domingo, 13 de fevereiro de 2011

Resposta para uma fêmea faminta...

(by jan)

Moram em mim, também,

Mais demônios do que deuses,

Principalmente quando leio alguém

Como só tu sabes ser, fêmea faminta

De amor e de prazer, porém,

Mantendo-te escondida, não mintas!

Por que te escondes assim

Sem querer conhecer ninguém?

Vem, vem pra mim!

Tens tanto amor para dar

Onde escondeste a coragem?

Sobe em mim, vem me amar,

Sente, do meu amor, toda a voragem,

Pára, pra sempre, de te podar!

Quero te dar amor e não dor

Fazer-te, até pelos poros, gozar!

Sai desse casulo e vem fazer amor,

Conhecer a fera que tanto desejas.

Vem comigo, vem pecar!

Dar-te-ei todo o amor que esperas

E temor e rumor, se ainda quiseres.

Mas prometo, jamais te darei dor!

Contudo, para isso, é preciso

Que esqueças, por favor,

Que todo poeta é um “fingidor”!

Aquela Pessoa que te disse isso

Foi o Fernando aquele gozador

E o que é pior, todo mundo sabe disso,

Naquele momento, ele não era o poeta

Era, apenas, um pobre homem submisso,

Como todo homem é,

Aos prazeres da mulher

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