sábado, 13 de agosto de 2011

SOZINHA?


(by jan)

Está sozinha porque quer,
eu estou aqui mulher!
Não consegue me ver?
Não consegue me ter?
Só se for porque não quer...
Venha me dar prazer!
Venha comigo fazer!
Venha sentir prazer comigo,
no seu coito tão contido,
que já está ficando antigo!
Venha ficar comigo!
Venha chorar comigo,
eu também sou seu amigo,
candidato a amante, desculpa-me!
que é melhor que ser marido.
Acredite venha, querida, logo!

COMENTANDO UM POEMA DA MARAVILHOSA POETISA ALZIRA


Comentando uma poesia linda da maravilhosa poetisa Alzira, que me calou profundamente

Hoje, querida Alzira, já li quase todos os teus poemas. Voltei para comentar este que mais me impressionou, “A sorrir e a chorar”, já saberás o por quê: Algo, quando nele li, mexeu comigo, ficou gravado em minha mente e torturava-me sem eu saber ou lembrar o quê e por que. Não conseguia mais me concentrar na leitura dos demais. De repente, ao retornar ao teu poema, descobri, lembrei-me. Foram esses dois versos:

“... Sei e entendo que queres ir embora,
Boa sorte amor da minha vida...”

Certa vez um amigo, logo após divorciar-me, disse-me: “Jan jamais ames ou vivas com uma mulher que tem um filho – homem – pois este é e será o único e verdadeiro amor de sua vida e quando descobrires isto te assustarás, poderás até perder o rumo...”

Não sou tão ingênuo que possa acreditar ou desacreditar nessa intempestiva e estaparfúdia declaração, que até pode soar como verdadeira para alguns, mas não para mim. Por isso, retruquei: amigo, um Lobo do Mar, como eu, hiper vivido, conhecedor de mais da metade do mundo, jamais perderia o rumo ou ficaria à matroca (termo que usamos em marinharia) e acredita, meu caro, acho isso que disseste uma grande e verdadeira tolice machista.

O coração se divide em dois átrios e dois ventrículos, logo, se a mulher com quem um dia eu for viver, aquela que ainda não tive o prazer sequer de conhecer, me conceder a honra de habitar um desses espaços em seu corajoso coração, em apenas um, acredito e quase tenho certeza, que já dará para que eu me considere muito feliz.

Explicarei por que amigo: eu não tive a sorte de ser amado, assim explicitamente, por minha mãe, a grande matriarca da família, que jamais me beijou espontaneamente. Por que motivo eu exigiria da minha mulher, daquela repito, que ainda não conheço, me concedesse todos os espaços do seu coração.

Respeito-te e te amo mais ainda por amares o teu querido filho com todas as forças do teu coração, como todas as mães do mundo deveriam amar, sem receio ou pudores. Parabéns! Desculpa-me a intimidade. Sei que me excedi, mas não resisti, perdoa-me! jan.

EU ERA O ENGANADO...


(by jan)

Como se fosse uma boca assim vermelha,
Esse botão que, a linda rosa se assemelha,
Quanta vez provocou o meu desejo,
De dar-te nele um prolongado beijo

Essa fenda gostosa, tão pequena e mentirosa,
Que ao fremir gozava, uma mentira cor de rosa,
Deixava-me imaginar que nela eu saciava,
A ansiedade da minha paixão louca, escrava.

Enquanto te beijava pensando que eras minha,
Imbecil, querendo te fazer minha rainha,
Tu sorrias na tua imaginação, zombavas de mim,
Fingias sentir prazer, maldosamente, assim...

Agora só me resta, à distância, bem contente,
Ao ver que é outro que aquela flor desfolha,
Que é ele agora o enganado e eu, indiferente,
Não sofro mais, ao contrário sorrio, sua tola

ESSE CRIME NÃO MERECE PERDÃO!



(by jan)


Mais uma vez, funcionou o pressentimento
Ele, rápido, impediu que no peito crescesse
O amor que aumentava e dele ela zombasse.
Só uma impiedosa brinca com esse sentimento,

É digna de pena e merece o desprezo da gente.
Ferir o coração de quem a ama é uma sandice
Se não o queria que, dissesse, antecipadamente,
Mas desprezá-lo, dessa forma, foi uma grande tolice.

Uma violência feita a quem não merecia
Foi perpetrada de forma brutal, inconseqüente.
Ela zombou de quem a amava e à sua poesia

Pessoa assim maldosa, nunca conseguirá a felicidade,
Por ter em sua mente uma enorme carga de remorso,
Viverá aos prantos, lacrimando a dor de uma saudade!

ESSAS SÃO DE ARREPIAR!



O dicionário, assim define COINCIDÊNCIA: estado de duas coisas que coincidem; justaposição; simultaneidade de dois ou mais acontecimentos.

Se os fatos relatados abaixo não são COINCIDÊNCIAS, poderíamos chamá-los de quê? De uma conjunção de fatos idênticos, de acontecimentos em épocas diferentes com conseqüências parecidas, de coincidências do destino, de fatalidade, enfim do quê ? A verdade é que esses acontecimentos são muito estranhos e até hoje, chamam a atenção do mundo pelas coincidências de datas, de nomes e parecem, todos, marcados por um destino cruel ou pela fatalidade, para acontecer de uma forma tão estranhamente parecidas, coincidentes. E depois ainda existem pessoas que não acreditam em bruxas...

Se vocês acham que encontrar um conhecido num restaurante, num mercado, numa praia é uma coincidência, então vejam estas. (São de arrepiar!).
(by jan)

“Nos Estados Unidos Abraham Lincoln foi eleito para o Congresso em 1846. John F. Kennedy foi eleito para o Congresso em 1946. Abraham Lincoln foi eleito presidente em 1860. John F. Kennedy foi eleito presidente em 1960. Os nomes Lincoln e Kennedy têm sete letras. Ambos em suas campanhas para presidente estavam comprometidos com a defesa dos direitos civis. As esposas de ambos perderam filhos enquanto viviam na Casa Branca. Ambos os presidentes foram baleados numa sexta-feira. A secretária de Lincoln chamava-se Kennedy e a secretária de Kennedy chamava-se Lincoln. Ambos os presidentes foram assassinados por sulistas. Ambos os presidentes foram sucedidos por sulistas. Ambos os sucessores se chamavam Johnson. Andrew Johnson que sucedeu o presidente Lincoln, nasceu em 1808. Lyndon Johnson que sucedeu o presidente Kennedy nasceu em 1908. John Wilkes Booth que assassinou Lincoln nasceu em 1839. Lee Harvey Oswald que assassinou Kennedy nasceu em 1939. Ambos os assassinos eram conhecidos pelos seus três nomes. Os nomes de ambos os assassinos têm quinze letras. Booth saiu correndo de um teatro e foi apanhado e preso num depósito. Oswald saiu correndo de um depósito e foi apanhado e preso num teatro. Booth e Oswald foram assassinados antes de seus julgamentos. Uma semana antes de Lincoln ser morto ele estava em Monroe, no estado de Maryland. Uma semana antes de Kennedy ser assassinado ele estava com Monroe, a Marilyn (atriz de cinema). O presidente Lincoln foi morto na sala Ford do teatro Kennedy e o presidente Kennedy foi morto num carro Ford, modelo Lincoln.”
(Texto de autor desconhecido).

O QUÊ É UM VERDADEIRO AMIGO!



Quando você se referir a alguém que conhece dizendo que é seu amigo, lembre-se de que o texto que lerá abaixo é de AUTOR DESCONHECIDO e não se esqueça que a verdadeira amizade é um longo caminho de mão dupla – não é uma mesa de bar com alguns copos cheios, que alguns tolos/as passam horas sorvendo-os juntos e só por isso, por ter companhia para seu vício, ingenuamente se consideram amigos. AMIGO É ALGO MUITO, MUITO MAIS SÉRIO, NÃO DUVIDEM DISSO! Eu aprendi isso ao longo da vida a duras penas. Reflita sobre isso! Quando estiver com eles bebendo, observe-os e se sentir nojo do que verá e ouvirá, primeiro pare de beber e depois siga em frente, pois durante sua vida verá que nos cinco dedos da mão caberão todos os seus amigos. Felicidade e boa sorte! (by jan).

Disse um soldado ao seu comandante:
- Meu amigo não voltou do campo de batalha. Meu comandante, solicito autorização para ir buscá-lo.
Respondeu o oficial:
- Autorização negada! Não quero que você arrisque a sua vida por um homem que provavelmente está morto!
O soldado ignorando a proibição saiu e uma hora mais tarde, mortalmente ferido, voltou transportando o cadáver do seu amigo.
O Oficial furioso, falou-lhe:
- Eu não lhe disse que ele estava morto! Diga-me, valeu à pena ir até lá para trazer um cadáver?
E o soldado moribundo, respondeu:
- Claro que sim meu comandante!
- Quando eu o encontrei ele ainda estava vivo e disse-me:
- "Tinha certeza, amigo, que virias!"

Meu comentário sobre o tema, VERDADEIRO AMIGO: Penso exatamente como esse autor desconhecido, por isso eu os tenho poucos. jan
"Um verdadeiro amigo é aquele que chega quando todos já se foram."

MULHER ESTE SER QUE AMO!



(by jan)

Sem você, mulher, eu não existo
e nem insisto!
Se Deus fez um ser melhor
do que mulher
o que eu duvido,
mesmo que, para Ele, nada seja impossível,
com certeza, não Nos deu, ficou com Ele!
Graças a Deus!
Seria difícil, para mim, um pobre mortal,
resistir a um ser melhor, impossível,
do que a mulher, essa imortal e sensível criatura,
nossa santa protetora,
que tanto amo, essa doçura!
Só sendo Deus mesmo,
para resistir à tal loucura!
Já é felicidade demais ter essa deusa ao meu lado
Alguém em sã consciência poderá contradizer-me?
Sobre a mulher e porque eu tanto a amo
e dela tanto necessito,
ficaria a vida toda falando e seria ainda pouco!
Só de suas qualidades, ao defini-las todas,
perdoem-me, eu ficaria louco!

QUE DELÍCIA DE BOCA ESSA TUA QUERIDA!




(by jan)

Deliciosa essa tua boca penetrante,
Tão gulosa ao engolir meu rijo em fogo,
Boca que só poderia mesmo ser tua,
Marca de uma mulher perfeita adoradora,
A amante mais completa e sedutora.
Que mesmo ao navegar em mar desconhecido,
Faz tudo ao seu redor virar um paraíso,
Principalmente para aquele que só esse poeta não teme,
Seja transformado em carne flácida, adormecido,Porque sabe que logo ele acordará, novamente,
Ao ver e sentir toda a tua beleza e gostosura
E o calor intenso, abrasador da tua boca,
Levantar-se-á, tão facilmente, como adormeceu,
Pronto para o início de novo embate,
Naquela gostosura, onde sempre há empate!

Minha boca, como a tua, também fez morada,
Ao engolir o botão de tua flor, ainda molhada,
Daquele prazer sentido, intensamente vivido,
Naquele momento máximo, da minha vida,
Sem dúvida o mais belo e desejado,
Seja por deuses ou fariseus apaixonados,
De um delicado e puro orgasmo,
Ao sorver aquele líquido quente,lentamente,
Espargida a espuma do teu gozo infinito,
Belo, tantas vezes, balbuciado delicadamente,
Cujo som, como música, penetrou em meus ouvidos,
Mesmo estando, tua boca, deles tão distante,
Nos 69 (sessenta e nove) tantas vezes feitos,
Em que ambos nos engolimos...

GUERREIROS DO AMOR...




(by jan)

Amantes maravilhosos, eu sei que somos.
Será por isso que te chamo de princesa
E tu de príncipe me proclamas,
Traduzindo nosso amor nessa beleza...

A mim o sugar de tua flor,
Causa-me o maior prazer,
Ao derreter meu amor em teu interior
E faz meu mundo mais bonito parecer.

Também dizes que a prática do meu amor,
Te derrete de prazer e te faz sentir muito louca
Ao ver o meu guerreiro arriar após tanto furor
Para logo após crescer de novo em tua boca

Recomeçar tudo de novo empinado.
Fazer teu mundo parecer mais bonito,
Tão irreal, quanto impossível ser iluminado,
Nesse prazer tantas vezes repetido, ao infinito...

QUAL A DIFERENÇA?



(by jan)

Certa vez indaguei à um amigo: Qual a diferença entra a atriz e a meretriz?
Ele respondeu-me, após longa reflexão: "Não sei!"
Então, não antes de dizer-lhe que nunca fui expert em prostitutas, porque não achei o meu no lixo e que não sou moralista, respondi o quê penso sobre o assunto: Hoje em dia, com raras exceções, nenhuma ou muito pouca diferença, entre elas, existe! Mas houve uma época, amigo, em que a meretriz se negava a beijar a boca de seu cliente e declarava: "Minha boca foi feita para beijar o homem que amo!". Essa é ou será a diferença! Aliás, na verdade, a meretriz sempre foi uma boa atriz. Talvez, seja por isso...
Será que haverá alguém com suficientes argumentos que possa discordar?
Não creio!
É uma pena que a mediocridade; a banalidade; a falta de respeito por si própria; a não valorização de seu próprio corpo, sua exibição na mídia, ao exagero, por quaisquer reais, euros ou dólar; a falta de moral e ética atingiu todos os setores da sociedade, principalmente a mulher atual, seja ela meretriz ou atriz, infelizmente!
Houve, no mundo, uma inversão perigosa dos valores éticos e morais!
Mas, eu ainda creio que existe a MULHER, a fêmea, a mãe que pode fazer tudo o que as supracitadas fazem sem a ambição pelo dinheiro, apenas por amor ao seu homem, sem cobiçar coisa alguma a não ser felicidade e amor, únicos sentimentos entre o homem e a mulher que não têm preço.

PREFIRO O AMOR...




(by jan)
Perguntei ao meu espelho,
Olhando-o bem sério,
No fundo dos seus olhos,
Com toda a minha autoridade:
Qual a diferença diga-me,
Com bastante seriedade,
Entre o amor e a amizade?
Fala-me, somente a verdade!
Qual deles é mais sensível,
Qual deles é mais seguro?
E ele olhando-me respondeu:
Ambos são sensíveis,
Ambos transmitem bastante segurança,
Só dependem de quem os sentem.
O amor nos faz voar nas asas da imaginação,
Faz-nos viajar e muito sonhar.
A amizade nos faz retornar ao chão,
Nele fincar os pés, racionalizar.
O amor é diferente, quando nasce,
Vem cercado de muito carinho,
Ele é pura emoção e menos razão.
Na amizade, o carinho é cuidado,
É emoção contida, com mais razão.
Ambos devem ser cultivados,
Com bastante respeito
E enfeitados de babados,
Com muita alegria e nenhuma tristeza.
Ambos são verdadeiros,
Mais o amor é muito mais, pois além da cumplicidade,
Que na amizade se faz bastante presente,
Nele se encontram, também, com grande facilidade,
Ressaltados o companheirismo e a amizade,
Mas para ficar diferente de tudo de bom que a amizade nos dá,
Deus antes do amor inventou a paixão,
Que nela trouxe grudado o danado do tesão,
He, coisa boa sô!
Deu-Lhe mais sinceridade,
Enfeitou o coração e foi aí que nasceu
A grande diferença entre um e outro,
Pois somado a tudo isso,
Deu ao amor mais felicidade.
E permitiu àqueles que o sentissem,
Que se pertencessem, para sempre!

MEU MACHO ADORADO...




(by jan)

Ele surgiu na minha vida,
Quase ao apagar das luzes,
Louro, lindo, saudável,
O macho dos meus sonhos:
Educado, carinhoso, afável.
No princípio foi uma guerra
A família nada entendeu,
Como pode acontecer isso de repente,
Se até esse assunto ele sempre repeliu?
O amor não tem explicação, acontece!
Seja com a fêmea ou com o macho mais viril.
Felizmente, confesso, eu amei esse macho lindo,
Amor da minha vida, meu amigo,
Fiel companheiro que dia e noite me ronda,
Como se fosse uma protetora sombra.
Pensaram que, nessa idade, eu virei viado?
Tomem vergonha nessas caras, seus descarados,
Nesses versos que eu faço, emocionado,
Eu falo é do Júnior, meu cãozinho muito amado!

VIVA A MULHER BRASILEIRA!




ATÉ QUE ENFIM!
(by jan)
Todos que me conhecem sabem que eu sou um ferrenho, exagerado, pertinaz FEMINISTA. Orgulho-me disso! Defendo o feminismo e a feminilidade com unhas e dentes. A mulher, para mim, é sem dúvida alguma, o ser mais perfeito criado por Deus e, se algumas, em algum momento, se perdem no caminho isso não nos impede de continuar respeitando-as, observando-as, admirando-as, endeusando-as até, sempre.

Hoje, finalmente, fico feliz de poder sentar-me em frente ao PC e escrever esse modesto texto para comemorar a grande vitória deste ente, deste ser perfeito, por tanto tempo ignorado e desrespeitado, em nossa Pátria: A MULHER BRASILEIRA.

Vivemos um momento único e especial, que nos orgulha como HOMEM, feminista e defensor da mulher: Poder ver uma representante feminina, nascida na classe média, que conseguiu estudar com dificuldade, militou na política estudantil e que, tendo sido presa na escuridão dos porões da ditadura militar, quando a combatia, apesar do seu imenso sofrimento, das perseguições, dos castigos que sofreu na prisão (todo tipo de tortura física, palmatórias, choques elétricos, fome, isolamento, vexames morais, constrangimentos) conseguiu vencer todas as vicissitudes da época. Ela, sim, poderia ser uma pessoa rancorosa, mas não foi e nem é, e, mesmo sendo mulher em território machista, levantou a cabeça, partiu para a luta e com denodo galgou os mais altos escalões, do governo atual, até ter sido escolhida, por nosso Presidente, como lídima representante desse governo, por pura competência, como a primeira mulher a ser lançada candidata à Presidência da Nação Brasileira. Esperemos que os covardes de plantão, tão adorados pela maioria da Imprensa Marrom, a chamada PiG, associada aos políticos que protegem seus interesses, não a destruam com as calúnias que constroem a cada dia, por falta de argumentos meramente políticos e de interesse nacional, tão somente para acalmar suas idiossincrasias e suas incompetências.

Talvez ainda seja cedo para se formar um juízo de valor sobre o que será o seu governo, se for eleita, mas de uma coisa, temos certeza, a democracia que já vinha sendo consolidada em nosso país, pós ditadura, acaba de se consolidar definitivamente e marcar mais um tento, ao banir o machismo, para sempre, do nosso solo, possibilitando que homens e mulheres marchem em direção ao futuro, de braços dados, pois ela, a nossa jovem democracia, provou e nós também, sem dúvida alguma, que somos mais confiáveis, grandes e definitivos esteios para a consolidação do progresso do Brasil. Estamos, portanto, todos nós, homens e mulheres, de parabéns, mais uma vez, e gratos a Deus por retirar do ostracismo as mulheres brasileiras e dar-lhes a oportunidade maior de provarem que, além de boas filhas, esposas e mães, são, também, úteis à nossa Nação e estão prontas para servi-la em quaisquer instâncias, desde às mais humildes, à mais importante, com capacidade, coragem, honestidade, competência, altruísmo, responsabilidade e patriotismo. Parabéns, portanto, mulheres brasileiras! Nós homens nos orgulhamos de tê-las ao nosso lado, agora muito mais, porque somos ambos PROTAGONISTAS, neste país maravilhoso. jan

Alma-Poeta: Momentos

AOS MEUS AMORES
(by jan)

E agora, que o fim está perto,
Então, eu enfrento a cortina final
Que se fechará no palco onde brilhei.
Querida, eu lhe direi toda a verdade:
Poderia ser qualquer uma delas,
Inclusive você, meu amor.
Vou lhe contar essa minha história,
Da qual tenho certeza,
Mas você ainda não!
Eu vivi uma vida plena,
E foram ótimos todos os meus momentos.
Eu viajei por todas as estradas,
Todos os mares e oceanos,
Conheci inúmeras e belas mulheres
E foram muitas, em diversos momentos.
Entretanto, mais,
Muito mais do que tudo isto,
Eu, bem ou mal, fiz do meu jeito.
Erros eu cometi diversos,
Arrependimentos, eu tive poucos!
Mas, mesmo assim,
Alguns eu poderia mencionar, sim,
Por que não?
Só os fiz, porque tive de fazê-los,
Foram inevitáveis, não pude contê-los.
Tudo que fiz, eu sei, não tem isenção,
Por que planejei, premeditei cada caminho,
Talvez, por isso, eu não mereça perdão,
Cada passo que dei foi cuidadoso, sozinho.
Ao longo da estrada, algumas vezes,
Errei mas não fui maldoso.
Entretanto, espero que entenda,
Pois mais, muito mais que tudo isso,
Tudo que fiz, fiz do meu jeito.
Sim, houve vezes, tenho certeza,
Que você soube e, por isso, compreendeu
Quando dei um passo maior do que podia.
Mas, quando eu passava por tudo isso
E quando pairava a mínima dúvida,
Eu a guardava, para mim mesmo
E ficava calado, emudecido.
Eu passei por tudo e fiquei de pé,
Jamais, reclamei da vida que levei,
Porque, quando fiz, fiz do meu jeito.
Eu amei, sorri, sofri e chorei,
Nos tempos de fartura
Ou nos momentos de crise,
Quando tive muitas perdas no caminho.
Entretanto, quando o sofrimento,
Fez de mim um prisioneiro solitário
E desapareceu com meus amores e carinhos,
Eu suportei tudo sozinho, sem abatimento.
Agora que as lágrimas estão acabando,
Acredite! Eu acho tudo tão divertido,
Ao pensar que fiz todas aquelas loucuras
E posso dizer, porque não sou tímido,
Não, não eu, eu não!
Apenas, tudo que fiz, fiz do meu jeito,
Pois o que é um homem,
Se não é tudo o que ele faz,
O que ele cria e não o que ele tem?
Mas, se não foi ele mesmo quem fez,
Então, se ele não fez nada,
Ele não é nada, não é ninguém,
Para dizer as coisas que ele sente,
Sua palavra, não vale nada,
É de quem se ajoelha se agacha!
A minha história minha amada,
Você a encontrará, nas letras que desenhei
E nelas você verá se desejar,
Que é tudo diferente do que pensa
Pois, mostro tudo que suportei,
Todas as pancadas que tomei da vida
E tudo isso também é meu testemunho,
De que tudo que fiz, eu fiz do meu jeito!
Como pode ela, agora, querer o impossível,
Ser a primeira, a única ou a última
Se, tantas antes, existiram
E continuarão a existir, assim espero,
Sobrevivendo envoltas em minhas túnicas,
Correndo no meu sangue, dando-me vida,
Porque é só assim que posso querê-las,
Amando-as, apenas, na minha saudade,
Por minhas memórias, agora, alimentadas!

Alma-Poeta: Momentos

Alma-Poeta: Momentos

TEU GOZO SOLITÁRIO...

(by jan)

Goza!
Goza muito,
Muito mais querida!
Não, não para, por favor!
Encurta essa distância,
Que insiste em nos separar.
Masturba-te por nós, por enquanto.
E nesse delírio solitário,
Faze de mim tua inspiração,
Grita meu nome nessa hora.
Enquanto nosso dia,
De nos amar ao vivo, não chegar.
Portanto, goza, goza muito,
Muito mais compulsiva, agora!

Gozaste meu amor?
Agora relaxa, deita e dorme,
Dorme em meus braços, exausta,
Sem querer mais acordar!
Mas se, por acaso, isso acontecer,
Descansada, recomeça a te tocar,
Lentamente, bem devagar,
Provoca-te de novo, assim, gostosa!
Faze-a pulsar, voltar a fremir, delirar
Pensa só em mim!

Vem,
Vem querida,
Vem, comigo, gozar de novo!
Fecha os teus olhinhos
E busca-me, nessa hora,
Procura-me em tua mente,
Sente-me no teu prazer,
Pensa no que eu poderia te dar,
Se ao teu lado eu estivesse,
Encontra-me na tua solidão,
Busca-me nas tuas carícias.
Imagina que isso está acontecendo,
Beija o meu corpo todo, ama-me,
Delira como se estivesses em meus braços,
Não te sintas mais sozinha
Sente como se ao meu lado estivesses,
Cavalga-me, neste sonho bom
E cria em mim o teu ninho de amor!
Mais uma vez, gozemos juntos!
Engole o teu gozo,
Põe-no todo em tua boca,
Com os dedos que te tocaste
Aspira essa seiva que saiu de ti,
Como se de nossas almas, houvesse brotado!
Retira-a do interior da tua fenda
Como se a retirasses de mim
E, só pra mim,
Goza muito, muito, muito mais
Chama-me nessa hora!
Grita o meu nome: "jan" e desfalece!

LOBOS DO MAR


(by jan)

Na época, eu era um dos mais jovens tripulantes do navio “Lóide América”, um cargueiro da Cia. Lóide Brasileiro (PN). Navegávamos em direção a New York, em minha quarta viagem para aquele país. A mais ou menos trezentos e sessenta milhas náuticas daquele porto, fomos surpreendidos por um rabicho de ciclone, o “Donna”, que devastava a periferia daquela cidade, numa velocidade superior a duzentos quilômetros por hora. Até então, eu jamais havia visto algo parecido ou sentido toda àquela violência. O mar, enfurecido, parecia enlouquecido. Aquele forte vento formava ondas com, aproximadamente, quinze metros de altura ou mais, como se fosse engolir a embarcação. Durante muito mais de 30 horas passamos o horror daquilo tudo, tentando nos manter em pé, pois o navio adernava, para um bordo e outro, a todo o momento, sucessivamente, sem parar. Foi quando após um balanço de 45 graus, felizmente, nosso corajoso, competente e destemido Comandante, assumiu o lugar do marujo na roda do leme, e decidiu tentar desviar o navio de rumo, a fim de pegar mar e vento favoráveis pela popa o quê, penso agora, talvez melhorasse a navegabilidade. O navio teria que virar a proa para a África, e isso exigia uma manobra de grande perícia, pois podíamos ser surpreendidos por uma gigantesca onda, do lado de bombordo que, certamente, nos faria girar no próprio eixo e em seguida afundar. Foi um milagre de Deus que nos trouxe de volta e que me inspirou, agora ao recordá-lo, contar esse fato heróico, abaixo, na forma de poema épico:

Lobos do mar, sob forte tempestade:
O homem, seu navio e o mar bravio...
(by jan).

Singras presunçoso, águas revoltas,
Sem te importares com a tempestade,
Que nos açoita e nos preocupa,
Como se, dela, medo não tivesses.
De forma insana, potente, mergulhas corajoso,
Em ondas violentas, profundas,
Que se arremetem, alavancadas,
Contra o passadiço e afogam o tijupá.
Enquanto eu te observo emocionado,
Meu sangue corre gélido nas veias.
Assim, segues em frente, displicente
E neste afundar proa e rasgar ventos,
Continuas tua luta, contra a procela, indiferente,
A arrancares gemidos de tuas cavernas,
Que ecoam em meus ouvidos,
Como se fosses quebrar, partir ao meio.
Meu velho e bom marinheiro,
Finalmente agora, sabes muito bem,
Que não és mais jovem,
És sobrevivente de uma guerra mundial.
Mas, sem te importares com a idade,
Insistes em lutar com galhardia, companheiro,
E eu, conhecedor de tua compleição frágil,
Compulsoriamente te sigo,
Observando-te, preocupado contigo,
Tu me fazes sentir saudade, confesso:
Neste momento crítico,
Da segurança do meu chão amigo.
Para que, com dignidade,
Desta nos livremos logo,
Tentarei, contudo, demonstrar-te
Que também sou corajoso,
Fingirei que nada sei e de nada entendo.
Como se nada de anormal estivesse acontecendo,
Continuas a te arriscar, arfas, gemes,
Arrancas de tuas entranhas gritos,
Balanças, adernas, sofres, estremeces,
Parece mesmo que vais rachar ao meio,
Fazendo meu sangue correr mais gélido nas veias
E meu coração disparar como se explodir pudesse.
Felizmente para nós, nessa luta de titãs,
Continuas a desatar os nós,
Desse nosso infeliz destino,
Meu valente, destemido e intrépido marujo,
Sem te importares, repito:
Que absurdo, com tua longa idade!
Açoitado pelo rabicho desse ciclone o “Donna”,
Lutas para sobreviver e nossas vidas salvar.
À matroca, desesperado, mas intrépido,
Balanças de boreste a bombordo,
Como se estivesses sem rumo,
Perdido no meio do furacão,
Ao sabor de ondas cada vez mais violentas,
Parece que vais afundar na maresia.
Enquanto penso que sofres, neste mar furioso,
Sob a força deste vento arrasador
Que aumenta, cada vez mais, a altura das ondas,
Ao invés, lépido flanas, voas como folha de papel,
Solta, balançando na ventania,
Varrida por Deus do teu convés.
Contigo aprendi, amigo, nestes anos todos,
Em que juntos convivemos,
Que quando finges ser jovem, como agora,
Na verdade estás em dificuldade
E é por isso que, egoísta,
Perdoa-me, eu temo por nós!
Sou humano, não sou de ferro,
Meu arcabouço, diferente do teu,
É revestido de carne e osso e não de aço,
Não enverga, não dilata, apenas sangra,
Sofre, chora, geme, treme covardemente,
Como agora, confesso: Assustado temendo a morte!
Entretanto, tu não, maravilhoso irresponsável,
Continua desvairado, audaz marujo,
Arremessando-te contra as ondas,
Fazendo-me sentir medo, ficar apavorado!
Vendo-te, assim, corajoso,
Sobre e sob esse mar bravio,
Ao perceber a proximidade da morte,
Estremeço, sinto meu sangue congelar nas veias,
Assusto-me com toda essa tua valentia.
Parece um admirável louco, obstinado,
Ao enfrentares a forte ventania
E nesse momento, nem imaginas,
Porque sendo um monte de ferro velho, não raciocinas
E por isso não sentes tudo que sinto agora,
O tanto que temo por ti e por nosso destino.
Meu velho amigo audaz lobo do mar,
Não penses que só porque foste feito de forte aço,
Podes enfrentar impune a força da mãe natureza,
Que está tudo bem, que mandas no pedaço.
Não te iludas valente, assim poderás nos destruir!
Percebeste meu velho lobo do mar,
Mais uma vez, a onda passou batendo violenta,
Cobrindo o passadiço, alagando o tijupá,
O que me faz, sob intenso pavor, te indagar:
Afinal, quando isso tudo acabará?
Assustados, todos nós, como tu,
Velhos e novos lobos do mar,
Ajoelhamos, rezamos e envergonhados de ti,
De toda essa tua valentia, nos escondemos,
Para não te demonstrar o nosso medo.
Egoístas, não queremos que saibas
O que padecemos e o quanto tememos o pior.
Abatidos, preferimos que penses
Que, como tu, somos todos corajosos.
Para que continues fingindo que és forte,
E que não zombes desse nosso destino cruel,
Eu prometo: Fingirei que creio em ti
E quem sabe, assim, consigamos ambos, espantar a morte!
Contudo, por favor, tem mais cuidado companheiro,
Tua dilatação, na amurada, aumenta a cada instante.
Urge que lutemos para sair desta, uma vez mais.
Precisamos ter coragem,
Antes que seja tarde demais,
De reafirmar que, como tu,
Também somos parte deste mar,
Açoitado por este vento, insano,
Mesmo sabendo que aqui e agora,
És o único, o verdadeiro lobo do mar
E, por isso, podemos e devemos em ti,
Infeliz e compulsoriamente, confiar,
Acreditar que tu nos fará sair desta,
E que Deus nos protegerá!

ECOS DE AMOR NO TEMPO


(by jan).

Se duzentas vidas eu tivesse
E contigo todas as duzentas vidas eu vivesse,
Não haveria quem, nossa felicidade, impedisse,
Se a este imenso amor eu sobrevivesse.

Mas se este amor não resistisse,
Viver, duzentas vidas, plenamente,
Certamente, Deus, aos teus encantos, permitisse,
Seduzir-me definitiva e eternamente.

QUANDO TE TOCAS,,,


(by jan)
O teu tesão, me desperta à noite, quando ouço os teus gemidos, e sinto que o teu prazer, vem da ponta dos teus dedos, quando te tocas.
Esse som alucinante
do teu gozo em profusão,
enlouquece-me de paixão.
Nesse momento,
minha verga enrijece,
meu coração acelera,
perco o sono
e a concentração.
Meu desejo é de voar
sobre o teu corpo,
que acaba de fremir
e fazer-te gozar de novo,
sugar onde antes te tocavas,
tornar esta noite infinda
porque sei que és insaciável.
Sôfrego eu também sou ainda,
por isso te quero assim, adorável
fêmea, voraz criança..
Amo-te mulher!

ESPERAR-TE-EI NO CÉU


(by jan)


Esperar-te-ei no céu,
quando eu partir dessa para melhor,
levando-te em minhas retinas,
para jamais esquecer-te,
pois jamais deixarei de te amar.

Levarei, também de ti, a saudade comigo,
mas deixarei o meu beijo especial,
no teu corpo todo e muito mais,
bem abaixo do teu umbigo,
na fonte dos meus prazeres.

Foste em minha vida, meu açúcar, meu sal,
a mulher que sempre desejei,
a fêmea que aqueceu minha alma,
enlouqueceu-me os sentidos
e da qual jamais esquecerei.

Quero, ao chegar no paraíso,
sentir, no meu corpo, o teu cheiro,
grudado em mim, para sempre,
odor maravilhoso, que me invadiu por inteiro,
penetrou-me as narinas e nelas ainda permanece.

Quando invadiste as janelas da minh’alma,
ao vislumbrar-te, gravei teu semblante,
que marcado ficará em minha memória.

Por isso, vou levar-te em minhas retinas,
assim que meus olhos se fecharem para sempre.
porque és a parte mais importante da minha história.

Jamais poderei esquecer-te,
Não posso, não devo e não quero,
espero ser o primeiro, o único a receber-te.

Deverei estar atento, quando chegar tua vez,
ao atravessares a porta do céu,
onde estarei, emocionado, te esperando.

Quero abraçar-te, beijar-te
e aconchegar-te em meus braços,
pois serás minha para sempre,
porque acredito em Deus
e numa vida, além da morte!

SEM MEDO DE SER FELIZ



Homem, criança, emoção
(by jan)
Quero viver na emoção,
das batidas do meu coração.
Quero ser totalmente emotivo,
vibrar com toda a paixão,
sempre que houver motivo,
sem disso sentir vergonha.
Quero sentir isso no peito,
molhar com lágrimas a fronha,
deixar meu corpo com efeito,
viver a beleza do momento,
com o mais puro sentimento.
Dizer que homem não chora
e que, também, não implora,
é não saber que ele sente,
o quê sente toda gente.
Afinal, eu sendo, ainda, criança,
como todo homem é,
independente da idade,
em mim mora ainda a esperança,
de, um dia, eu ser feliz.

AINDA QUE...


(by jan)
Ainda que eu sonhe o impossível,
Que eu sorria sem ter motivo,
Que eu cante para disfarçar o meu pranto,
Continuarei a afirmar que a felicidade existe!

Ainda que eu acredite, que algumas vezes fui traído,
Que eu goste tanto e não seja correspondido,
Que eu jamais seja compreendido,
Continuarei a acreditar que o amor existe!

Ainda que o sol, nem sempre me aqueça,
Que a brisa se transforme em furacão,
Que a chuva caia, agressiva, sobre o chão,
Continuarei a admirar o esplendor da natureza!

Ainda que eu conviva com tantas dúvidas,
Que eu me perca em tantas incertezas,
Que eu tenha que viver nessa eterna busca,
Continuarei a agradecer à Deus por minha vida!

Ainda que eu nunca mais te veja,
Que eu tenha que parar de te falar,
Que o teu corpo nunca mais seja meu,
Continuarei, ainda assim, a te amar!

AMO-TE MULHER!


(by jan)

Sem você eu não existo
e nem insisto!
Se Deus fez um ser melhor
Do que a mulher
O que eu duvido,
mesmo que para Ele nada seja impossível,
com certeza não nos deu ficou com ele!
Graças a Deus!
Seria difícil para mim, um pobre mortal
resistir a um ser melhor, impossível,
do que a mulher essa imortal,
nossa santa protetora
que tanto amo, essa doçura!
Só sendo Deus mesmo,
para resistir a tal loucura...
Já é felicidade demais ter essa deusa ao meu lado
Alguém em sã consciência
poderá contradizer-me?
Sobre a mulher e porque eu a amo tanto
e dela tanto necessito
ficaria a vida toda falando e seria ainda pouco!
Só de suas qualidades, ao defini-las todas,
perdoem-me, eu ficaria louco!

QUE DELÍCIA!


(by jan)

Foi assim que pronunciaste
o teu prazer, ao senti-lo tão intenso,
e ao demonstrar o quanto gostaste
da minha ousada tríplice carícia.
Ao sussurrares aquele gemido,
antes tão contido,
como se fosse um delicado lamento,
ao meu ouvido,
realizaste um sonho meu, naquele momento,
o de possuir-te definitivamente
e fazer-te gozar, após longo tempo, intensamente.

Ao beijar tua flor
que se abriu inteira para mim,
ao vislumbrar aquela deusa,
no meio das tuas coxas,
exibindo aquele lindo botão,
eu voraz como um zangão,
diante daquela maravilhosa visão,
suguei-a, então, bebi do teu mel
e foi assim, acredita, que me senti no céu!

Garota, quando vi todo o teu corpo arrepiar,
como que atingida por uma centelha divina,
ao morder e lamber o teu pescoço e ombros,
permitiste-me descobrir que é assim
e só assim, que devemos nos amar,
porque és clitórica, e a grande verdade
é que só essas privilegiadas criaturas,
gozam, como gozaste, com tamanha intensidade!

Tu é que és, toda, uma verdadeira delícia,
da cabeça aos pés, libera-te, aproveita, querida,
sem pudores ou receios, entrega-te!
Nesse momento mágico da tua vida,
deixa crescer, novamente,
essa fantástica mulher
que existe em ti, minha vida!
Amemo-nos de todas as formas e maneiras!

Permita-me testar, mais uma vez,
todo o teu potencial,
nos lençóis da nossa cama,
penetrar todos os teus recantos,
até aqueles, os mais recônditos,
onde escondes, com certeza, bem guardado,
o manancial do teu contido prazer,
soltar toda a tua emoção, definitivamente,
amar-te, então, por toda a vida, intensamente.

És a mulher dos meus mais ternos sonhos,
aquela que trago gravada no meu peito
e em meu, privilegiado, pensamento,
onde permaneces aprisionada,
de todos e de tudo protegida,
há tanto tempo escondida,
da temida calúnia, preservada,
a maior inimiga do amor.
És a mais gostosa, a mais desejada,
a mais difícil, a mais proibida
e, por isso mesmo, a mais amada!

Quero-te para sempre ao meu lado,
cuidar de ti, da tua vida,
zelar pelo teu nome, pela tua moral,
te dar o conforto que mereces,
fazer-te vibrar, sobre e sob mim,
para que todos te respeitem,
porque és muito mais, és assim,
essa delícia que um dia conheci
e que jamais esqueci!

QUEM SOU EU?

(by jan)
Jamais me fales de razão, não me peças coerência,
Não me cobres lógica, não me cobres nada, não é necessário.
Conscientiza-te! Eu sou a mais pura e total emoção!
Tenho razão e motivações próprias,
Porque antes sou movido pela paixão.
Essa é a minha religião, é a minha essência.
Não meças meus sentimentos,
Não tentes compará-los à coisa alguma.
Deles sei eu e meus fantasmas,
Eu e meus medos, eu e minha alma pura.
Eu sou tudo e não sou nada, dependo de como me sentes!
Tua incerteza me fere, mas não me mata, faz-me apenas sofrer.
Tuas dúvidas me açoitam, mas não me deixam cicatrizes.
Não me fales de nuvens, eu sou o Sol, eu sou a Lua!
Eu sou o fogo e o gelo, sou o calor e o frio,
Ás vezes suaves, muitas vezes mortais!
Não percas tempo contando poças d’água, elas são coisas mínimas.
Eu sou o mar profundo, intenso, violento, eu sou passional!
Não exijo prazos, nem datas, sou eterno, atemporal.
Não exijo condições, sou absolutamente incondicional.
Não tentes me explicar, eu apenas aconteço,
Sem hora e ordem, em algum lugar, em qualquer local!
Vivo em cada molécula tua, sou todo e sou uno!
Tu não me vês, mas me sentes.
Estou sempre presente na tua solidão
E mais ainda em teu sorriso, na tua alegria.
Poderás viver ou morrer sem mim,
Mas, jamais sobreviverás sem mim.
Eu sou o começo e o fim, não sou apenas um meio.
Sou a razão que a própria razão desconhece!
Tenho milhões de nomes em vários idiomas, inúmeras definições,
Algumas imperfeitas, outras certas, apenas lógicas.
Muitas com motivações próprias, pessoais.
Algumas corretas, outras totalmente erradas, precipitadas.
Apesar de saber que sou tudo e não sou nada,
Sei que sem mim o tudo é nada!
Sou o anoitecer e o amanhecer!
Sou Fênix, renasço das cinzas!
Sei quando tenho que morrer, porque sei quando irei renascer!
Mudo protagonista, jamais serei intérprete, mas serei história.
Troco de cenário, mas não de roteiro.
Sou música, ecôo, balanço, reverbero!
Sou fogo, queimo, destruo, incinero!
Sou água, afogo, invado, inundo!
Sou bondade e sou maldade, prazer e dor,
Felicidade e infelicidade, desejo e repulsa,
Alegria e tristeza, força e fraqueza, coerência e incoerência.
Sou paradoxo, não tenho preço, sou caro e barato,
Algo indefinido, indefinível, indescritível, imensurável, único.
Sou platônico ou total!
Sou tempo, sem medida, sem marcações
Sou infinito, eterno, indecifrável, imensurável!
Sou absoluto e abstrato, sou droga que cura e mata,
Sou vício, sou vida, sou morte!
Sou clima, proporcional à minha fase!
Sou vento, arrasto, carrego!
Sou furacão, destruo, devasto, arraso!
Mas também sou tijolo, massa, concreto, recomeço e reconstruo!
Sou cada estação do ano, no apogeu e na glória!
Sou teu problema e tua solução!
Sou teu veneno e teu antídoto!
Sou tua memória e teu esquecimento!
Sou teu reino e teu altar!
Sou teu trono, às vezes prisão!
Sou teu abandono e tua liberdade!
Sou tua luz e tua escuridão, teu desejo de ambas.
Velo pelo teu sono, mas também o roubo e te acordo como pesadelo!
Sou tua tranqüilidade e teu desespero!
Eu poderia continuar me descrevendo.
Contudo, creio, já tens uma idéia de quem sou.
Muito prazer! Tenho vários nomes,
Pensaste que eu fosse Deus todo poderoso?
Não, não sou! Sou, apenas, uma partícula que Dele emana,
Eu sou o amor, antes paixão,
Sou a própria paixão que, em ti, ainda vive.
Eu sou o amor da tua vida...

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

AMOR VIRTUAL


(by jan)

Nunca te vi,
Jamais, sequer, toquei no teu corpo,
Mas, mesmo ao longe, te sinto!
Não te olhei, ainda,
Nem nunca me vi no brilho dos teus olhos,
Nem provei do gosto da tua boca,
Mas ouvi a tua voz doce e delicada,
Soar em meus ouvidos, como música,
E nela encontrei toda a ternura que eu procurava,
A delicadeza que eu sempre almejei numa mulher.

Por isso, eu te quero, querida!
Mesmo sabendo que será difícil te ter,
Ousado, como sempre,
Pois, acredito em mim,
Sem receio, partirei ao teu encontro,
Para buscar-te ao longe,
Trazer-te, aconchegar-te em meu peito,
Porque creio que nada é impossível!
Mesmo sendo o nosso amor virtual,
O quê me importa?!
Só será assim por pouco tempo!
Meu corpo já clama pelo teu
E o teu implora pelo meu!
Não há mais como impedí-los
De se penetrarem,
De se fundirem, definitivamente,
Pois, na verdade, já nos amamos
E nada mais nos deterá,
Nem essa distância
Que insiste em nos separar.
Deus há de nos ajudar!

NO MEIO DAS TUAS COXAS

(by jan)

Lembro-me agora, com prazer:
Sem que eu precisasse te implorar,
Foste, entre todas, a mais generosa.
Ao acolheres, carinhosamente, a minha boca,
Naquela deusa no meio das tuas coxas.
Homenageando-te e dignificando-te,
Ajoelhei-me, como se eu implorasse aos céus,
Numa posição de beato cristão,
Eu a adorei, em minha língua, com paixão.

Naquele momento,
De inesquecível êxtase,
Ao vivenciar aquele imenso prazer,Fiquei cego e surdo, não via
E nem escutava mais nada,
Mas sentia tua linda fenda em minha boca ,
Ao sugar todo o prazer que, dela, espargias
Com uma alegria imensa, por saber
Que eras minha e à minha vida pertencias

Imortalizei-a, também!
Ao adorará-la como uma deusa,
Quando a descobri no meio das tuas coxas,
Onde naquelas ninfas sempre existiu,
Sem eu saber o quanto ela era importante
E o tanto que representava em minha vida,
Por tê-la tantas vezes desejado

DESCULPA-ME POETA!


(by jan)

Conheci Vinícius na França.
Lá, cônsul da minha pátria
e o melhor da minha lembrança.
Aqui, poeta do “Pátria minha”.
escrito, longe do seu solo, ainda no exílio,
por quem chorava, ao lado do filho.
Poema do chamado poetinha,
(pelo povo, como pode?)
Codinome que se contradiz
e nem por carinho se explica,
para quem a ele se aplica.
Isso é uma grande falta de respeito,
com quem para todos abriu seu peito,
toda sua alma e todo o seu coração.
Por quem, por seu país, sua mágoa chorou,
além de lhe doar o melhor da sua emoção
e de longe, sedento em seus versos, brotou
toda a saudade que o machucou.
Dele e de sua amada, no isolamento,
esse Homem cantou todo o seu tormento,
distante de seu país, no vazio do longo exílio,
longe do seu grande amor,
completamente sozinho, naquele frio,
Sem poder em sua “Ipanema”,
sentir seu sol e de seus amigos o calor,
em sua praia querida, em frente a rua,
onde, no bar que freqüentava, anos depois,
aquela “garota” compôs
(“Garota de Ipanema”, que mulher foi mais cantada?)
todos, agora, sabem, sua musa preferida...
Vendo-te e ouvindo-te, eu me rendo!
Agora, sei que não sou poeta, te lendo,
nem sequer pseudo esteta, compreendo.
Desculpa-me, grande poeta, conterrâneo,
minha ousadia, poeta meu, meu predileto!
Dos brasileiros, o que mais respeito,
Prometo-te, querido, nunca mais escrevo!
Minhas pseudo poesias, deixá-las-ei no leito.
Envergonhado, tentarei adormecê-las,
Ou enterrá-las em meus devaneios...
Jamais repita de novo, cada um tem seu estilo!
Poeta não tem estilo, tem inspiração,
para poder voar nas asas da quimera
com todo sentimento e muita emoção...

Só com amarras de amor...

Só com amarras de amor, prende-se um lobo do mar...
(by jan)

Içaste as velas, navegaste no meu corpo
E como se fosses hábil marinheira
Levaste-nos para o leito de um rio de carícias!
A fim de garantir que não perderias o rumo,
Usaste teus braços, como leme, direcionando-nos
Até aportarmos na cama, onde nos desnudamos famintos,
Entregando-nos ao prazer, naquela noite plácida, calma,
Num gozo infinito, tantas vezes repetido, lentamente.
Sem usares cabrestante, espringues, lançantes ou retinidas,
Amarraste nosso barco, com teu carinho, cuidadosamente,
À beira do nosso caís de amor pleno, intenso, desmedido...


Para não retornarmos à realidade, nos beijamos muito,
Despertamos nosso desejo tanto tempo adormecido,
Afastados que estávamos sem razão e sem motivo.
Foi assim que fizemos, daquela noite, a única testemunha
Do nosso amor que, diferente do desejo, jamais adormeceu,
Agora sabemos, ao vê-lo atuar, o quanto é capaz ainda de nos envolver
E, após intensa e demorada tempestade, de nos levar a um caís tranqüilo
De infinito prazer que só sentem aqueles que se amam verdadeiramente,
Habitantes dos sonhos de deuses, seres intensamente apaixonados,
Eros no Olimpo, ao navegar de volta, para os braços de sua Afrodite,
Nas, agora, tranqüilas águas de um amor definitivo, quiçá para sempre!

Alma-Poeta

Alma-Poeta

Ecos de amor no tempo.
(by jan).

Se duzentas vidas eu tivesse
E contigo todas as duzentas vidas eu vivesse,
Não haveria quem, nossa felicidade, impedisse,
Se a este imenso amor eu sobrevivesse.

Mas se este amor não resistisse,
Viver, duzentas vidas, plenamente,
Certamente, Deus, aos teus encantos, permitisse,
Seduzir-me definitiva e eternamente.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

PERFORMANCE...

Prefiro a excitação que sinto!

(by jan)

Foste cruel quando julgaste o que escrevo banal

Sinto que és vulgar e que só gostas do que dizem

Aqueles que invertem os valores de uma forma animal

Por isso, só aceitas o que pensam os que nada sentem,

E vivem todos os momentos da vida de forma vulgar

Não têm sentimentos, não amam, tudo desprezam,

Os amores e as dores, são egoístas, são bem devagar,

Esquecem que nessa vida são bem-aventurados os que amam.

E desgraçados os que desprezam o amor e dele zombam

É nele que o ser humano encontra a inspiração para viver

Para realizar tudo o que brota de seu afortunado coração,

Completamente diferente daqueles que apenas enganam,

Praticam um amor viciado, pelo uso da droga, que os excita

Um amor furado, que não tem sentido, nem nenhuma inspiração,

Que visam apenas uma performance falsa, que apenas os exercita

Prefiro me excitar pelo corpo da mulher, ser verdadeiro, natural

Sozinha?

(by jan)

Está sozinha porque quer,

eu estou aqui mulher!

Não consegue me ver?

Não consegue me ter?

Só se for porque não quer...

Venha me dar prazer!

Venha comigo fazer!

Venha sentir prazer comigo,

nesse seu coito tão contido,

que já está ficando antigo!

Venha ficar comigo!

Venha chorar comigo,

eu também sou seu amigo,

acredite venha querida, logo

De que reclamas, afinal, minha amiga?

(by jan)

Querida, jamais te sintas “um caco”, pois és mulher e só porque és esse ser divino, já linda, és. Uma mulher linda tem o direito e até a obrigação de olhar “por debaixo” ou por cima de qualquer coisa, inclusive porta, à procura do que mais lhe interessa o amor, para sentir ou para fazer. Mas jamais te esqueças de deixar a tua aberta.

Foge das “sombras” que te perseguem. Quando isso acontecer procura refúgio nos braços de alguém, faze amor, muitas vezes, até que as “sombras” se cansem e desapareçam. Fazer amor, com muito tesão, é remédio para tudo, até para afugentar as “sombras” que nos perseguem, porque o ruído do nosso gozo vai com certeza assustá-las, afugentá-las para longe e para sempre.

Quando te sentires “em cacos, retalhada, despedaçada” procura algum artesão da alma ou do corpo – este o mais indicado – aquele que te dará mais tesão e refaça os teus cacos.

A “felicidade” é “um cavalo encilhado” que passará na tua porta e terás que estar atenta para montares nele rapidamente, antes que desapareça na curva do caminho...

Se o provaste e gostaste do “sabor” e agora queres “odiá-lo” prova-o novamente, uma, duas, várias vezes até “enjoar” e quando isso acontecer prova em outra boca o beijo que procuras que, além de sabor diferente, encontrarás mistérios e prazer e sentirás nele amor, paixão, tesão em vez de dor (quem sabe?)

A mulher, “pimenta que arde”, é perigosa mais é a que tem o melhor sabor. E sabor como este não foi feito só para um apreciador. Fuja dos apreciadores ciumentos, inseguros. Procura este homem ele existe e pode estar ao teu lado.

“Malcriada” todas são quando se sentem ofendidas.

Saber “pedir desculpas” é uma virtude que se contrapõe para poder equilibrar a mulher anterior.

“Fazer promessas” e não cumprir só é perigoso quando as fazemos aos santos. Tu és baianinha e disso entendes, melhor do que eu, que sou carioca e, disso, apenas ouvi falar.

Virar “do avesso de novo”, ser “veneno puro”, “pimenta que arde” tudo isso reunido numa só mulher é qualidade de uma bela “potranca” e não defeito – é assim que eles se referem às mulheres gostosas lá nos pampas, com os quais concordo. Qualidades, eu repito, de uma bela “potranca” que ainda não se deixou montar por um exímio cavaleiro que saiba apaziguar, acalmar todo o teu furor uterino, esse tesão, tantos anos, compulsoriamente, acumulado.

A mulher que és, portanto, jamais se permitirá ser um CACO

Uma resposta ao poeta que teve a coragem de, num de seus poemas eróticos, só autorizada a sua publicação após sua morte, declarado "ter um deus no meio das coxas" o que achei ofensivo à mulher, esse ser divino, que consegue a duras penas sobreviver nesse mundo machista, tendo-a subestimado, com o qual não concordo e deploro.


Quem és tu poeta?

(by jan)

Quem és tu poeta

Para declarares ter um deus

Bem no meio das tuas coxas?

A vaidade dominou-te as cabeças,

Ou as perdeste de vez?

Da debaixo, a penduradinha,

Ousaste declarar tamanha insensatez.

A de cima, coitadinha,

Deveras ficou assustada,

Com tal declaração,

Intempestiva, pretensiosa e estapafúrdia.

Foi piada de mau gosto ou foi delírio?

Se não explodiu de tanta empáfia,

Não explodiria, é óbvio, nunca mais

Só publicaram essa sandice,

Após a tua morte (que sorte a tua!)

Logo tu, príncipe de todos os poetas,

Como tiveste a coragem de fazer

Uma confissão como esta?

Só por teres sido quem foste,

De todos um dos maiores poetas,

Te concederemos um desconto...

Não, sem antes, concordares conosco,

Mesmo já tendo partido desta para melhor,

Sem dela poderes mais aproveitar,

Compulsoriamente, te exigimos

Que, aí do andar de cima,

Consertes toda essa confusão,

Que aqui embaixo tu causaste.

Por acaso não sabes ou esqueceste,

Que só sobre a mulher,

Essa maravilha da natureza

Podemos enfim enfatizar,

Com toda a nossa certeza,

Sem timidez, nem medo de errar?

Ela sim e só ela tem

Uma deusa no meio das coxas!

A mais bela quanto mais bela for

Coisa mais linda e mais gostosa,

Que nos faz vagar, voar nas nuvens

Viajar, naquele paraíso,

Quando permitido, é claro!

E nela nos afogar, embevecidos,

Fremir quando a penetramos,

Gozar quando virmos visagens

De tanto tesão, enlouquecidos

E quando, nossa alma, nela, expelirmos

De todas as formas e maneiras possíveis,

Ver miragens, como vês aí,

Nesse deserto espacial em que agora vives...

Que homem de sã consciência,

Poderá comparar o membro dele,

Com uma fenda tão gostosa e quente, como aquela,

Seja poeta famoso, vivo ou morto

Milionário, pobre ou rico?

Onde, todos nós homens,

Poeta, naquela coisa gostosinha,

Situada bem no meio das coxas

Que todos nós, menos cabotinos,

Esgotamos todo o nosso prazer,

Bem naquela, poeta, que subestimaste?

E, depois, ainda, podermos

Ter a satisfação de dizer:

Só tu mulher, que deusa já nasceste,

Nesse mundo de meu Deus e mais ninguém,

Outra deusa, no meio das coxas, tens também!

O que seria poeta de tuas metáforas, hoje?

Pois agora saibas que o sexo a nada se compara...

Como disse Moravia: “O sexo deve ser encarado,

Na vida e na literatura, como algo que não deve

Ser pervertido pela metáfora, mesmo porque

Nada há que se lhe assemelhe ou lhe seja análogo.”

Mas desta vez não precisavas exagerar,

Podias metaforar!

Pois assim, quem haveria

De sobre assunto tão simples,

Como sexo, te entender ou discordar?!

Perdoe-me poeta o neologismo

(metaforar) é que eu odeio sentido figurado!

Prefiro escrever o que sinto

Da forma que todos pobres ou ricos,

Analfabetos funcionais, nossa maioria

Ou não, possa me entender!

Plagiando Rubem Fonseca: Poetas eu lhes imploro não usem a metáfora para exprimir, falar ou escrever sobre sexo, pois não há nada nesta vida que a ele se compare. jan.

UMA HOMENAGEM A POETISA ANA C. POZZA

Definitivamente não permitirei mais, que me chamem de pornográfico. O poema, que resolvi postar abaixo, é de uma senhora poeta, digna e corajosa dama, que honra o seu nome, nada teme e de ninguém se esconde, o que faltou a muitos pseudos machos que só permitiram publicar seus poemas porno-eróticos após a morte ou usaram heterônimos (alguns até usaram três) para fazê-los. Loas a essa dama que, para mim, mal comparando, porque odeio parecer machista, é o Bocage de saias! Além do que não faz uso de metáforas, o que a torna o máximo! Leiam com atenção o seu poema abaixo:

Tirando a roupa...

(Autora: Ana C. Pozza)

Gosto de tirar a roupa
E sentir o teu caralho duro
Enchendo de prazer a minha boca
Deixando-me louca de tesão
Enquanto vou sendo beijada com sofreguidão...

Gosto de tirar a roupa
Virar-me de costas
E oferecer-me por inteiro
Pedindo sorrateira
A tua entrada no meu traseiro.

Gosto de tirar a roupa
E me sentir lambuzada
Inteiramente desejada
Pronta para comer
E ser comida...

Gosto de tirar a roupa
Abrir as minhas pernas
E ficar te sacaneando
Oferecendo a minha vagina quente
Cheia de vontade de ficar molhada.

Gosto de tirar a roupa
E me sentir uma puta
Pronta para ser abusada
Penetrada, amada
Tonta de tesão e dor.

Gosto de tirar a roupa
E sentir as tuas mãos me envolvendo
O teu dedo no meu cuzinho
A tua língua na minha pombinha
E a minha boca no teu pau.

Gosto de tirar a roupa
E de gritar como uma maluca
Com o prazer doidivanas
Que tu provocas no meu corpo
Quando entra em mim ereto.

Gosto de tirar a roupa
E ser obscena
Ser a tua pequena
Ser a tua tarada
Sempre pronta para tirar a roupa...
Autor: Ana C. Pozza

Prefiro a excitação que sinto!

(by jan)


Foste cruel quando julgaste o que escrevo banal

Sinto que és vulgar e que só gostas do que dizem

Aqueles que invertem os valores de uma forma animal

Por isso, só aceitas o que pensam os que nada sentem,

E vivem todos os momentos da vida de forma vulgar

Não têm sentimentos, não amam, tudo desprezam,

Os amores e as dores, são egoístas, são bem devagar,

Esquecem que nessa vida são bem-aventurados os que amam.

E desgraçados os que desprezam o amor e dele zombam

É nele que o ser humano encontra a inspiração para viver

Para realizar tudo o que brota de seu afortunado coração,

Completamente diferente daqueles que apenas enganam,

Praticam um amor viciado, pelo uso da droga, que os excita

Um amor furado, que não tem sentido, sem nenhuma inspiração,

Que visam apenas uma performance falsa, que apenas os exercita

Desempenho que só quem, como tu, gosta porque não tem coração

Oração de amor!

(by jan)

Quando sugo teus mamilos ávidos por carinho,

Vibro e oro ao vê-los intumescidos,

Naquele anseio de um frêmito tesão,

Erroneamente, por alguns beatos, chamado pecado.

Sempre, pela manhã, quando reiniciamos

Nosso embate

Onde sempre há empate,

Ao penetrar tua fenda que me aguarda

Gulosa, ávida para auferir

O que nela será espargido, ungido

Na sensação de um prazer a tanto tempo desejado

Doado, espontâneo, tantas vezes repetido

Nos segundos, minutos, horas, dias, meses,

Quiçá por séculos,

Amém!

Indiferente, felizmente...

(by jan)

Como se fosse uma boca assim vermelha

Com esse botão que a uma rosa se assemelha

Quantas vezes provocaram os meus desejos

De sugar o que nada mais é do que teu grelo

Essa fenda gostosa, tão pequena e mentirosa

Que ao fremir gozava uma mentira cor de rosa

Deixando-me imaginar que nela eu saciava

Uma ansiedade de minha alma boba, escrava

Enquanto a beijava pensando que eras minha

Imbecil, querendo te fazer minha rainha,

Tu sorrias na tua imaginação, zombavas de mim

Fingias sentir-me, gozar, assim maldosamente.

Agora só me resta, à distância, fingir contente

Ao ver que é outro que aquela flor desfolha,

Que é ele agora o enganado e eu, indiferente,

Não sofro mais, ao contrário, felizmente, sorrio de ti, tola!

Soneto de um repentista

(by jan)

Sou poeta repentista e cantador,

Lá das bandas da terra do meu avô.

Tenho a alma de nordestino,.

Canto o meu e o seu destino.

Sou repentista mas da mulher sou cantador

Acredite-me por favor, meu senhor!

Mas há momentos que também sou gozador

Gosto de cantar a vida vivida

E não tristezas que nada dizem,

Nos pobres versos que faço na caatinga,

Pois não gosto de sentir dor.

O que só os pobres de espírito sabem de cor,

Aqueles que nessa vida só têm pudor,

Jamais, gozarão na vida, o gozo do amor...

Resposta para uma fêmea faminta...

(by jan)

Moram em mim, também,

Mais demônios do que deuses,

Principalmente quando leio alguém

Como só tu sabes ser, fêmea faminta

De amor e de prazer, porém,

Mantendo-te escondida, não mintas!

Por que te escondes assim

Sem querer conhecer ninguém?

Vem, vem pra mim!

Tens tanto amor para dar

Onde escondeste a coragem?

Sobe em mim, vem me amar,

Sente, do meu amor, toda a voragem,

Pára, pra sempre, de te podar!

Quero te dar amor e não dor

Fazer-te, até pelos poros, gozar!

Sai desse casulo e vem fazer amor,

Conhecer a fera que tanto desejas.

Vem comigo, vem pecar!

Dar-te-ei todo o amor que esperas

E temor e rumor, se ainda quiseres.

Mas prometo, jamais te darei dor!

Contudo, para isso, é preciso

Que esqueças, por favor,

Que todo poeta é um “fingidor”!

Aquela Pessoa que te disse isso

Foi o Fernando aquele gozador

E o que é pior, todo mundo sabe disso,

Naquele momento, ele não era o poeta

Era, apenas, um pobre homem submisso,

Como todo homem é,

Aos prazeres da mulher

POEMA ERÓTICO

Coisa chata a danada
Da tal de trepada rimada!
Eu falei que era chata, atenção,
Não a trepada, irmão!
Essa é sempre gostosa,
Mas ter que fazê-la rimada,
Isso é que é uma foda mal dada... (hahahaha!)
(by jan)

Fitam-me teus olhos,
De uma forma diferente...
A o vê-los fico sem ar
E a respiração ofegante
Sei que, agora, queres me amar,
Doma essa fera, então, amante,
Que eu estou a fim de te dar, ceder.
Entregar-me aos teus carinhos,
Deixar-te meu suco beber.
Estou cansado de viver sozinho!
Toca-me o corpo querida
Como só tu sabes, nesse ninho,
Onde eu te quero minha vida.
Suga o que dizes, nele, adorar,
Põe-no todo em tua boca
Faz-me nela delirar, gozar
Que eu te farei ficar louca,
Quando em tua fenda entrar,
Para que jamais te esqueças
Que sempre tens que voltar

POEMA PORNO-SÉRIO

Por que dez dedos e só um caraio?
(by jan)

Como dizia meu velho padastro,
Bem baixinho, nos olhando de soslaio:
“Por que Deus me deu dez dedos
E só me deu um caraio?”

Se tivesse feito o contrário,
Eu seria mais feliz
Não seria esse otário!

Sofrendo esperando esse infeliz
Subir para comer minha velha gatinha
Eu não teria que ouvir o que diz

Toda gente, é que eu não tinha...
Pois quem sou eu para dar
Várias trepadas sem parar
Na tua querida avó, coitadinha?

Com dez caraios bem nutridos
Eu livraria o meu ouvido
Das tantas gozadas que me dão
E no pobre coitado do meu caralhão

Já vi que assim estou fudido,
Nada vou conseguir não,
Só com um caraio, estou perdido!

Nem posso pedir perdão
Tenho medo de ser banido
Antes de a velha ir pro caixão.

Pois poderá me levar com ela
Pensando que lá, volta o meu tesão
É muito maluca essa velha
Escondo-me, mas com ela não vou não!

Penso e sinto o amor, assim...

(by jan)

Em amor não existem premissas ou assertivas, não existem psicologias que o definam, esclareçam ou solucionem sua falta ou existência!

Podem existir psicólogos, psicanalistas, “expert”, versados em sexo e em toda a sua complexidade, em seus mistérios, em suas posições, como as do KAMASUTRA – criação de um louco e pervertido francês – em como fazê-lo e praticá-lo. Mas, em amor, não acredito que alguém nele seja versado, especialista.

O amor, é bondade e é maldade, é prazer e é dor, é desejo e é repulsa, alegria e tristeza, força e fraqueza, por ser amor é paradoxo, é incoerência, é algo indefinido e indefinível, é imensurável, é único, não tem tempo de duração, é indecifrável, é abstrato e é concreto, é droga que cura, que vicia, que mata, é presença, é vida, é morte ...

Excetuando-se o amor de mãe, o mais perfeito, o insubstituível, o único incondicional, só os privilegiados o sentem, quando são por ele tocados e, assim, são transformados.

Todo o planeta deseja senti-lo, ao menos uma vez, mas poucos conseguem, só os semideuses, os afortunados...

Creio que, quando o amor não nasce, de primeira (no primeiro toque, na primeira vez que ambos se ouvem, se olham ou se tocam, mesmo que seja até através do pensamento, no auge da paixão) ele dificilmente prospera. E se não prospera não é amor é sofisma. Mas impedir que o tempo o amadureça é contribuir para que ele precipitadamente morra é matá-lo no nascedouro.

Ter um amor, permitir-se senti-lo é um ato de coragem. Só os covardes fogem dele!

O pensamento ainda é a força motriz do universo e nada o substitui, mesmo na vida moderna. Sem motores e foguetes, nele, viaja-se para onde se deseja ir, imediatamente. Vencendo as mais fantásticas distâncias, derrubando as mais terríveis barreiras, combatendo os mais destruidores preconceitos, criando as mais deliciosas fantasias... O pensamento, meu amor, te traz quando te quero, para a minha companhia. Ele é o elo que salva quem se ama à distância...

Eu sou latino, tenho sangue latino, descendo de portugueses e franceses e é assim que penso e sinto o amor... Lutarei por ele custe o que custar e a ele me entregarei de corpo e alma!