me pasmo e me fez o grande favor de me tornar mais observador e, ipso facto, transformou-me num adulto, mais rapidamente, mais feliz e sem frescuras. Por isso, talvez, eu seja o que sou, simples, sincero, um livro aberto! jan.

ANÁLISE PERFEITA...

Análise perfeita
Impressionado com seu poder de sintetizar minha personalidade e generosidade ao analisá-la, como se fosse a melhor das psicólogas, pedi à uma amiga que me permitisse inserir, como prefácio, em meu livro, ainda não publicado, minha biografia romanceada, MOMENTOS DE UMA VIDA PLENA, seu comentário generoso, feito sobre a minha pessoa, que ela finalmente, após muita insistência minha e um enorme esforço de convencimento, resolveu aquiescer. Por isso meu sincero agradecimento. jan.

“Jan era mesmo assim, pleno em tudo que fazia. Nada ao meio, nada pela metade. Imensamente entregue ao prazer de estar vivo. O que ele sabia sobre si, sobre sua cidade, sobre seu tempo, havia experimentado pelo corpo com toda a alma. Nada de teorias, nada que pudesse ler em livros, ver em filmes, poderia significar mais do que aquilo que havia aprisionado, em todos os seus sentidos, ao longo dos anos. Vivia intensamente cada noite insone, cada amor, cada paixão e agora repartia com Gal. Enquanto ele rememorava, ela o ouvia.
Ele não era um homem que copiasse a vida dos outros nas óbvias urdiduras dos dias, dos meses, dos anos. Ficava incomodado com a rotina. Era de estar sempre fazendo alguma coisa nova. Nada que fosse repetição, porque era inquieto e os dias tinham que ser desiguais. Odiava rotina. Podia muito bem estar, a um tempo qualquer, em qualquer parte do mundo, que estaria bem, acompanhado de sua memória e bons pensamentos, porque os ruins ele afastava. Evitava pensar na família, aliás, nem devia mesmo, porque era, fatalmente, certeza de sofrer, o que ele evitava. Enquanto viajava não queria pensar em ninguém; era inevitável ter que distanciar-se de tudo e de todos. Do outro lado do mundo nada podia fazer, então, que de nada soubesse. Não queria saber quem morreu, quem nasceu. Estava longe. Em cada porto que desembarcasse tratava de se divertir. Esta era uma forma de sobreviver à solidão e à saudade. Em suas viagens, à Itália, podia reconhecer nitidamente os canais de Veneza, as ruelas de Trieste, as tabernas de Gênova. Podia bem perder-se nestas cidades, pois identificava os caminhos que seu coração havia percorrido nos livros ou nas telas com os filmes de Vittorio de Sica, de Fellini, muito antes de embarcar na Marinha Mercante e sentia-se feliz. Sempre fora um cinéfilo apaixonado e guardava cada impressão refletida nas telas dos cinemas de S. Cristóvão e da Cinelândia. E daí sua desenvoltura cada vez que chegava a Itália. Ah! La Dolce Vita, a via Veneto, as ruas romanas dos nightclubs, dos cafés do sidewalk e da parada da noite. Respirava ares que bem conhecia ao andar como o jornalista Marcelo, de Mastroiani, em busca da mulher ideal e por isso perseguia todas. Conquistava, deixava-as apaixonadas, amava, quebrava o coração de algumas e depois partia. Circulava muito bem em Portugal, onde se originara sua família, os Corrêa, e, na cidade do Porto, ou em qualquer outra parte desse país, sentia-se em casa, sozinho ou com algum amigo, onde pudesse derreter-se em canecas de vinho envelhecido em pipas de madeira nas caves situadas na zona ribeir... "inha. Ouviria por horas seguidas o fado, quando podia apreciar a expressão da alma coletiva, extrato da alma de cada um. Sabia apreciar música de qualidade, ainda mais quando ela pudesse despertar-lhe lembranças. Ficava enternecido olhando, deixando tudo acontecer ou provocava um acontecimento, talvez para marcar sua presença, só mesmo para ter o que contar depois. Sempre fora um homem de deixar impressões fortes e definitivas."

MURMÚRIOS DE AMOR

Murmúrios de amor.
(by jan)

Trouxe-te amor.
O que me pediste:
O frescor da brisa;
O clarão do luar;
A beleza do céu;
O brilho das estrelas;
A força do vento;
A grandeza do mar.

Só não trouxe
Um pouco da inocência
Das minhas lembranças,
Porque não as permitiste,
Disseste não querer conhecê-las.

Dizes, sempre, nada querer saber,
De meus ex amores
E até me proíbes que deles te fale,
Principalmente, de suas “flores”
Apesar (que tolice!) de eu não concordar...

“Flor”, “catedral”, “altar”,
É assim que delas falo
E delas te queixas,
Sem saberes que são todos codinomes,
Da mesma coisa, sempre,
Da parte mais linda
Que me deram os ex-amores
E, novamente, ainda vais me dar!

Eu te quero toda
E do teu corpo eu quero tudo.
Também quero a tua alma,
Teus carinhos, teus beijos,
Penetrar teu corpo inteiro,
Nele fazer morada
E em troca dar-te,
Meu amor, meu coração,
Levá-los em minha boca,
Num beijo excitado,
Para com toda a minha paixão,
Penetrar em teu altar,
Naquela fenda quente,
Que se abrirá para mim
Como uma bela flor
E nela te amar intensamente,
Gozar em tua excitante catedral...

VOLTO DESPIDO DE TUDO...

Volto despido de tudo!
(by jan)

Quando for novamente,
ao teu encontro,
irei sozinho, despido de tudo,
dos tabus e até das dores,
sem preconceitos e nem pudores...

Nessa, nossa, nova caminhada,
deixarei para trás,
o cheiro das flores,
que me deram os ex amores,
as pseudo amadas...
Só assim, poderei voltar a ser teu,
como me desejas, voraz!

Contudo, meu amor,
levo comigo a certeza,
que serei por ti muito amado,
quando me despertares,
nas madrugadas,
chamando-me pelo nome ("jan"!)
sempre que me desejares...

Quando isso acontecer de novo, juro:
Viverei só para o teu amor,
com muito carinho
e bastante humor,
para que jamais,
voltes a sentir dor!

UM RECADO PARA ALGUÉM...

UM RECADO PARA ALGUÉM...
(by jan)

Depois que alguém declara a outro: "só agora entendo que o ódio se transforma em amor", será sábia a sua decisão de dele se afastar, definitivamente, exatamente quando descobre esse milagre depois de tantos anos?
Respondo: Não sei! A única coisa que posso comentar é que a pessoa que assim friamente age, ao se preocupar de não ferir susceptibilidades de terceiros ou não permitir que pessoas sofram, com suas decisões, pode ter perdido a grande, e talvez única, oportunidade da sua vida de conviver, mesmo que fosse como amiga, com aquele que ela, através de metáfora, declarou ainda amar. Com certeza, perdeu a chance, que tanto almejava, de ter um verdadeiro amigo!
Sabemos todos que "a gasolina perto do fogo incendeia". Entretanto, se temos idade e experiência de vida, podemos evitar isso impedindo uma decisão traumática, como a que foi precipitadamente tomada, de forma que ninguém envolvido sofresse.
Por que evitar uma amizade sincera?
Os verdadeiros filhos do Senhor sabem que Ele é fiel e em Sua infinita bondade perdoa a todos que sinceramente se arrependem e consente que se reaproximem. Porque não confiar Nele e impedir essa injustiça com ambos e estancar essa sangria. O amor sangra quando é rechaçado injustamente Quando é obrigado a ser enterrado no peito, de forma abrupta, violentamente, ele é ferido de morte. Por que compulsoriamente matar o que vc acordou.
Assuma! Na vida, para podermos ter a certeza que somos verdadeiros adultos, sem culpas, precisamos assumir riscos. Talvez essa atitude seja curativa para males de saúde que nos fustigam sem uma explicação. Pense nisso!
Nunca é tarde para se corrigir um erro, principalmente quando sabemos que há arrependimentos. Boa sorte!

GOZA QUERIDA!

Goza!
(by jan)

Goza!
Goza muito,
Muito mais querida!
Não, não para, por favor!
Encurta essa distância,
Que insiste em nos separar.
Masturba-te por nós, por enquanto.
E nesse delírio solitário,
Faze de mim tua inspiração,
Grita meu nome nessa hora.
Enquanto nosso dia,
De nos amar ao vivo, não chegar.
Portanto, goza, goza muito,
Muito mais compulsiva, agora!

Gozaste meu amor?
Agora relaxa, deita e dorme,
Dorme em meus braços, exausta,
Sem querer mais acordar!
Mas se, por acaso, isso acontecer,
Descansada, recomeça a te tocar,
Lentamente, bem devagar,
Provoca-te de novo, assim, gostosa!
Faze-a pulsar, voltar a fremir, delirar
Pensa só em mim!

Vem,
Vem querida,
Vem, comigo, gozar de novo!
Fecha os teus olhinhos
E busca-me, nessa hora,
Procura-me em tua mente,
Sente-me no teu prazer,
Pensa no que eu poderia te dar,
Se ao teu lado eu estivesse,
Encontra-me na tua solidão,
Busca-me nas tuas carícias.
Imagina que isso está acontecendo,
Beija o meu corpo todo, ama-me,
Delira como se estivesses em meus braços,
Não te sintas mais sozinha
Sente como se ao meu lado estivesses,
Cavalga-me, neste sonho bom
E cria em mim o teu ninho de amor!
Mais uma vez, gozemos juntos!
Engole o teu gozo,
Põe-no todo em tua boca,
Com os dedos que te tocaste
Aspira essa seiva que saiu de ti,
Como se de nossas almas, houvesse brotado!
Retira-a do interior da tua fenda
Como se a retirasses de mim
E, só pra mim,
Goza muito, muito, muito mais
Chama-me nessa hora!
Grita o meu nome: Jan e desfalece

QUE MALDIÇÃO É ESTA?

Que maldição é esta?
(by jan)

Quando a inspiração desaparece.
Desta minha mente de pseudo poeta
Eu me pergunto, assustado:
Onde será seu metido a esteta,
Que teus poemas se escondem,
Quando teus sonhos desaparecem?
Que maldição é esta?
Os leigos dizem que os poetas
E os amantes, são como as marés:
Na maré cheia, as ondas
Enchem-nos de ilusão.
Na vazante,
Como que absortos na alvura de suas espumas,
E na palidez das nuvens do céu,
Mesmo sem desejarem,
Deixam em branco, suas folhas de papel,
O silêncio os entristece,
Deixa-os sem inspiração
E aí eles somem, fogem, escondem-se
Para, num dia qualquer, voltarem,
Nas asas da fantasia, mais inspirados
E novamente viajarem,
Desenharem belas poesias
Voltarem a amar
E quem sabe, até, serem amados!

MAIS UMA hOMENAGEM A UMA AMIGA, NOVAMENTE ABANDONDADA...

Um lamento...
(by jan)

“Ainda sinto o teu cheiro em mim,”
“E quando te abraço sinto coisas,”
“Que não sei dizer, só sinto com você.”
Apenas sei que são coisas boas
E que ainda não as conhecia,
Mas desejo tanto conhecer...
Talvez ainda não seja o momento,
Falta-me, creio, maturidade, entendimento.

Por que fizeste isso comigo, assim?
Sem explicar o porquê, fugiste.
Tão rapidamente quanto voltaste,
Sem me dizer um adeus, sumiste,
Nem me deste tempo para me explicar
O quanto de ti eu esperava.
Ao te retirares, da minha vida, precipitadamente,
Na verdade me abandonaste, novamente,
Só, sem rumo, sem norte, infelizmente!

QUEM ÉS TU POETA?

Resposta, específica, a um verso de um poema erótico de Drumond

Quem és tu poeta?
by jan)

Quem és tu poeta,
Para teres um deus no meio das coxas?
Sobre a mulher podemos declarar isso!
Ela sim tem uma deusa, no meio das coxas:
A mais bela, quanto mais belas forem
E que nos fazem vagar nas nuvens, embevecidos
Ver miragens e visagens, viajar
Quando nos afogamos,
Ou nela literalmente penetramos
E nossas almas infinitas gozamos,
De todas as formas e maneiras.
Que homem poderá comparar o membro dele,
Seja milionário, pobre ou poeta famoso,
Àquela fenda gostosa e quente onde morro de prazer,
Todas vezes que nelas penetro,
Com meu imenso tesão,
Naquelas que tu poeta subestimaste?
O que seria de ti se não fossem as metáforas?

MAIS DO QUE NUNCA EU TE QUERO!

MAIS DO QUE NUNCA, EU TE QUERO!
(by jan)

No encontro de nossas cabeças, no rolar dos nossos
Corpos, no roçar da tua pele, no sentir do teu cheiro...
Entrarei total, no teu ritual, que será tão animal e tão belo,
Quanto envolvente e delicado, prometo!
Abrir-te-ei toda! Serei teu e, mesmo estando distante,
Infinitamente longe, entrarei em ti, no mais recôndito do teu âmago!
Não guardarei nenhum limite, até quando não
Puderes mais manter essa distância que insiste em nos separar
Impedir-nos de viver essa paixão que nos devora...
Olha-me, chama-me, carrega de energias positivas o ar que nos envolve!
Faz-te fêmea, vem, abraça-me diferente, entrega-te!
Esquece por um instante os ruídos de fora, que te
Impedem de pensar, de te envolver sem receios ou medos.
Eles são apenas ruídos, maldosos, daqueles que não amam
E nunca amaram de verdade, acredita!
Eles nada representam, só atrapalham a felicidade dos outros!
Um minuto de felicidade para eles é muito!
Portanto, abandona a razão e aceita a emoção!
É, pelo menos uma vez, essa que desejas
De mim, só tu a mereces.
Desperta querida, desse marasmo em que te envolveste!
Abre esses teus olhos e tua mente que insistes em vedar!
Vem para mim, deixa-me penetrar tua alma, teu corpo, penetrar-te toda!
Deixa o mundo lá fora, com seus mistérios, suas miseráveis,
Infelizes e egoístas criaturas que, só conhecem desventuras,
Jamais conheceram ou conhecerão o amor, verdadeiro, como nós!
Sai disso e penetra nesse nosso céu, nosso mundo único,
Onde, neste momento deverás permanecer!
Vive apenas esse maravilhoso momento,
Nessa paixão que nos devora,
Única, verdadeira, inevitável!
Sou teu, és minha, o que importa o resto?
Vivamos o que Deus nos concedeu,
O prazer total que sentirão nossos corpos ardentes,
Agora e sempre, num gozo infinito que teimas em afastar,
Em impedir sua explosão!
Veja-me de forma diferente, eu sou outro, crê!
Não sou essa fera que imaginas, só porque te quero e te desejo.
Desejar, te sentir, te querer da forma que te desejo, é normal, não te assustes!
Dança comigo a dança do cio, deixa-me receber teu
Corpo ardente de desejo,
Cede-o, abraça-me também, rola comigo em nossa cama!
Façamos juntos, o vai e vem da hora,
Vamos esquecer que ela corre
E apenas lembrar o que corre em nossas veias,
Aquecendo o nosso corpo, o que não é pouco!
Nelas corre tudo, menos tempo...
Ouve o barulho da tua vontade, não fujas dela,
Antes recebe-a, acarinha-a!
Esta pode ser a oportunidade que, ansiosa, esperavas.
Cria caminhos novos rumos, na tua velha teimosia!
Cede à oportunidade, querida!
De mim, só tu a mereces.
Desperta amor, desse marasmo em que te envolveste!
Abre esses teus olhos e tua mente que insistes em vedar!
Vem para mim, deixa-me penetrar tua alma, teu corpo, penetrar-te toda!
Deixa o mundo lá fora, com seus mistérios, suas miseráveis,
Infelizes e egoístas criaturas, que só conhecem desventuras,
Não conhecem e jamais conhecerão o amor como nós!
Sai dele e penetra nesse nosso céu, nosso mundo único,
Onde, neste momento deverás permanecer!
Vive apenas esse maravilhoso momento,
Nessa paixão que nos devora,
Única, verdadeira, inevitável!
Sou teu, és minha, o que importa o resto?
Vivamos o que Deus nos concedeu,
O prazer total que sentirão nossos corpos ardentes,
Agora e sempre, num gozo infinito,

AS PARTES PREDILETAS DO TEU CORPO...

Quem disse que, não existem partes prediletas, no teu corpo?
(by jan)

Seria uma heresia se não te confessasse isso:
São as partes prediletas do teu corpo,
Que excitam os meus sentidos
E levam-me à loucura total
Fazem minhas pupilas dilatarem
E minha verga enrijecer, ficar ereta,
Como se fosse um pedaço de barro endurecido.

Desejo-te inteira, plena, completa,
Toda enroscada em mim,
Permitindo que eu me encontre
Na visão do brilho dos teus olhos.

Sem essas partes prediletas do teu corpo,
O quê seria de mim, se quando o cavalgasses,
Não as visses, fazendo-me excitar?
São todas as partes prediletas do teu corpo:
Teus lábios; tua nuca; teu pescoço;
Teus lindos e delicados seios;
Teus mamilos enrijecidos; tua fenda mágica,
Vagina maravilhosa; e essa gruta quente;
Teu clitóris, de todas a minha preferida;
Sem esquecer essas coxas lindas
E até teus músculos excitados;
Teus pelos eriçados e o teu cheiro,
Quando os sinto inebriado
E quando os deixas sobre a nossa

POEMA PARA PRANTEAR A DOR DE UMA AMIGA...

fiz esse poema para prantear a dor de uma "amiga" por ter sido abandonada pelo namorado, pela segunda vez, em quem insiste, ainda, em amar muito.

Sinto o teu cheiro
(by jan)

Sinto o teu cheiro ainda em mim,
Como que espargido recentemente,
A saciar-me esse desejo de te abraçar
Apesar da tua fuga já ser tão distante,
Que cheiro é esse que me desatina,
Que me excita e me alucina?
Será que esse cheiro tão penetrante,
É apenas o cheiro do teu vício,
Que aos amantes faz agirem assim,
Como se fossem animais no cio?
Será que é esse teu cheiro grudado em mim,
Que aumenta esse meu desejo de te possuir,
Enlouquece-me, torna-me mais insensata?
Por favor, volta pra mim, minha vida!
Faz-me devassa, provoca-me, ensina
Quero ser tua da forma que desejas.
Que me importa o que os outros pensem!
Sobe no meu corpo e nele,
Perambula, de novo, permissivo,
Coloca-te todo em minha boca, novamente,
E soltes nela o que a ela se destina.
Agora que sentiste que sou tua,
Coloca-me toda, também, em tua boca
E deixa que nela eu, excitada,
Goze toda a minha alma, apaixonada,
Faz-me libertina só mais uma vez,
Sente que sou tua e que és meu,
Que para mim és o ser mais importante,
Porque és tudo e não és pouco,
És tudo o que tenho de bom,
Nesse mundo mau, muito louco.

AINDA QUE...

Ainda que...
(by jan)

Ainda que eu sonhe o impossível,
Que eu sorria sem ter motivo,
Que eu cante para disfarçar o meu pranto,
Continuarei a afirmar que a felicidade existe!

Ainda que eu acredite, que algumas vezes fui traído,
Que eu goste tanto e não seja correspondido,
Que eu jamais seja compreendido,
Continuarei a acreditar que o amor existe!

Ainda que o sol, nem sempre me aqueça,
Que a brisa se transforme em furacão,
Que a chuva caia, agressiva, sobre o chão,
Continuarei a admirar o esplendor da natureza!

Ainda que eu conviva com tantas dúvidas,
Que eu me perca em tantas incertezas,
Que eu tenha que viver nessa eterna busca,
Continuarei a agradecer à Deus por minha vida!

Ainda que eu nunca mais te veja,
Que eu tenha que parar de te falar,
Que o teu corpo nunca mais seja meu,
Continuarei, ainda assim, a te amar!

QUANDO TE TOCAS

QUANDO TE TOCAS...
(by jan)
O teu tesão,
Me desperta à noite,
Quando ouço os teus gemidos,
E sinto que o teu prazer,
Vem da ponta dos teus dedos,
Quando te tocas.
Esse som alucinante
Do teu gozo em profusão,
Enlouquece-me de paixão.
Nesse momento,
Minha verga enrijece,
Meu coração acelera,
Perco o sono
E a concentração.
Meu desejo é de voar
Sobre o teu corpo,
Que acaba de fremir
E fazer-te gozar de novo,
Sugar onde antes te tocavas,
Tornar esta noite infinda
Porque sei que és insaciável.
Sôfrego eu também sou. ainda,
Por isso te quero assim, adorável
Fêmea, voraz criança..
Amo-te mulher!

MEU ÍDOLO MAIOR

Jamais tive ídolos em minha vida. Entretanto, hoje, passados dez anos da morte de Ayrton Senna, confesso, para meu espanto: Pela coragem, pela competência, pela perícia, o arrojo, sua imensa personalidade e humildade, ele foi meu grande e único ídolo entre os mortais. Só agora compreendi isso, ao analisar meus sentimentos pelo seu inesperado falecimento. Por isso, o reverencio em meu pseudo poema, mesmo que um dia seja considerado infantil, o que não receio e até aceito, pois sou dos que consideram, aquele que idolatra, um infantil, logo não poderia ser exceção à minha própria regra, e daí?!

Meu ídolo.
(by jan).

Voa, voa,
voa veloz
pelo céu,
alma boa,
faz teu novo papel,
levando contigo,
nossos aplausos,
querido amigo!

Já que Deus
nos tirou da boca
o prazer de gritar
e a alegria de vibrar
com o teu dom louco
de voar, veloz,
aqui no chão,
só para nós,
deixando-nos
a profunda dor
dessa saudade
que, sem pedir
permissão, invade
o nosso coração,
ao menos leva contigo,
a imensa felicidade
que um dia sentimos
e a alegria que vivemos
em todos aqueles domingos,
para os nossos antepassados
que estão ao teu lado, agora,
os mais novos privilegiados.

Deixa-os sentir
tua forte presença
e para nós só a dor
da tua ausência...

Só mudaste de cena
meu grande amigo,
mas jamais
deixarás de ser
o nosso Senna,
entre tantos,
o grande preferido,
que sendo agora só deles,
mesmo que torçam, mudos
sem aplausos, calados,
serão, para sempre
teus únicos admiradores...

És invisível apenas, para nós,
mas jamais serás esquecido,
pois ainda te sentimos vivo
em nossos corações,
em nossa eterna saudade,
das tuas corridas dos domingos.

Voa, voa,
alma boa,
voa para o paraíso
meu camarada
desempenha aí
em tua última morada,
teu novo papel,
com a mesma competência,
meu campeão invencível,
no céu, tua nova residência.

MINHA ROSA

Minha Rosa
(by jan)

Rosa, rosa,
Pálida, formosa,
Rosa vermelha,
De qualquer cor,
É rosa que exala,
É rosa flor.
Rosa delicada,
Cálida, carinhosa,
Meiga como a flor,
É rosa que fala,
É a Rosa mulher,
A mais linda,
A mais fogosa,
Minha preferida,
É a Rosa minha,
Gostosa,
Perfumada,
Minha flor,
É a minha Rosa
É o meu amor...

REPOUSO DO GUERREIRO - LOBO DO MAR

Meu sítio...
(by jan)

Recarreguei minhas baterias! Acabei de chegar do meu sítio, em Minas Gerais, SÍTIO BEREBECÁ. Estou pronto, novamente, para a luta, para o bom combate. Lá é o meu paraíso na Terra! O lugar onde me sinto mais próximo de Deus! Fica a 802 (oitocentos e dois) metros de altitude, acima do nível do mar. O verdadeiro REPOUSO DO GUERREIRO ou do LOBO DO MAR onde me isolo e vivo a minha solidão com o meu cãozinho Júnior, meu fiel companheiro, meu amigo, minha sombra, minha vida. E é lá que, ouço os sons que vêm da floresta, em frente a minha varanda, deitado em minha rede, ouço os gritos dos macacos bugios, o canto dos pássaros – canários, sabiás, trinca-ferros, coleiros, graúnas, tico-ticos, sanhaçus, azulões, pintassilgos, cambaxirras, pica-paus, tucanos, maritacas, saracuras, jacus – e outros que desconheço o nome, todos que vêm me visitar atraídos pelo alimento que lhes dou e pelos que existem, em abundância, em meu pomar, soltos, nos braços da generosa mãe natureza que tanto amo, como devem permanecer. São eles e o ambiente é que contribuem para a minha inspiração, libertam-me, tornam-me mais humilde, mais humano, fazem crescer, em mim, a vontade de escrever e me remetem ao meu rico e saudoso passado, quando converso com todos que já se foram e, quando ouço naquele silêncio devoto, as minhas músicas preferidas – o jazz, principalmente, e as canções interpretadas por Freddy Gardner, Glenn Miller, Nat King Cole, Frank Sinatra, Quincy Jones, Ray Charles, Zezé de Camargo e Luciano, Lucho Gatica, etc. – mais, muito mais intensamente inspiradoras. Eu sou um jovem, neófito espiritualista porque assim me tornei, definitivamente, faz pouco tempo, uns quatro anos. Hoje não tenho mais uma religião definida, vivo das experiências que senti e pelas quais passei suficientes para me transformar num ser imensamente feliz e grato por existir, nessa Terra bendita, tão maltratada e desrespeitada pelo homem, esse destruidor por descendência. Hoje sou bem mais crente na existência de Deus, diante de toda a Sua criação, com quem converso diuturnamente. Não O temo mais, acredita! Sinto a Sua existência a Sua presença em cada canto que me rodeia e, agora, sei que Ele é um Deus de bondade, de perdão, que acolhe aqueles que Dele necessitam de forma incondicional. O quê seria de mim se Ele não fosse assim? Durante a vida conheci de tudo, da pobreza às drogas, sem nunca delas sequer ter provado. Por quê? Porque Deus sempre esteve ao meu lado me protegendo me inspirando e, só agora, me conscientizei, me dei conta disso. Obrigado Senhor!

SEM MEDO DE SER FELIZ...

Sem medo de ser feliz...
Homem, criança, emoção.
(by Jan)

Quero viver na emoção,
Das batidas do meu coração.
Quero ser, totalmente, emotivo,
Vibrar com toda a paixão,
Sempre que houver motivo,
Sem, disso, sentir vergonha.
Quero sentir isso no peito,
Molhar com lágrimas a fronha,
Deixar meu corpo, com efeito,
Viver a beleza do momento,
Com o mais puro sentimento.
Dizer que homem não chora
E que, também, não implora,
É não saber que ele sente,
O quê sente toda gente.
Afinal eu sendo, ainda, criança,
Como todo homem é,
Em mim mora a esperança,
De, um dia, eu ser feliz...

MINHAS LEMBRANÇAS...

Minhas lembranças...
(by jan0

Foram embora, de repente,
Como chegaram bem mansas,
Sem que eu sentisse ou percebesse,
Deixando essa saudade na gente
E essa imensa insegurança,
Quando para bem longe, de mim,
Sumiram as minhas lembranças...

Não sei o porquê de tudo isso,
Só sei que está me aborrecendo,
E que, com certeza, não é prazer,
O que, agora, estou sentindo
E não duvidem disso,
Pois estou sofrendo,
Ao vê-las, de repente, sumindo!

Não deveria tê-las deixado,
Se afastarem de mim, assim,
Se eu sabia que, sem elas, um dia,
E tinha certeza disso,
Só essa tristeza me sobraria,
Para me consumir, enfim,
Pois estou ficando velho e isso
É sinal que já me aproximo do fim.

É da presença delas, novamente,
O que mais preciso ter
E o que mais, definitivamente,
Eu quero e preciso reter.

Porque as sentindo rápido,
Se afastarem de mim,
Sem nada poder fazer, pra isso mudar,
Jamais voltarei a ser feliz, assim,
Sem que elas possam retornar!

Sabendo que minhas lembranças,
São meus únicos desejos, agora,
Devo crer e somente acreditar
Que é delas de que dependo,
Para de novo ser feliz, voltar a viver...
Afinal, como sem elas, poderei relembrar
De parte da minha vida, a mais importante?

Principalmente, daquelas que dela,
Com grande emoção, participaram,
Além de serem as maiores cicatrizes
Que em meu coração, definitivamente, marcaram.

Como, sem essas lembranças,
Eu poderia falar dos meus ex-amores,
Se foram, todas elas,
Maravilhosas mulheres, testemunhas
Da minha felicidade, das alegrias
E de todas as minhas dores?

Alguns anjos de candura,
Belas e delicadas criaturas,
Outras, poucas, um tanto malvadas...
Mas, e daí, se, ainda assim, minha vida
Preencheram, enriqueceram-na
E lhe deram mais cores?!

Tomaram conta de mim,
Invadiram meu ser,
Essas danadinhas sedutoras,
Minhas ex-mulheres,
E, apesar de serem
Da terra e não do céu,
Com suas vozes ternas,
Doces, me encantaram,
Suaves, me arrebataram,
Quando, tantas vezes, descerraram
O imaginário véu,
Em que envolto eu vivia.

Sutilmente, foram elas
Que meu coração invadiram,
E, lentamente, todos esses anos,
Minha vida adoçaram,
Com seu delicado mel.

Possibilitando que minhas lembranças retornem
E que cada uma, destas mulheres, nelas, permaneça,
Permitirá Deus, que eu continue procurando,
Porque ainda insatisfeito,
Aquela que será definitiva,
A derradeira mulher da minha vida,
O amor que levarei, comigo,
Para a eternidade, em minha retina,
Quando meus olhos, para sempre, se fecharem...

QUEM SOU EU?

QUEM SOU EU?
(by jan)

Jamais me fales de razão, não me peças coerência,
Não me cobres lógica, não me cobres nada, não é necessário.
Conscientiza-te! Eu sou a mais pura e total emoção!
Tenho razão e motivações próprias,
Porque antes sou movido pela paixão.
Essa é a minha religião, é a minha essência.
Não meças meus sentimentos,
Não tentes compará-los à coisa alguma.
Deles sei eu e meus fantasmas,
Eu e meus medos, eu e minha alma pura.
Eu sou tudo e não sou nada, dependo de como me sentes!
Tua incerteza me fere, mas não me mata, faz-me apenas sofrer.
Tuas dúvidas me açoitam, mas não me deixam cicatrizes.
Não me fales de nuvens, eu sou o Sol, eu sou a Lua!
Eu sou o fogo e o gelo, sou o calor e o frio,
Ás vezes suaves, muitas vezes mortais!
Não percas tempo contando poças d’água, elas são coisas mínimas.
Eu sou o mar profundo, intenso, violento, eu sou passional!
Não exijo prazos, nem datas, sou eterno, atemporal.
Não exijo condições, sou absolutamente incondicional.
Não tentes me explicar, eu apenas aconteço,
Sem hora e ordem, em algum lugar, em qualquer local!
Vivo em cada molécula tua, sou todo e sou uno!
Tu não me vês, mas me sentes.
Estou sempre presente na tua solidão
E mais ainda em teu sorriso, na tua alegria.
Poderás viver ou morrer sem mim,
Mas, jamais sobreviverás sem mim.
Eu sou o começo e o fim, não sou apenas um meio.
Sou a razão que a própria razão desconhece!
Tenho milhões de nomes em vários idiomas, inúmeras definições,
Algumas imperfeitas, outras certas, apenas lógicas.
Muitas com motivações próprias, pessoais.
Algumas corretas, outras totalmente erradas, precipitadas.
Apesar de saber que sou tudo e não sou nada,
Sei que sem mim o tudo é nada!
Sou o anoitecer e o amanhecer!
Sou Fênix, renasço das cinzas!
Sei quando tenho que morrer, porque sei quando irei renascer!
Mudo protagonista, jamais serei intérprete, mas serei história.
Troco de cenário, mas não de roteiro.
Sou música, ecôo balanço, reverbero!
Sou fogo, queimo, destruo, incinero!
Sou água, afogo, invado, inundo!
Sou bondade e sou maldade, prazer e dor,
Felicidade e infelicidade, desejo e repulsa,
Alegria e tristeza, força e fraqueza, coerência e incoerência.
Sou paradoxo, não tenho preço, sou caro e barato,
Algo indefinido, indefinível, indescritível, imensurável, único.
Sou platônico ou total!
Sou tempo, sem medida, sem marcações
Sou infinito, eterno, indecifrável, imensurável!
Sou absoluto e abstrato, sou droga que cura e mata,
Sou vício, sou vida, sou morte!
Sou clima, proporcional à minha fase!
Sou vento, arrasto, carrego!
Sou furacão, destruo, devasto, arraso!
Mas também sou tijolo, massa, concreto, recomeço e reconstruo!
Sou cada estação do ano, no apogeu e na glória!
Sou teu problema e tua solução!
Sou teu veneno e teu antídoto!
Sou tua memória e teu esquecimento!
Sou teu reino e teu altar!
Sou teu trono, às vezes prisão!
Sou teu abandono e tua liberdade!
Sou tua luz e tua escuridão, teu desejo de ambas.
Velo pelo teu sono, mas também o roubo e te acordo como pesadelo!
Sou tua tranqüilidade e teu desespero!
Eu poderia continuar me descrevendo.
Contudo, creio, já tens uma idéia de quem sou.
Muito prazer! Tenho vários nomes,
Pensaste que eu fosse Deus todo poderoso?
Não, não sou! Sou, apenas, uma partícula que Dele emana,
Eu sou o amor, antes paixão,
Sou a própria paixão que, em ti, ainda vive.
Eu sou o amor da tua vida, sou o teu tesão!

MEU MACHO ADORADO

Meu macho adorado...
(by jan)

Ele surgiu na minha vida,
Quase ao apagar das luzes,
Louro, lindo, saudável,
O macho dos meus sonhos:
Educado, carinhoso, afável.
A família nada entendeu,
Como pode acontecer isso de repente,
Se até esse assunto ele sempre repeliu?
No princípio foi uma guerra!
O amor não tem explicação, acontece!
Seja com a fêmea ou com o macho mais viril.
Felizmente, confesso, eu amei esse macho lindo,
Amor da minha vida, meu amigo,
Fiel companheiro que dia e noite me ronda,
Como se fosse uma protetora sombra...
Pensaram que, nessa idade, eu virei viado?
Tomem vergonha nessas caras, seus descarados,
Nesses versos que eu faço emocionado
Eu falo é do Júnior, meu cãozinho muito amado!

QUE DELÍCIA

Que delícia, disseste, ao meu ouvido!
Que delícia!
(by jan)

Foi assim que pronunciaste
O teu prazer, ao senti-lo tão intenso,
E ao demonstrar o quanto gostaste
Da minha ousada tríplice carícia.
Ao sussurrares aquele gemido,
Antes tão contido,
Como se fosse um delicado lamento,
Ao meu ouvido,
Realizaste um sonho meu, naquele momento,
O de possuir-te definitivamente
E fazer-te gozar, após longo tempo, intensamente.

Ao beijar tua flor
Que se abriu inteira para mim,
Ao vislumbrar aquela deusa,
No meio das tuas coxas,
Exibindo aquele lindo botão,
Eu voraz como um zangão,
Diante daquela maravilhosa visão,
Suguei-o, então, bebi do teu mel
E foi assim, acredita que me senti no céu!

Garota, quando vi todo o teu corpo arrepiar,
Como que atingida por uma centelha divina,
Ao morder e lamber o teu pescoço e ombros,
Permitiste-me descobrir que é assim
E só assim, que devemos nos amar,
Porque és clitórica, e a grande verdade
É que só essas privilegiadas criaturas,
Gozam como gozaste, com tamanha intensidade!

Tu sim é que és, toda, uma verdadeira delícia,
Da cabeça aos pés, libera-te, aproveita querida,
Sem pudores ou receios, entrega-te!
Nesse momento mágico da tua vida,
Deixa crescer, novamente,
Essa fantástica mulher
Que existe em ti, minha vida!
Amemo-nos de todas as formas e maneiras!

Permita-me testar, mais uma vez,
Todo o teu potencial,
Nos lençóis da nossa cama,
Penetrar todos os teus recantos,
Até aqueles, os mais recônditos,
Onde escondes, com certeza, bem guardado,
O manancial do teu contido prazer,
Soltar toda a tua emoção, definitivamente,
Amar-te, então, por toda a vida, intensamente.

És a mulher dos meus mais ternos sonhos,
Aquela que trago gravada no meu peito
E em meu, privilegiado, pensamento,
Onde permaneces aprisionada,
De todos e de tudo protegida,
Há tanto tempo escondida,
Da temida calúnia, preservada,
A maior inimiga do amor.
És a mais gostosa, a mais desejada,
A mais difícil a mais proibida
E, por isso mesmo, a mais amada!

Quero-te para sempre ao meu lado,
Cuidar de ti, da tua vida,
Zelar pelo teu nome, pela tua moral.
Dar-te o conforto que mereces,
Fazer-te vibrar, sobre e sob mim,
Para que todos te respeitem,
Porque és muito mais, és assim,
Essa delícia que um dia conheci
E que jamais esqueci!