Resposta para uma fêmea faminta...
(by jan)
Moram em mim, também,
Mais demônios do que deuses,
Principalmente quando leio alguém
Como só tu sabes ser, fêmea faminta
De amor e de prazer, porém,
Mantendo-te escondida, não mintas!
Por que te escondes assim
Sem querer conhecer ninguém?
Vem, vem pra mim!
Tens tanto amor para dar
Onde escondeste a coragem?
Sobe em mim, vem me amar,
Sente, do meu amor, toda a voragem,
Pára, pra sempre, de te podar!
Quero te dar amor e não dor
Fazer-te, até pelos poros, gozar!
Sai desse casulo e vem fazer amor,
Conhecer a fera que tanto desejas.
Vem comigo, vem pecar!
Dar-te-ei todo o amor que esperas
E temor e rumor, se ainda quiseres.
Mas prometo, jamais te darei dor!
Contudo, para isso, é preciso
Que esqueças, por favor,
Que todo poeta é um “fingidor”!
Aquela Pessoa que te disse isso
Foi o Fernando aquele gozador
E o que é pior, todo mundo sabe disso,
Naquele momento, ele não era o poeta
Era, apenas, um pobre homem submisso,
Como todo homem é,
Aos prazeres da mulher
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