“Se conselho fosse bom...”
(Um soneto do jan)
Passei por aqui, não te encontrei
Então voltei veloz, voei
Envergonhado de ter procurado
Aquela, por quem jamais fui chamado!
Um homem tem que se valorizar, ter moral,
Para poder ser respeitado, um dia ser amado.
Se isso não acontece, se ele permite, ele vai mal,
Todo incompreensivo deve ser abandonado!
Dá adeus, a esse amor impossível, amigo
Antes que, na vida, outro amor
Te vire as costas e percas seu abrigo!
Se isto acontecer sentirás forte dor,
Por que um homem abandonado
Não é nada, sequer tem algum valor!
Lembra-te e entende que ser delicada,
Educada, como ela, não é toda mulher que é,
Afasta-te! Dá um tempo, conheceste uma raridade,
Deixa-a seguir seu caminho do jeito que quer...
Assim agindo, dar-lhe-ás a oportunidade
De sua vida, tranqüila, poder voltar a viver
Amadurecer, voltar decidida, querer rever
Aquele que, um dia, por não estar preparada,
Cercou-o de desculpa esfarrapada,
Não o assumiu, disse estar muito atarefada.
Sendo assim, que sejas cavalheiro, educado...
Facilita, afasta-te, ela, talvez esteja cansada
De na vida, pelo homem, ser maltratada,
Perdoa, ela se sente desiludida, enganada!
(Mas, quem sabe, um dia, confiante volte, meu velho!)
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